O totem com a inscrição “Sorocaba é do Senhor Jesus Cristo” foi novamente alvo de protesto. Desta vez, a placa amanheceu com um corte sobre o nome Jesus.

A estrutura já havia sido alvo de manifestações como pichações e até chegou a ser coberta.

[img align=left width=300]http://img.cruzeirodosul.inf.br/img/2015/01/08/media/167020_2.jpg[/img]No último dia 16, o Tribunal de Justiça de São Paulo reformou a sentença do juiz da Vara da Fazenda Pública de Sorocaba, José Eduardo Marcondes Machado, que determinava à Prefeitura que retirasse o totem do terreno existente na alça de acesso à rodovia Castelinho. Da decisão cabe recurso ao Superior Tribunal de Justiça.

A instalação do totem na alça de acesso à Castelinho ocorreu em dezembro de 2006, por iniciativa de lideranças ligadas à igreja evangélica. Desde então, o assunto tem sido debatido, gerado controvérsia e polêmica entre religiosos e a própria população, que questiona a existência do marco.

Para Eduardo Bortolossi, presidente do Conselho de Pastores, o ato pode ser classificado como intolerância religiosa. “Nós entendemos que isso não é sinal de protesto e sim de vandalismo. Estamos vivendo um tempo de intolerância religiosa, visto o que aconteceu ontem na França. É inaceitável ver uma coisa dessa acontecendo, pessoas morrendo por isso. Esse totem não é de propriedade do povo evangélico ou católico, mas é como se os cristãos saíssem depredando tudo o que for de outra crença”.

Bortolossi acredita que o ato é, sem dúvida, em repúdio a permanência da placa, após ação ganha na Justiça em dezembro passado. “Vamos fazer uma notificação oficial na Prefeitura para que haja pelo menos uma vigilância no local, porque acima de tudo é um patrimônio que está sendo depredado. Não é possível que não haja uma fiscalização e que nunca se encontre quem faz isso. Resta lamentar”. A manutenção do totem, de responsabilidade do Conselho dos Pastores, será realizada nesta sexta-feira, por uma empresa contratada.

[b]Fonte: Cruzeiro do Sul[/b]

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