A crise dos sul-coreanos reféns dos talibãs no Afeganistão é o exemplo mais recente dos riscos da ação missionária e do ambiente de crescente intolerância radical no mundo muçulmano.

Ainda que naquele país se viva uma situação de guerra civil alimentada pelas milícias talibãs e o estilo destes missionários presbiterianos seja susceptível de críticas, esta é uma parte do mundo “onde não há liberdade de ação e onde, em muitos países, os padres e as irmãs são expulsos apenas por serem cristãos”: é o que ressalta a presidente da seção portuguesa da fundação Ajuda à Igreja que Sofre,Catarina Martins.

Segundo ela, além “de países difíceis como a Coréia do Norte ou China, pela ideologia política, assiste-se a um claro agravamento da situação nos países muçulmanos”. Esse fenômeno é particularmente evidente no Paquistão, onde “o risco de vida é real para quem se converte do islã ao catolicismo”.

No relatório de 2006 da fundação Ajuda à Igreja que Sofre sobre a liberdade religiosa no mundo, destacam-se mais de 200 ataques contra a minoria católica neste país, uma campanha que começou visando os muçulmanos no início dos anos 90, antes de se estender aos cristãos.

Fonte: Rádio Vaticano

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