Na segunda-feira, dia 29 de outubro, o presidente dos EUA, George W. Bush, anunciou o Dr. Oscar Elias Biscet, um dos mais importantes líderes cristãos que se opõem ao regime cubano, como sendo um dos contemplados com a Medalha da Liberdade, a mais alta condecoração civil dos EUA.

O Dr. Oscar é cristão e médico, ativista da causa pró-vida que se opõe ao aborto, à pena de morte e ao regime comunista cubano. Foi condenado a 25 anos de prisão em Cuba, em 7 de abril de 2003, durante uma operação massiva ocorrida na ilha para repremir ativistas dos Direitos Humanos. Leia mais sobre ele em nossa página de Prisioneiros.

Em uma carta à BosNewsLife no início deste ano, Dr. Oscar disse que foi obrigado a assistir a abusos “que eram uma ameaça ao comportamento de uma sociedade civilizada”, mas salientou que crê que Deus dará fim à sua sentença, que considera “injusta”.

O presidente Bush anunciou que o Dr. Oscar, de 46 anos, foi condecorado por “lutar contra a tirania e a opressão” em Cuba apesar de ter sido perseguido e preso por suas crenças, declarou a Casa Branca.

Os demais condecorados

Entre os condecorados durante uma cerimônia na Casa Branca, no dia 5 de novembro, está Ellen Johnson-Sirleaj, presidente da Libéria e a primeira mulher a ser eleita para o cargo de presidente em um país africano.

Ela foi condecorada por sua “contribuição à expansão da liberdade e na reconstrução de um país devastado pela guerra civil”, declarou a Casa Branca.

Outros que receberam a medalha foram o vencedor do Nobel de economia, Gary Becker; Francis Collins, diretor do Instituto Americano para a Pesquisa do Genoma Humano; o líder dos direitos civis Benjamin Hooks; o republicano Henry Hyde, ex-parlamentar norte-americano pelo estado de Illinois, por ser um “poderoso defensor da vida” e da segurança nacional; Brian Lamb, co-fundador do canal a cabo C-SPAN e Harper Lee, autora do livro “O sol é para todos”, que a Casa Branca diz ter “ajudado ao país a se concentrar em sua luta pela igualdade”.

A condecoração

A Medalha da Liberdade foi instituída pelo presidente norte-americano Harry Truman em 1945 para reconhecer os esforços de civis durante a II Guerra Mundial.

Em 1963, o presidente Kennedy retomou a tradição, dessa vez para condecorar aqueles que se destacam em sua contribuição pela segurança e interesse nacional norte-americano, paz mundial, cultura, “ou outros assuntos privados ou públicos”.

Fonte: Portas Abertas

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