Considerada ao longo dos anos, pelos evangélicos, como uma espécie de divulgadora do inferno, a Rede Globo, de olho no mercado evangélico, está abrindo cada vez mais a sua grade aos seguidores de Jesus.

UMA SÉRIE DE REUNIÕES difíceis de imaginar noutros tempos tem acontecido com bastante frequência nas dependências do Projac, o gigantesco Centro de Produções da Rede Globo de televisão, no bairro carioca de Jacarepaguá. Líderes evangélicos e dirigentes da Rede Globo de televisão, a mais importante emissora de TV do país e uma das maiores do mundo, estão se encontrando a fim de traçar planos para uma cobertura mais efetiva do segmento religioso que mais cresce no Brasil. Eles querem elaborar projetos conjuntos e estreitar uma relação que, no passado recente, era das mais azedas. De um lado, pastores; do outro, mandatários da vênus platinada. É, o impensável para muita gente aconteceu – parodiando um dos slogans da própria emissora, os evangélicos e a Rede Globo estão com tudo a ver.

A assessoria da Globo revela que os pastores “manifestaram o interesse em falar sobre o perfil atual do evangélico brasileiro para autores e roteiristas”. Na pauta, um dos assuntos foi a criação de personagens crentes livres de estereótipos religiosos e comportamentais nas novelas da emissora. Embora o diretor global Amauri Soares tenha dito que o setor de teledramaturgia tenha total liberdade de criação, os representantes evangélicos querem ver esquecidas personagens como a fogosa Dolores (Paula Burlamaqui), de Avenida Brasil , uma da novelas mais bem sucedidas em termos de público nos últimos tempos, exibida ano passado. Várias vezes, na trama, a crente Dolores deixou a Bíblia e as roupas de lado e entregou-se à mais tórrida sensualidade. Já a empregada doméstica Ivone, de Cheias de charme, interpretada por Kika Kalache, fazia o tipo evangélico mais conservador ainda presente no imaginário coletivo, com roupas fechadas e comportamento recatado.

As novelas globais, aliás, sempre foram criticadas nos púlpitos e nas igrejas por promoverem a libertinagem, a dissolução da família, os desentendimentos entre pais e filhos e, ultimamente, o homossexualismo. Elas são apenas a face mais evidente de um conjunto de programas, produtos e posturas tidos como antagônicos à fé cristã – pelo menos, até agora. É que os crentes brasileiros consolidaram, ao longo dos anos, a opinião de que a emissora da família Marinho era uma espécie de divulgadora do inferno, devido ao seu suposto envolvimento com ocultismo e espiritismo. Ainda que jamais a Globo tenha se posicionado oficialmente a favor do diabo, o imaginário evangélico sempre a viu com extrema desconfiança. De um tempos para cá, todavia, tudo parece estar mudando. Antes avessa ao segmento, ignorando mesmo eventos evangélicos de grande porte e tratando a Igreja com, no mínimo, má vontade, a emissora está mais, digamos, atenta ao setor. Seja nas inserções intituladas Sagrado, onde pastores são convidados a falar de sua fé em rede nacional; nas séries de reportagens mostrando a solidariedade dos crentes aos pobres; ou na ampla cobertura sobre o aumento do número de evangélicos no país, a Globo está abrindo cada vez mais a sua grade aos seguidores de Jesus. Até mesmo a música gospel, antes relegada ao que era considerado um simples gueto, ganhou espaço nobre, com o festival Promessas, superprodução no melhor estilo da emissora.

É claro que não se pode dizer que a Rede Globo “se converteu”. O grupo ainda conserva suas históricas ligações com a Igreja Católica, por exemplo. Mas já deixou de menosprezar os crentes, o que é evidente para quem acompanha sua programação. Não por coincidência, a guinada acompanha a curva demográfica ascendente da Igreja Evangélica, que no início dos anos 1990 não chegava a dez por cento da população e hoje já contabiliza 42 milhões de almas (ou 22,2% dos brasileiros). O poder de compra desse imenso contingente, sem dúvida, pesa decisivamente no relacionamento. “Nos últimos cinco anos, a Globo se aproximou desse público porque tem lhe conferido não somente peso de formação de opinião, mas também de mercado consumidor”, atesta a professora Karina Bellotti, da Universidade de Campinas (Unicamp), onde realiza estudos sobre as relações entre a mídia e a religião.

[b]”MUDANÇA SIGNIFICATIVA”
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Ela lembra do silêncio acerca dos evangélicos que perdurou na emissora do Jardim Botânico durante anos. “Da quase ausência de cobertura de eventos evangélicos, para a cobertura dos cem anos da Assembleia de Deus e da Marcha para Jesus, vemos uma mudança de atitude significativa”, exemplifica. “Temos o compromisso de ser a televisão de todos, sem uma preocupação específica de agradar este ou aquele segmento”, explica o diretor da Central Globo de Comunicação, Luis Erlanger. Essa ideologia, segundo o executivo, levou a TV a repensar, há quatros anos, a forma e conteúdo de sua programação religiosa. Foi a partir desse momento que os evangélicos ganharam outra visibilidade. “Desde 2009, refletimos na nossa programação a preocupação institucional com o respeito à diversidade religiosa, levando ao ar o programa Sagrado” – que, de acordo com Erlanger, é o de maior audiência na categoria religiosa. “Os evangélicos têm crescente importância no Brasil; nada mais natural, também, que tenham uma presença maior no nosso vídeo.”

Para o pastor batista Israel Belo de Azevedo, um dos protagonistas do Sagrado – ao lado de colegas como Ricardo Gondim, da Igreja Betesda, e o presbiteriano Marcos Amaral –, os interesses econômicos da emissora são naturais. “Os evangélicos são consumidores, e assim, interessam ao sistema Globo”, diz. Com formação em Teologia e Comunicação Social, ele valoriza o espaço que começa a se abrir para a Igreja brasileira. “Os evangélicos têm que ser, obrigatoriamente, a favor da tolerância, por ser a mensagem do Evangelho e por lhe propiciar liberdade também para pregar”, opina Azevedo. Ele até sugere que não apenas a Globo, como as outras emissoras, abram espaço fixo em suas grades para os evangélicos. “Minha ideia seria um programa de variedades, com entrevistas e música, envolvendo crentes de todas as tendências, tradicionais, pentecostais e ultrapentecostais.”

É claro que o “plim-plim” mais afinado em relação aos crentes passa também por uma disputa de mercado. Controlada pela Igreja Universal do Reino de Deus, a Rede Record enxerga a Globo como o golias a ser derrubado. Em entrevista à própria emissora em 2007, por ocasião do lançamento do livro biográfico O bispo (Larousse), o líder da Universal, Edir Macedo, chegou a dizer que o maior sonho de sua vida é o de, justamente, ver a Record sobrepujar a Globo – coisa que parece mais um delírio do que real possibilidade. Em todo caso, como segunda colocada no ranking das redes abertas, a Record fustiga a concorrente em todas as oportunidades. A contrapartida, evidentemente, é pesada. Paralelamente ao crescimento da Universal em visibilidade, nos anos 1990, a Globo fez de tudo para mostrar a face mais sombria da denominação neopentecostal, como a ênfase exagerada na arrecadação de ofertas. Entraram para a história da TV brasileira as imagens de obreiros da igreja carregando enormes sacos de dinheiro arrecadado numa cruzada no estádio do Maracanã, no Rio – cenas mostradas em todos os telejornais da Globo, que também dão especial atenção às polêmicas envolvendo a Universal.

A relação entre as duas instituições chegou às raias da guerra santa em 1995, quando a Globo veiculou a minissérie Decadência, cujo protagonista era um pastor corrupto claramente relacionado a Macedo. Na mesma época, a exibição exaustiva de um vídeo amador gravado pela cúpula da igreja em momentos de folga, no qual o bispo, em tom jocoso, ensina seus colaboradores a extorquir dinheiro dos fiéis escandalizou o país. Em retaliação, a Universal conclamou seu povo a passeatas contra a Globo e intensificou o discurso, nas igrejas, atribuindo à inimiga a pecha de perseguidora dos crentes. “Trata-se de uma disputa por audiência e, consequentemente, pelo mercado publicitário”, comenta o professor do curso de jornalismo da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo Laurindo Leal Filho.

“Um dos fatores que levaram a Globo a rever o espaço e o tratamento aos evangélicos em sua programação foi a concorrência. A emissora iria atrás desse mercado de qualquer forma; mas, sem dúvida a presença da Record a fez acelerar o processo, tornando-a mais agressiva”. Mesmo assim, ele lembra que isso não significa uma mudança de identidade em direção às ideologias protestantes ou pentecostais. “Os fortes laços da emissora carioca com os segmentos mais conservadores do Catolicismo tornam a relação com outras confissões religiosas muito difícil.”

[b]MÚSICA DO REI
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Pode ser, mas pelo menos no terreno da música, essa relação está cada vez mais afinada. Desde 2011, entrou no ar o festival Promessas, promovido pela Geo Eventos, o braço global da Globo para eventos. A atração traz ao público os grandes nomes da música gospel, antes restritos ao seu próprio rebanho. A última edição foi realizada no Campo de Marte, em São Paulo, com a presença de 100 mil espectadores – um ano antes, a festa fora no Rio –, com apresentação de Serginho Groisman, do Altas horas. O espetáculo foi transformado em um especial de televisão apresentado pouco antes do Natal, mesma época em que, tradicionalmente, vai ao ar o show de fim de ano do ídolo Roberto Carlos. Entre a música do rei e aquela dedicada ao Rei, só na Grande São Paulo, o Promessas atingiu 10.4 pontos no Ibope, superando a média do horário – ocupado por Xuxa Meneguel –, que é de 7 pontos. No palco, astros cujos nomes já começam a ser citados também pelo público não evangélico, como André Valadão, Cassiane, Aline Barros, Fernandinho, Thalles, Régis Danese e o ministério Diante do Trono.

Recentemente, as grandes gravadoras seculares, como Sony Music e Som Livre – esta, ligada às Organizações Globo – começaram a investir pesado no gospel. Ao mesmo tempo em que o comércio de CDs despencava por conta da música digital e da pirataria, as grandes empresas do setor enxergaram na música evangélica um filão para driblar a crise. Hoje, o estilo é o segundo em vendagem no país, atrás apenas do sertanejo. No caso da Som Livre, os artistas veem abertas diante de si as portas do maior conglomerado de mídia do país. Naturalmente, o discurso de lado a lado é de juras de amor. “Orei muito para que a Rede Globo abrisse suas portas para nós”, diz a pastora e cantora Ludmila Ferber, mais de três milhões de CDs e DVDs vendidos. “Sinceramente, nunca imaginei que isso um dia pudesse acontecer”, comemora Davi Sacer, estrela que brilhou no Promessas e tem contrato com a Som Livre. “Percebemos que o êxito desses cantores e bandas não era um fenômeno pontual, mas algo permanente”, destaca Marcelo Soares, diretor-geral da gravadora.

A Rede Globo já cogita até criação de um programa evangélico, que seria entregue à cantora e líder do Diante do Trono, Ana Paula Valadão. Por enquanto, tudo é especulação com fundo de verdade, mas a artista não descarta a possibilidade: “Tudo depende do que seria proposto. Se o Evangelho puder ser apresentado como cremos, como amamos, como desejamos que seja levado a mais e mais pessoas, acredito que poderíamos entrar por esta porta”, antecipa. Na opinião do pastor e músico Carlinhos Veiga, artista com quase 30 anos de carreira e adepto de uma música evangélica mais conceitual, no entanto, todo esse oba-oba encerra riscos. “Do ponto de vista do Reino de Deus, não vejo nada de positivo”, ressalta. O compositor observa que, sendo um mercado como qualquer outro, o da música gospel tende a produzir ídolos e a ser flexível em relação à moral e à ética. “Pode até parecer que é algo para a glória de Deus, mas isso é negado quando os crentes deixam de ser voz profética de denúncia, aliando-se aos poderosos e a seus interesses”, critica.

[b]VISIBILIDADE
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Moderador da União dos Blogueiros Evangélicos (UBE) e membro da Assembleia de Deus em São Paulo, Eliseu Gomes acredita que a presença de pastores e líderes nos veículos de comunicação é importante. “No passado, as lideranças evangélicas incitavam o afastamento do evangélico do televisor. Mas, com o passar dos anos, essa visão mudou. É importante que pastores sejam ouvidos por jornalistas da televisão e imprensa escrita e que eles queiram manter esse relacionamento aproximado”.

Eliseu acrescenta que não é apenas a Globo que acena mais amistosamente aos evangélicos, mas a mídia televisiva em geral. “A Globo busca aproximar-se porque o preconceito contra os evangélicos diminuiu no Brasil. Assim, ela percebeu que, se continuasse tentando formar opinião contra os evangélicos, perderia a aprovação de seus telespectadores”. Pode ser, mas gente como a contadora Roseli Lima enxerga um laço – gíria evangélica para designar situações de perigo espiritual – nessa aproximação. “A Globo defende tudo o que não presta. Além de apoiar declaradamente o homossexualismo, a emissora defende o espiritismo”. “Discordo que se misture o sagrado com o profano. A Globo defende uma série de bandeiras que a Igreja condena”, faz coro José Marcos, membro da Igreja Primitiva do Recife (PE).

O detalhe é que, embora ainda hegemônica, a Globo amargou em 2012 alguns de seus piores índices de audiência da história. O fato explica, por si só, o repentino flerte da vênus platinada com o povo de Deus. O foco da emissora, segundo a professora Karina Bellotti, da Unicamp, é dar visibilidade ao evangélico brasileiro como um cidadão que quer colaborar e transmitir uma imagem positiva à sociedade. Por isso, muitos trabalhos evangélicos de empreendedorismo social têm tido destaque. Em dezembro, a Missão Vida, dedicada à recuperação de homens de rua, foi mostrada numa reportagem do Fantástico, um dos programas de maior audiência da casa. Outra ação evangélica, a Cristolândia – ministério tocado por crentes batistas no coração da Cracolândia, em São Paulo, onde centenas de pessoas se drogam à luz do dia –, foi para o Jornal Nacional, principal noticiário da telinha brasileira. “Destaca-se, assim, essa imagem positiva, de povo honesto, trabalhador, que canta, louva, veste-se de forma elegante, mas sem ostentação, e leva sua crença muito a sério. Enfim, que é igual a todo mundo no dia a dia”, conclui a estudiosa.

No entender do pastor presbiteriano Tiago Nogueira, responsável pelo setor de Comunicação da Fraternidade Teológica Latino-Americana, cautela é o melhor caminho. “O que precisamos entender é que essa aproximação é uma aposta da Globo num mercado que cresce e que consome produtos”, lembra. O especialista, no entanto, entende que esse processo é positivo para a sociedade brasileira, já que a Globo é uma potência de mídia que chega, praticamente, a todos os lares brasileiros. “Trata-se de uma oportunidade para que pessoas que nunca entraram em igrejas possam ouvir algo do Evangelho.

[b]Entre o “plim-plim” e o “amém”[/b]

A relação entre a Rede Globo e os evangélicos mudou muito nos últimos anos. Confira alguns dos principais momentos:

SETEMBRO 1995 – A Globo apresenta a polêmica minissérie Decadência, que teve como protagonista Edson Celulari no papel de D.Mariel, fundador milionário da igreja Templo da Chama Divina, referência clara a Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus

OUTUBRO 1995 – Após o caso do “chute na santa” – quando um bispo da Universal apareceu num programa da igreja chutando uma imagem da Senhora de Aparecida –, a emissora carioca foi a mais incisiva no noticiário sobre o fato. As críticas atingiram outros setores evangélicos

JUNHO DE 2005 – Pela primeira vez, a Marcha para Jesus, evento que reúne todos os anos mais de um milhão de pessoas em São Paulo, teve cobertura no Jornal Nacional . Mesmo assim, em espaço menor que a Parada do Orgulho Gay, realizada sempre na mesma época na capital paulista

2009 – Entram no ar as inserções intituladas Sagrado, em que líderes de diferentes crenças falam sobre sua fé ao longo da programação da emissora e do canal Futura, ligado ao grupo Globo. Diversos pastores são convidados a participar

MAIO DE 2009 – O Jornal Nacional apresenta a série Os evangélicos, mostrando uma série de ações sociais desenvolvidas por denominações como batistas, luteranos, pentecostais e metodistas. A partir daí, diversas reportagens positivas são produzidas sobre a Igreja Evangélica

DEZEMBRO DE 2011 – O Festival Promessas tem sua primeira edição na TV Globo, com show gospel realizado no Rio de Janeiro. O megaevento é mostrado com destaque na programação. Em 2012, o festival foi para São Paulo e outras cidades brasileiras, sempre com ampla divulgação global

[b]MOMENTO CRUCIAL
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Tiago Nogueira, pastor da Igreja Presbiteriana Independente de São Bartolomeu, em Cabo Verde (MG), atuou como diretor de Comunicação da Aliança Cristã Evangélica Brasileira e hoje reponde pelo setor na Fraternidade Teológica Latino-Americana. Ele auxilia também o ministério de Comunicação de sua denominação. Nogueira conversou com CRISTIANISMO HOJE:

[b]CRISTIANISMO HOJE – O que significa de positivo e negativo, para a Igreja Evangélica brasileira, a aproximação com a maior e mais influente emissora de TV do país?
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TIAGO NOGUEIRA – O que precisamos entender é que essa aproximação é uma aposta da Globo num mercado que cresce e que consome produtos. Mas creio que é uma exposição positiva perante a sociedade brasileira. Trata-se de uma oportunidade para que pessoas que nunca entraram em igreja possam ouvir algo do Evangelho.

[b]Até pouco tempo, a Globo era maciçamente criticada por crentes e pastores por conta de sua programação, considerada apelativa e imoral, por supostas ligações com ocultismo e por estereotipar negativamente os evangélicos. Hoje, já não se vê tanto açodamento por parte dos evangélicos, ao mesmo tempo em que a programação da emissora está muito mais simpática ao segmento. O que mudou?
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As emissoras mudaram um pouco nesse aspecto, e todas o fizeram em busca de dinheiro. A grande maioria das emissoras, hoje, tem mais fôlego financeiro por conta dos programas voltado para o público evangélico. Creio que, no caso de novelas e produções de entretenimento, a situação não tenha melhorado – hoje, essas atrações falam abertamente sobre relacionamento homossexual e casos extraconjugais. Também acredito que a Igreja, com o seu crescimento acelerado, tem perdido valores essenciais.

[b]O que a Igreja precisa aprender com essa relação?
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Devemos usar todas as mídias disponíveis para a proclamação do Evangelho, inclusive a TV. A Igreja precisa acordar e perceber que está no século 21, e precisamos empregar as ferramentas do nosso tempo a nosso favor. Precisamos servir à nossa geração, usando os meios que são usados por todos.

[b]Fonte: [url=http://cristianismohoje.com.br/]Site da Revista Cristianismo Hoje[/url][/b]

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