Um em cada 10 cristãos no mundo está sujeito a restrições severas ou vivendo em estado de guerra. E para eles não há sinais de melhora. Pelo contrário: a ofensiva contra a liberdade religiosa, o conflito ideológico e a imposição a outros credos está ganhando força em todo o mundo.

Nos dias de hoje, especialmente nas nações livres, a perseguição assume ares tanto explícitos quanto sutis.

De acordo com o anuário alemão Maertyrer 2007, há 200 milhões de cristãos enfrentando algum tipo de restrição ao pleno exercício da fé, o que, em muitos casos, desdobra-se em situações de discriminação ostensiva e perseguição severa. Este anuário é publicado pela agência de notícias evangélica “Idea”, em parceria com a Aliança Evangélica Alemã e a Sociedade Internacional para Direitos Humanos.

A informação também foi confirmada em um relatório inédito do Serviço de Inteligência Britânico, o MI6, apontando que cristãos em 60 países enfrentam uma perseguição orquestrada, em grande parte, pela rede terrorista Al-Qaeda.

Antes da queda do muro de Berlim e da abertura da Cortina de Ferro a perseguição era facilmente identificada, sendo dirigida e promovida principalmente pelo governo e pelas agências estatais. Foi nesta época que a Portas Abertas surgiu (confira aqui a história do irmão André).

No entanto, desde então foram muitas as mudanças geopolíticas e econômicas. O comunismo entrou em colapso, a ex-União Soviética foi desmembrada, o muro de Berlim caiu, a União Européia vem se consolidando e o mundo assiste a uma polarização perigosa entre os países do oriente e do ocidente.

Uma nova Guerra Santa vem sendo proclamada por organizações terroristas islâmicas como a Al Qaeda, Talebã, entre outras, contra todos os cristãos e as nações do Ocidente.

De acordo com o anuário alemão Maertyrer 2007, há 200 milhões de cristãos enfrentando algum tipo de restrição ao pleno exercício da fé, o que, em muitos casos, desdobra-se em situações de discriminação ostensiva e perseguição severa. Este anuário é publicado pela agência de notícias evangélica “Idea”, em parceria com a Aliança Evangélica Alemã e a Sociedade Internacional para Direitos Humanos.

A informação também foi confirmada em um relatório inédito do Serviço de Inteligência Britânico, o MI6, apontando que cristãos em 60 países enfrentam uma perseguição orquestrada, em grande parte, pela rede terrorista Al-Qaeda.

Antes da queda do muro de Berlim e da abertura da Cortina de Ferro a perseguição era facilmente identificada, sendo dirigida e promovida principalmente pelo governo e pelas agências estatais. Foi nesta época que a Portas Abertas surgiu.

No entanto, desde então foram muitas as mudanças geopolíticas e econômicas. O comunismo entrou em colapso, a ex-União Soviética foi desmembrada, o muro de Berlim caiu, a União Européia vem se consolidando e o mundo assiste a uma polarização perigosa entre os países do oriente e do ocidente.

Uma nova Guerra Santa vem sendo proclamada por organizações terroristas islâmicas como a Al Qaeda, Talebã, entre outras, contra todos os cristãos e as nações do Ocidente.

Diante de tantas transformações, a Portas Abertas tem sido desafiada a diversificar suas formas de atuação.

Mesmo em uma nação livre como o Brasil – onde ao longo de três décadas a Portas Abertas se especializou em recrutar intercessores e mantenedores financeiros para sustentar o trabalho das localidades onde a perseguição é clara e explícita – já é possível identificar tentativas de coibir a liberdade de pregação da Bíblia e a perseguição aos pregadores com ameaça de detenção.

O governo brasileiro já estuda a adoção de mecanismos para restringir as atividades de missões cristãs na Amazônia. Além disso, dois projetos de lei que se propõem a evitar o preconceito contra homossexuais, também possuem regras para silenciar e censurar a pregação da Palavra de Deus.

“Nunca vimos uma ação tão explícita quanto essa no Brasil, sabemos que esse é um fenômeno importado de outros países tidos como ‘livres’, como a Inglaterra e a Alemanha, e como Igreja precisamos resistir a esse ataque do inimigo”, afirma Douglas Monaco, secretário-geral da Portas Abertas.

Sob o manto da tolerância, o ataque à fé absoluta

As faces mais sutis da perseguição religiosa nas nações livres são revestidas sob o manto da tolerância e da igualdade. Basta observar o que aconteceu no ano passado na maior nação protestante do mundo, os Estados Unidos. Os Gideões Internacionais foram proibidos pela Justiça do Estado de Missouri de distribuir Bíblias a crianças em uma escola de Annapolis.

Alemanha, berço do protestantismo, é um exemplo claro de como a restrição à liberdade religiosa ganhou requintes de modernidade. No ano passado, o pastor luterano Johannes Lerle, de 55 anos, foi condenado a um ano de prisão por ter “incitado a oposição ao aborto durante uma pregação”.

Ali também foi lançada, na Feira do Livro de Frankfurt de 2006, a primeira “Bíblia politicamente correta”, que “muda termos como “homens” por “pessoas” e “obedecer a Deus” por “escutar a Deus”, entre outros trechos.

Na Espanha, foi incorporada ao currículo escolar uma disciplina de educação e aceitação a diferentes tipos de família e afetividades, incluindo as homossexuais – projeto que também está em estudo para ser implantado no Brasil.

Na Inglaterra, o bispo anglicano de Hereford, Anthony Priddis, foi processado por ter se recusado a empregar um homossexual declarado, depois que lei semelhante a esta que está para ser votada no Senado brasileiro foi aprovada. Na Suécia, o pastor Ake Green foi condenado a um mês de prisão por ter pregado um sermão contra o homossexualismo.

Tolerância agora exige negar que qualquer um tenha fé absoluta. Em nome do relativismo moral e cultural, segundo o qual todo uso, comportamento e costume deve ser respeitado e qualquer opinião e palavra contrária é interpretada como fanatismo, vemos o direito de evangelizar sendo atacado”, explica Johan Companjen presidente da Open Doors International.

De fato, as nações consideradas livres vivem hoje diante do desafio de identificar casos de perseguição e de resistir, a fim de evitar que a abertura de uma pequena brecha possa trazer consigo uma avalanche de imposições restritivas à divulgação da Palavra de Deus.

Novos desafios: Portas Abertas diversifica áreas de atuação

Embora a distribuição de Bíblias tenha sido o centro da atividade missionária durante anos a fio, há cada vez mais solicitações para treinamentos e a organização de retiros para jovens e crianças que vivem sob o aliciamento de guerrilhas. Também há os casos emergenciais, como os abrigos aos ex-muçulmanos ameaçados de morte por causa de sua conversão a Cristo.

Crescem também os pedidos para a defesa dos cristãos presos, o que inclui iniciativas junto aos meios de comunicação para dar visibilidade internacional às violações aos direitos humanos dos cristãos encarcerados, torturados ou mortos por causa da féSem contar os casos de ajuda sócioeconômica para aqueles que são discriminados no meio social onde vivem e que por isso não conseguem emprego e muitas vezes têm impedido o acesso à água potável e à ajuda governamental.

Olhar e agir em favor do fortalecimento da Igreja Perseguida de Cristo ao redor do mundo é tarefa de todo o cristão, especialmente entre aqueles onde estão se cumprindo as palavras bíblicas: “Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos (2 Tm 3.12)”.

E é este o propósito da Missão Portas Abertas, que acaba de completar 30 anos no Brasil atuando em parceria com a Open Doors International.

Fonte: Portas Abertas

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