Um tribunal coreano deu o status de refugiado a um homem egípcio que, segundo ele, foi perseguido em seu país depois de se converter ao cristianismo.

O homem de 40 anos, identificado apenas por seu sobrenome Ibrahim, fugiu do Egito em 2005, depois de um grupo de egípcios o agredirem fisicamente e exigirem que ele voltasse à sua religião anterior. Essa informação foi dada por um funcionário do tribunal administrativo que não quis se identificar.

Ao entrar na Coréia, o homem pediu ao governo o status de refugiado, mas o Ministério da Justiça negou o pedido, dizendo que havia “falta de integridade em seu testemunho”.

Mas a corte decidiu dar o status de refugiado a Ibrahim porque, se ele voltar ao Egito, não é provável que receba proteção do governo contra a perseguição feita por grupos islâmicos.

Ela também entendeu que o réu apresentou um depoimento discordante por estar esgotado física e mentalmente na hora em que foi interrogado pelo Ministério da Justiça.

A Coréia do Sul juntou-se ao tratado de refugiados da ONU em 1992. Desde então, mais de mil estrangeiros pediram asilo lá por razões de perseguição racial, religiosa e governamental em sua terra. Mas, menos que 10% deles receberam permissão para ficar no país, segundo dados publicados pelo governo no ano passado.

Fonte: Portas Abertas

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