Martelo da Justiça tendo ao fundo a bandeira da China (Foto: canva)
Martelo da Justiça tendo ao fundo a bandeira da China (Foto: canva)

Um novo relatório alertou que o governo da China está usando uma rede cada vez mais complexa de leis e políticas para intensificar a repressão à liberdade de religião ou crença.

O relatório da organização Christian Solidarity Worldwide (CSW) afirmou que a repressão “não apenas persistiu, mas se expandiu”, passando de demolições e prisões para controles sistêmicos em áreas como educação, tecnologia, comércio e cultura.

A pesquisa revelou que a expansão dessas violações foi impulsionada pela “sinização” da religião, um esforço para remodelar as crenças a fim de adequá-las à ideologia do Partido Comunista Chinês.

Kiri Kankhwende, da CSW, disse ao Premier Christian News que os esforços da China visam “colocar o partido no centro de tudo e espalhar sua ideologia, que é uma ideologia comunista sem espaço para Deus”.

O colunista Ansel Li afirmou que esse processo ganhou maior agressividade desde 2023, “passando da retórica para a política”.

O presidente fundador da CSW, Mervyn Thomas, afirmou que a organização espera que o relatório “lance luz essencial sobre a arquitetura legal repressiva da China e como ela é rotineiramente usada como arma para violar a liberdade de religião ou crença e outros direitos humanos fundamentais”.

O relatório incluiu estudos de caso, como as detenções de três líderes da igreja não registrada Linfen Covenant Home Church.

Segundo a CSW, dois líderes, Li Jie e Han Xiaodong, cumpriam penas de prisão de três anos e oito meses por acusações de fraude, enquanto um terceiro líder, Wang Qiang, foi libertado sob fiança em março e posteriormente recebeu uma sentença de um ano e onze meses.

Thomas acrescentou: “… instamos os decisores políticos, parlamentares, meios de comunicação e membros da sociedade civil que interagem com o relatório a condenarem veementemente as violações dos direitos humanos na China e a explorarem ações concretas que possam ser tomadas para responsabilizar as autoridades chinesas.”

Folha Gospel com informações de Premier Christian News

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