Criança chinesa lendo a Bíblia (Foto: Christianhome11)
Criança chinesa lendo a Bíblia (Foto: Christianhome11)

A China é um país vasto e diverso, por isso, as políticas do governo acabam não sendo igualmente aplicadas em todos os lugares. Contudo, mais restrições foram implantadas na educação religiosa de jovens e crianças.

Em diversos lugares, creches e escolas dominicais foram fechadas, acampamentos de verão banidos e todos com menos de 18 anos impedidos de participar de cultos em igrejas.

O presidente chinês, Xi Jinping fez um discurso recente que analistas disseram ser uma deturpação de fatos históricos.

Parece que “o partido está tentando impressionar os jovens a continuar sendo um alvo para a propaganda do partido”, disse Thomas Muller, analista da Portas Abertas.

Na província de Jiangxi, o governo começou a implantar cursos da “cultura vermelha” na educação, de creches a universidades, para ensinar as crianças a “amar o partido, o patriotismo e as pessoas”, disse um oficial do governo ao portal de notícias chinês Sohu.

“O que o Estado está fazendo é um investimento considerável em crianças pequenas, momento em que elas são mais fáceis de influenciar”, disse Muller.

Também afirmou que a doutrinação ideológica é desperdiçada com cidadãos que não podem ser controlados, e que, por isso, o presidente, nos passos de Mao Zedong, tenta um contínuo “controle de massa”, no qual todas as pessoas monitoram as atividades de todos.

O governo está investindo bilhões em desenvolvimento e uso de programas de vigilância de alta tecnologia para monitorar pessoas e, particularmente, para ficar de olho nas minorias.

A China está na 27ª posição da Lista Mundial da Perseguição 2019. Os principais tipos de perseguição no país são opressão comunista e pós-comunista, opressão islâmica, nacionalismo religioso e paranoia ditatorial. Dos 1,4 bilhões de habitantes, apenas 6,9% são cristãos. Dos demais 31% são agnósticos, 16,3% budistas, 6,8% ateístas e 1,7% muçulmanos.

Fonte: Portas Abertas

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