A notícia da recente tentativa de suicídio do ator norte-americano Owen Wilson chocou o mundo do entretenimento. Owen é conhecido por ser o maior “gente boa”, estimado por todos e estar no auge de sua carreira.
Mesmo não sendo nenhum “Laurence Olivier”, Owen Wilson tem emplacado sucesso atrás de sucesso, especialmente junto ao público jovem.
Comédias leves e românticas têm sido o principal gênero no qual ele tem atuado, e se não requerem grande talento dramático, ao menos servem como veículo perfeito para a simpatia contagiante de Owen, querido pelos colegas e pela crítica especializada. Vejam só a lista de sucessos dele nos últimos anos: “Entrando numa Fria”, “Bater ou Correr”, “Zoolander”, “Starky & Hutch”, “Penetras Bons de Bico”, “Dois é Bom, Três é Demais”, “Uma Noite no Museu” e “Carros”.
Milionário, boa pinta e famoso; o que mais ele poderia querer na vida?
Pois é; parece que nem tudo era perfeito na vida de Owen Wilson. Semana passada ele deu entrada em um hospital da Califórnia, com os pulsos cortados no que seria uma tentativa de suicídio. Foram feitas também, algumas implicações de que o ator estaria drogado e que sofria de depressão.
A notícia foi um choque para a mídia e o público em geral, especialmente por se tratar de uma pessoa aparentemente equilibrada e de bem com a vida. Mas, não é nem de longe a primeira vez que algo parecido acontece. Atores e atrizes se envolvendo com drogas, álcool e até mesmo perdendo a vida prematuramente são figurinha fácil em Hollywood. Basta lembrar de nomes como, Marylin Monroe, James Dean, Elvis Presley, John Belushi, Robert Downey Jr., Chris Farley e Lindsay Lohan. Na verdade é difícil encontrar um que não tenha se envolvido com drogas em algum momento de sua vida. A atriz Drew Barrymore, que começou sua carreira ainda criança, começou a beber aos 9 anos e aos 11 já era viciada em cocaína! É um retrato impressionante, que mostra que dinheiro, sucesso e fama não trazem felicidade.
Além do envolvimento com álcool e drogas, outro fato é extremamente comum entre pessoas do meio artístico. É algo raríssimo encontrar em Hollywood ou mesmo no Brasil, atores, atrizes, cantores de sucesso que tenham relacionamentos estáveis e famílias equilibradas. Aliás, o troca-troca de casais é tão grande que a instituição casamento, já está pra lá de banalizada entre celebridades. O próprio Owen Wilson foi pivô da separação da Atriz Kate Hudson, com que contracenou no Filme “Dois é Bom, Três é Demais”.
O que será que está tão errado com essa gente? A meu ver, penso que o materialismo e secularização crescente da sociedade moderna, são fatores importantes. Mas, no caso dos atores e atrizes, a vulgarização dos filmes e novelas ajuda bastante. É um tal de todo mundo pegando todo mundo, em cenas sensuais desnecessárias, mas que alavancam a audiência (e não me venham com essa estória de “beijo técnico”, que isso não existe! Beijo é beijo.); valores morais sendo completamente desprezados; violência excessiva.
Atores e atrizes estão expostos a essas coisas de forma bem mais direta do que nós, meros expectadores. A carga emocional com que tem que lidar diariamente e a exposição a que são submetidos, certamente vai cobrar seu preço mais tarde. Além disso, fama não é nada fácil de se lidar. Vira meio que um vício depois que se tem aquela sensação de onipotência e veneração pelos fãs.
Particularmente acho muito difícil um ator cristão conviver com essas coisas todas. Especialmente em filmes e novelas, acho pouco indicado um cristão estabelecer uma carreira como ator. E você o que pensa sobre isso?
Um abraço,
Leon Neto