O presidente Jair Bolsonaro esteve presente no 37º Congresso dos Gideões Missionários da Última Hora (GMUH), em Camboriú, Santa Catarina, na noite desta quinta-feira (2).

Ele foi recepcionado por cerca de 5.000 fiéis em um evento grandioso com banda, luzes e apresentações de dança, incluindo uma homenagem a Israel.

Convidado especial do evento, cujo tema é “Gideões, ajude-nos a salvar os que estão sentenciados a morte”, Bolsonaro foi homenageado com uma placa que cita Provérbios 29:2: Quando o justo governa, o povo se alegra.

Antes de iniciar seu discurso, o presidente agradeceu os convidados presentes. Ele citou o general Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional, o deputado federal Silas Câmara (PRB-AM), presidente da Frente Evangélica no Congresso, e o deputado federal Marco Feliciano (PODE-SP), a quem ele chamou de “velho companheiro de lutas”, fazendo referência ao trabalho na Comissão de Direitos Humanos da Câmara, “pela defesa da família tradicional”.

Estiveram presentes também o governador do Espírito Santo, Carlos Moisés (PSL) e o prefeito de Camboriú, Elcio Rogerio Kuhnen (PMDB), além das autoridades máximas do Gideões Missionários da Última Hora e da Assembleia de Deus.

“Passei por um dia difícil na minha vida em 6 de setembro. Fui salvo por um milagre. Agradeço a vocês pelas orações. Atingimos um objetivo, entendo como uma missão de Deus que, ao lado de vocês, pessoas de bem, tementes a Deus, cumpriremos essa missão”, disse o presidente.

“Eu sabia das dificuldades que teria pela frente. Enfrentava apenas oponentes, não adversários e nem inimigos. Nós crescemos, até porque tínhamos como lema uma passagem bíblica, João 8:32: E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará. Uma vez uma repórter me perguntou se eu teria chances de ganhar sem mentir. E eu respondi que se fosse para mentir, eu perderia as eleições”, disse o presidente.

Bolsonaro também ressaltou o que acredita ter sido um diferencial para sua vitória.

“Tínhamos o que os outros não tinham. Nós tínhamos o povo ao nosso lado e muita fé. Muita fé em nosso Deus, nosso Senhor. Passei por um momento difícil no dia 6 de setembro. Fui salvo por um milagre. Agradeço a Deus por salvar minha vida e a vocês pelas orações. Atingimos um objetivo. E esse objetivo eu entendo como uma missão de Deus. Ao lado de vocês, pessoas de bem, tementes a Deus, nós cumpriremos esta missão. Como vocês sabem, ele não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos.”

Jair Bolsonaro também fez um pedido para as pessoas que estavam no evento e destacou a necessidade do patriotismo brasileiro.

“Quero pedir que continuem orando pelas autoridades, não percamos a fé, precisamos manter viva a chama da esperança para que possamos dizer que somos brasileiros com muito orgulho. Empunharemos a bandeira nacional como um símbolo de esperança. Brasil acima de tudo e Deus acima de todos.”

A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, que frequenta cultos da Igreja Batista Atitude, não estava acompanhando o presidente. Esta é a primeira vez que um presidente participa do evento anual dos Gideões, que ocorre há 37 anos.

No segundo turno da eleição, Bolsonaro fez 75,92% dos votos em Santa Catarina. 

No ano passado, em 29 de abril, o presidente também esteve no evento que reúne milhares de evangélico.

Congresso

O evento ocorre anualmente desde 1983 e o grupo Gideões Missionários da Última Hora (GMUH) é uma das múltiplas correntes que compõem a Assembleia de Deus, a maior denominação evangélica do país.

O líder da Assembleia de Deus, José Wellington da Costa Júnior, estava no palco, assim como o presidente do GMUH, Zilmar Melquíades Miguel.

O empresário Luciano Hang, das lojas Havan, cuja matriz é em Santa Catarina, esteve no evento e foi recebido com palmas. Hang é entusiasta de Bolsonaro. O general Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), acompanhou o presidente.

O governador do estado, Carlos Moisés (PSL), e o prefeito de Camboriú, Elcio Rogerio Kuhnen (MDB) recepcionaram o presidente.

Dentro do ginásio onde ocorreu o evento, cartazes mostravam as ações sociais do GMUH em diversos países, como Haiti e Bolívia. O palco, com duzentas pessoas, foi decorado com flores e iluminado com luzes em tons verdes.

Fonte: Folha de S. Paulo e Pleno News

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