A Jordânia forçou vários restaurantes com cardápios internacionais a fecharem durante o Ramadã, alegando que o funcionamento deles “violaria a santidade” do mês sagrado. O governo também está fiscalizando residências.

As autoridades alegam que servir refeições diárias contradiz uma diretiva do Ministério do Interior que, por sua vez, bloqueou a abertura de restaurantes durante o dia no mês em que os muçulmanos se dedicam ao jejum.

Embora a Jordânia tenha uma minoria cristã que constitui cerca de 5% da população e o Ramadã coincida com o começo da estação de turismo de outono, o Ministério Interior decidiu fechar cadeias internacionais como o McDonald’s e o Burger King.

Alguns cristãos vêem a medida como uma tentativa de impor o islã aos demais credos. (Participe da campanha de oração).

As autoridades em Amã anunciaram que nenhum estabelecimento terá permissão para violar a o mês sagrado.

As leis jordanianas só permitem que restaurantes que atendam exclusivamente a turistas, em hotéis, funcionem durante o Ramadã – desde que estejam debaixo da supervisão do Ministério do Turismo, e não da província.

O governo inicialmente decidiu autorizar hotéis – de três a cinco estrelas – a vender bebidas alcoólicas e permitir o funcionamento de bares e discotecas internas durante o Ramadã, mas, depois de sofrer uma forte pressão, o decreto foi cancelado.

Fonte: Portas Abertas

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