O famoso ativista cristão Hua Huiqi, de Pequim, e sua mãe de 76 anos de idade foram assaltados e feridos pela polícia na manhã de 26 de janeiro.
De acordo com a esposa de Huiqi, Wei Jumei, por volta das 8 horas daquele dia, sete policiais atacaram ele e sua mãe, enquanto andavam perto do terreno de um hotel das Olimpíadas de 2008. Eles foram jogados no chão e levados à delegacia olímpica para serem interrogados.
Haiqi foi agredido quando perguntou por quais motivos eles estavam detidos, e pediu que libertassem sua mãe que está doente. A polícia chegou a jogar água gelada sobre ele (a temperatura em Pequim está abaixo de -5ºC).
Haiqi foi levado ao centro de detenção enquanto tremia de frio. No dia 27 de janeiro, a esposa de Haiqi foi informada pela polícia que seu marido havia sido condenado a um mês de detenção criminal. Nenhum dos membros da família de Haiqi recebeu alguma notificação sobre sua prisão até agora.
Haiqi e sua esposa são cristãos bastante ativos em uma igreja doméstica de Pequim. Eles têm auxiliado muitos cristãos perseguidos e camponeses oprimidos que vão de outras partes da China para Pequim em busca de justiça por parte do governo central.
Segundo Bob Fu, presidente da Associação de Ajuda à China, a detenção de cristãos inocentes e pacíficos como Haiqi e sua mãe é contraditória ao compromisso em relação aos direitos humanos que o governo assumiu por ocasião das Olimpíadas de 2008 em Pequim.
Fonte: Portas Abertas