Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo vão acolher por um mês, de 17 de outubro a 16 de novembro, um festival de cultura russa e religião ortodoxa.

O projeto foi idealizado pelo Ministério das Relações Exteriores russo e pela Igreja ortodoxa e, além do Brasil, será realizado em outros seis países da América Latina: Cuba (Havana), Costa Rica (San José), Venezuela (Caracas), Argentina (Buenos Aires, Mar del Plata), Chile (Santiago) e Paraguai (Assunção).

A finalidade da iniciativa é divulgar a atualidade e a riqueza cultural – leiga e religiosa – da Rússia e fomentar os vínculos políticos, espirituais e sociais com os países da América Latina. As Jornadas incluirão concertos, espetáculos, exposições e mostras fotográficas, e, em alguns países, entre eles o Brasil, um festival de filmes.

As delegações russas serão integradas por funcionários do governo, diplomatas e expoentes culturais. A Igreja ortodoxa russa será representada pelo metropolita Kirill, chefe do departamento de Relações Exteriores do patriarcado de Moscou.

O evento vai coincidir com a primeira visita do novo presidente russo, Dmitri Medvédev, à América Latina, concretamente à Venezuela, quando assistirá às manobras navais das Armadas russa e venezuelana no Caribe.

Ainda sobre a Rússia, o Ministério da Justiça anunciou que pode proibir a 56 organizações religiosas de atuar no país. O motivo alegado pelo governo é a não apresentação do relatório anual de suas atividades, como prevê a polêmica lei sobre as organizações não-governamentais.

Na lista divulgada pelo Ministério, não consta nenhuma comunidade da Igreja ortodoxa russa, a religião dominante no país. Entre as organizações em risco, encontram-se muitas evangélicas e muçulmanas, além da Caritas de Novosibirsk, na Sibéria.

Fonte: Rádio Vaticano

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