O debate promovido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) foi sem confrontos diretos, marcado por discussões mornas e sem grandes divergências.

Um debate sem confrontos diretos, marcado por discussões mornas e sem grandes divergências. Foi este o clima do primeiro de uma série de três debates com a participação confirmada dos quatro principais candidatos ao mais alto cargo eletivo do País. No encontro promovido na noite de hoje pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB), Marina Silva (PV) e Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) apenas interagiram quando um comentava a resposta do outro. Não houve perguntas entre os candidatos.

O engessamento permitiu poucos momentos de tensão. As provocações, quando feitas, eram sempre de maneira indireta, e se esvaziavam antes que o candidato atingido pudesse se defender. Por exemplo quando Dilma, ao responder sobre se empregaria políticos ficha suja em um eventual governo seu, afirmou que no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não houve nenhum “engavetador geral da República”. A alfinetada se dirigia a Serra, que esteve no ministério de Fernando Henrique Cardos, governo cujo procurador Geraldo Brindeiro recebeu a alcunha. Diferentemente do último encontro em que estiveram os quatro candidatos, na RedeTV, não houve pedido de resposta.

Serra também deu suas estocadas, sempre sem ser respondido. Logo no início do encontro, o candidato tucano parecia se referir a Dilma ao criticar “os católicos de ocasião, os católicos de boca de urna”. “Jesus Cristo representa a verdade e representa a Justiça, e é nisso que eu acredito profundamente. Se a nossa política estivesse embebida nesses princípios, não teríamos tanta mentira, tanta enrolação”, provocou. O contra-ataque veio apenas via Twitter, onde o presidente do PT, José Eduardo Dutra, alfinetou: “Fui colega do Serra no senado por 8 anos. Nunca ele fez qualquer referência a Deus ou ao cristianismo em qualquer discurso”.

Elogios. Marina, por sua vez, elogiou sempre que pôde o formato, que, na sua opinião, permitiu o debate de ideias. “Para mim é motivo de honra e orgulho estarmos aqui fazendo o debate e não o embate”, disse a candidata, que procurou se contrapor a Dilma ao dizer ser contrária ao aborto, mas favorável a um plebiscito que discuta de forma ampla a questão. Confrontada pela posição da adversária petista, que se disse contrária a ampliação dos casos em que o procedimento é permitido, Marina contra-atacou: “Não faço discurso de ocasião.”

Plínio mais uma vez arrancou risos da plateia, e deu uma explicação para seu comportamento. “Eu provoco o riso porque o riso é uma denúncia”, disse. O candidato do PSOL voltou a defender a universalização do ensino público no País, e foi muito aplaudido ao dizer que desapropriaria a Universidade Católica de Brasília, escola em que o debate foi realizado.

Veja os destaques do debate:

23h36 – Marina usa suas considerações finais para pedir uma oportunidade de estar no segundo turno. E volta a elogiar o formato do debate: “Para mim é motivo de honra e orgulho estarmos aqui fazendo o debate e não o embate.”
23h34 – Dilma usa suas palavras finais para elogiar o cristianismo. “Amai aos outros como a ti mesmo”, prega, que não consegue concluir o raciocínio por falta de tempo.
23h33 – Serra usa os últimos segundos para agradecer a três religiosos importantes na sua formação, Padre Benedito, dos Salesianos, a Madre Cristina Maria, e Dom Evaristo Arns.
23h30 – Chega a vez de Plínio. Ele defende reforma agrária, reforma urbana, educação pública em todos os níveis, calote da dívida e saúde pública. “Ninguém pode ganhar dinheiro investindo no câncer”, diz sobre a privatização da saúde.
23h27 – “O Estado tem o papel de mediar os diferentes interesses”, diz Marina sobre a erradicação da pobreza. A candidata do PV afirma que o Estado, sob seu governo, usará os mecanismos de transparência para combater a corrupção. Ela cita sua coligação, firmada sobre uma “aliança programática”. Marina Silva critica o escândalo de corrupção no Amapá, que culminou com a prisão do governador Pedro Paulo Dias, onde os acusados “roubaram o Brasil duas vezes. Roubando o dinheiro que é para educação e roubando o futuro das nossas crianças e adolescentes”.
23h25 – Dilma ressalta sua participação no governo Lula e atribui aos programas sociais do presidente o mérito do Brasil de ter saído rapidamente da crise econômica internacional. “O que segurou o País foi o consumo interno”, diz.
23h21 – Os candidatos agora respondem todos à mesma pergunta. A primeira é sobre o fim da desigualdade social no País. Serra é o primeiro: “A curto prazo a função do Estado é combater as desigualdades”, diz o tucano, para quem há, no Brasil, muitas pessoas nessas condições. “Eu defendo política imediatas para essas pessoas”, diz. Ele cita a criação de mais de 50 instituições em todo o país para pessoas com deficiência.
23h15 – Ex-petista, Plínio ataca PT em seu comentário: “Quando a ideologia deserta, a ética vai em seguida”.
23h09 – A última pergunta é de um estudante de direito da universidade. Ele pergunta se Dilma irá empregar algum político ficha suja no governo. “Não, eu não permitirei”, diz Dilma, que é aplaudida. A petista lembra que o Supremo está votando a questão. “É um avanço da democracia essa discussão sobre a questão da ficha suja”, diz Dilma. Ela afirma que tem em sua coordenação política um dos relatores da Lei. A petista afirma que a Polícia Federal sob o governo Lula é a principal desmantelador dos esquemas de corrupção e cita o portal da Transparência. “Nós não tivemos em nenhum momento um engavetador geral da República”, diz Dilma, em referência ao apelido de um dos Procuradores do governo FHC.
23h08 – Toda vez que uma nova pergunta está sendo feita, Plínio de Arruda Sampaio sai de trás do púlpito e caminha até o meio do palco. Desta vez, Serra adotou a mesma estratégia. A pergunta teve que ser refeita porque os dois não entenderam a pergunta sobre a lei da Ficha Limpa. Agnelo Queiroz, candidato ao governo do DF pelo PT, está no auditório com os candidatos ao Senado Cristovam Buarque (PDT) e Rodrigo Rollemberg (PSB). Já Joaquim Roriz (PSC), candidato ao governo na chapa de Serra, está em casa, no Park Way, acompanhando pela TV o julgamento no STF que definirá se ele estará ou não barrado nessas eleições pela lei da Ficha Limpa.
23h06 – Marina parabeniza o sistema do debate pois ele está “permitindo que discutamos propostas”. A candidata do PV é favorável ao financiamento misto de campanha e diz que as listas fechadas favorecerão “a burocracia partidária”. Ela também defende a democratização da informação através da transparência. Em sua réplica, Serra afirma ser contrário a plebiscitos para algumas questões, como a pena de morte.
23h04 – O tucano é contra o financiamento público. “Não vai evitar o financiamento paralelo”. Também é contra a lista com cotas para mulheres e algumas etnias pois “engessaria o processo”. Sobre a democratização da informação, “ela está ocorrendo através da internet”. Ele também critica os comitês e conselhos, que “são uma forma de censura”.
23h02 – Na questão feita pela Associação Brasileiras de ONGs, sobre a radicalização da democracia, Serra demonstra dificuldades para compreender a pergunta. O entrevistador quer saber se o candidato concorda com quatro propostas: financiamento público de campanha, lista fechada, democratização da informação e a realização de mais plebiscitos.
22h58 – Serra lamenta o resultado do plebiscito do desarmamento, em 2005, e defende a criação do ministério da Segurança, para principalmente reforçar a segurança das fronteiras e combater o tráfico de drogas.
22h55 – Plínio responde sobre segurança. Segundo ele, os problemas no setor são frutos da desigualdade social. O socialista critica o preparo da polícia. Para Plínio, a segurança depende da educação dos polícias, da presença da segurança sem violência e a subordinação dos soldados. Ele critica o ministério da Segurança proposto por Serra. “Quando eu era menino… rapaz, faz tempo! Os policiais de São Paulo andavam desarmados”, diz Plínio o mais velho dos candidatos, com 80 anos.
22h55 – Plínio responde sobre segurança. Segundo ele, os problemas no setor são frutos da desigualdade social. O socialista critica o preparo da polícia. Para Plínio, a segurança depende da educação dos polícias, da presença da segurança sem violência e a subordinação dos soldados ao comando civil. Ele critica o ministério da Segurança proposto por Serra.
22h51 – Dilma comenta a resposta. Diz que Lula por duas vezes encaminhou um projeto de reforma tributária ao Congresso, infelizmente “não adotado na íntegra”. Ela cita a criação do regime para as micro e pequenas empresas como um avanço e classifica o ProUni como uma política tributária. “Políticas públicas são uma obrigação do Estado”, rebate Marina que critica a concessão dessas políticas como um favor. Serra pede um colírio para um assessor e pingou nos olhos enquanto Marina Silva estava falando.
22h46 – O próximo bloco contará com perguntas de entidades da sociedade civil. A primeira será feita pelo presidente da Associação Brasileira Justiça e Paz. A pergunta é para Marina Silva, sobre a política tributária da candidata. “Eu tenho percebido que não deve ser fácil, porque durante 16 anos dois partidos não conseguiram.” A questão, segunda ela, tem sido um “debate bem lamentável nos últimos anos”. Segundo ela, PT e PSDB tiveram dois mandatos cada um para fazer a reforma tributária e não a fizeram. A candidata verde defendeu a reforma tributária baseada em três pilares: progressão; simplificação; e transparência. “Se paga esses tributos e se recebe muito pouco em saúde, educação, segurança. Cerca de 80% da população não tem acesso a esgoto tratado”, disse a candidata verde. Ela afirma estar comprometida com a progressividade dos impostos. “De fato, é uma realidade. As pessoas que ganham mais pagam menos, e as que ganham menos pagam mais”. “É fundamental a simplificação em relação aos recursos.”
22h42 – Depois de Plínio dizer que vai desapropriar a Universidade Católica se eleito, Marina rebate: “Tenho a convicção num modelo de coexistência de universidades públicas e as universidades privadas”. O mediador esqueceu de dar os 30 segundos de réplica para Plínio e a plateia chiou. Depois de um abraço entre os dois, Plínio disse que, enquanto existir ensino público e privado, não será possível investir 10% do PIB em Educação. Segundo ele, a própria mensalidade da Universidade Católica “é cara pra burro”.
22h35 – A próxima pergunta é para Plínio, sobre educação. O entrevistador não consegue concluir sua pergunta no tempo estabelecido. Plínio diz que o programa do PSOL defende a educação “inteiramente financiada pelo Estado”. O candidato do PSOL é aplaudido ao dizer que as escolas privadas que quiserem continuar abertas serão desapropriadas. “Hoje, com a escola pública sucateada pelos governos dessa turma, você arruma um emprego ruim”, diz. Plínio também critica programa do Banco Mundial de apoio às universidades e afirma que tanto Lula quanto Fernando Henrique Cardoso vetaram proposta para empenho de 10% do orçamento na educação.
22h31 – “A vida é um valor que nós, seres humanos, temos que respeitar”, diz Dilma em seu comentário. “Eu pessoalmente não sou favorável ao aborto”, continua. A candidata do PT afirma que irá defender as mulheres e que se trata de uma questão de saúde pública. “Não vejo muito sentido em ampliar os casos”, afirma Dilma sobre as possibilidades em que o aborto é permitido. Marina reafirma sua posição e diz que não fará discursos diferentes para plateias diferentes. Ela é ovacionada no auditório. São os primeiros aplausos na plateia desde que o bloco de perguntas começou.
22h28 – Marina Silva é confrontada com a questão do abordo, criticado por ela mas defendido pelo partido dela, o PV. “Eu tenho a vida como princípio”, respondeu Marina Silva, ao defender a realização de um plebiscito popular “para que a sociedade possa debater com clareza”. “Eu digo que a defesa da vida é feito por uma questão filosófica, por uma questão moral”, diz Marina. A candidata do PV afirma taxativamente ser contrária ao aborto, mas ressalta que fará um plebiscito para “ampliar para outras modalidades” a questão do aborto. Marina defende que a sociedade está pronta para debater o aborto, ao contrário do que muitos afirmam. “Nenhuma mulher quer passar por um aborto”, diz.
22h24 – Serra diz que irá investir na alimentação dos menores e cita o Bolsa Alimentação, criado, segundo ele, durante sua gestão à frente do Ministério da Saúde. Sera diz que foi o programa deu início ao Bolsa Família. O tucano cita ainda outros programas. “Na prática no Brasil não se fez nada”, diz Serra sobre o crack. Dilma volta a citar a dissolução da família em sua tréplica, a qual atribui ao “processo de exclusão social” do governo passado.
22h19 – A próxima pergunta é para Dilma Rousseff. “Qual será sua política de atendimento pleno das crianças? A Sra. se compromete a tirar todas as crianças da rua?” A réplica será de Serra. Dilma introduz sua resposta dizendo que “um país será sempre julgado pelo tratamento que dá aos jovens e crianças”. “Eu me comprometo com várias coisas”, diz Dilma. Ela afirma que a proteção deve se estender às mulheres grávidas: “atenção a criança, ao bebê e a gestante.” Segundo a candidata é nos primeiros anos de vida que as crianças tem o estímulo para ter um aprendizado melhor. “O filho do trabalhador tem uma diferença em relação ao filho do mais rico”, continua. A petista afirma que irá erradicar o trabalho infantil e diz que a dissolução da família é o problema central do consumo de drogas.
22h16 – “No México, 1.800 metros, vocês viram no que deu. Imagina a 6 mil metros”, diz Plínio, convidado a comentar. O candidato do PSOL diz que ainda há dúvidas sobre como a questão será explorada. “Nossa posição é contrária que se comesse já a exploração”, diz. “Devagar para que o povo possa saber e decidir.”
22h14 – A primeira pergunta para José Serra foi sobre a descoberta de vastas reservas de petróleo na camada do pré-sal e as prioridades de investimento que ele faria, caso eleito, com os rendimentos. Serra respondeu que investiria em educação, ciência e tecnologia e nos aposentados, como o Chile fez com o lucro da exploração de cobre. O tucano critica a forma como a descoberta do recurso foi propagandeada pelo governo. Diz que irá criar um fundo para os recursos advindos do pré-sal, com foco na educação. “Nós devemos ter muita preocupação com a forma como vamos explorar o pré-sal”, diz. Ele cita o impacto ambiental da exploração. “É uma questão ambiental também.” “O pré-sal não vem antes do final da década”, pondera o tucano, ao dizer que nenhum país da América Latina teve experiência bem sucedida com a exploração de petróleo.
22h13 – No Twitter, o presidente do PT, José Eduardo Dutra, alfineta Serra: “Fui colega do Serra no senado por 8 anos. NUNCA ele fez qualquer referência a Deus ou ao cristianismo em qualquer discurso”.
22h06 – Serra introduz sua participação lembrando que sempre foi católico e critica “os católicos de ocasião, os católicos de boca de urna”. “Jesus Cristo representa a verdade e representa a Justiça, e é nisso que eu acredito profundamente. Se a nossa política estivesse embebida nesses princípios, não teríamos tanta mentira, tanta enrolação.” Serra elegeu três as prioridades: segurança, a saúde (“que têm a ver com a vida”) e a educação (“que tem a ver com a vida e com o futuro”). O mediador anunciou intervalo de três minutos. João Santana, marqueteiro da Dilma, subiu logo em seguida ao palco e conversa agora com a candidata.
22h01 – Dilma inicia sua fala cumprimenta a CNBB “por sua trajetória nas lutas sociais”. “Eu represento o projeto de continuidade e avanço do projeto do presidente Lula”, diz Dilma. A candidata do PT destaca três aspectos de seu programa. “A qualidade da educação”, diz, relacionando o avanço a uma melhor remuneração aos professores e “continuação na educação” dos professores. O segundo ponto lembrado pela petista é a Saúde.
21h58 – Marina abre sua fala parabenizando a organização. “Nós estabelecemos uma plataforma de governo mesmo antes de começar a campanha”, diz Marina, que se contrapõe a Serra, que deve lançar seu programa nos próximos dias. A candidata afirma que sua plataforma está dividia entre “o País que temos e o País que queremos”, e discursa sobre suas propostas. Educação e programas sociais são o foco do discurso da candidata verde. Marina ressalta que só está aqui graças à oportunidade que teve de estudar. A candidata foi analfabeta até os 16 anos. “O Brasil tem hoje uma forte contradição entre avanços econômicos e avanços sociais e um grande retrocesso na política”, encerra. Na plateia, Palocci disse esperar “um bom debate”. “Ficou bem organizado”, disse.
21h54 – Plínio é o primeiro a falar. Ele é convidado a apresentar seu programa de governo e lembra que sempre militou ao lado da Igreja. “Eu fui o único a fazer a opção preferencial pelos pobres”, diz Plínio, que reitera suas propostas para a reforma agrária. Plínio afirma que a candidatura do PSOL é diferente das outras três, que privilegiam os ricos ao invés dos pobres. O palco ficou dividido entre meninos e meninas: Plínio e Serra de um lado; Marina e Dilma do outro.
21h50 – Marina Silva e Dilma Rousseff sobem no palco e são aplaudidas. ”Agora só falta o candidato do PSOL, Plínio de Arruda Sampaio.”
21h48 – A transmissão volta do primeiro intervalo. O mediador convida Serra para subir ao palco e é aplaudido. Os outros candidatos continuam ausentes. “Enquanto aguardamos os outros candidatos, candidato Serra, vamos ver quais são as emissoras que participam da transmissão”, diz Beto Almeida constrangido.
21h43 – O mediador do encontro, Beto Almeida, aproveita a ausência temporária dos participantes para apresentar as regras do encontro. O público continua a chegar para o debate. O auditório ainda não está cheio.
21h41 – Mônica Serra, esposa do presidenciável tucano, está circulando pelo auditório. Do lado petista destaque para o chefe de gabinete do presidente Lula, Gilberto Carvalho, e o coordenador jurídico da campanha, José Eduardo Cardozo.
21h36 – O mediador do encontro lê uma série de notas “enquanto esperamos os candidatos”. Ele reafirma que a posição da CNBB sobre as eleições só pode ser atribuída a uma carta sobre o “momento eleitoral” divulgado pela entidade. Em julho, o bispo de Guarulhos divulgou nota pedindo que os fiéis não votassem em Dilma. O texto foi reproduzido pelo site da CNBB, gerando constrangimento para a entidade.
21h33 – Começa a transmissão do debate. Os quatro candidatos já chegaram à universidade. Dilma Rousseff chegou de helicóptero. A Universidade Católica fica a 20 km do centro deo Brasília.

[b]Fonte: Estadão[/b]

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