Bandeira do Irã e mãos postas em cima de uma Bíblia (montagem)
Bandeira do Irã e mãos postas em cima de uma Bíblia (montagem)

Os meios acadêmicos iranianos também podem ser locais para a propagação de intolerância religiosa.

A aluna Fatemeh Mohammadi foi expulsa da Universidade de Teerã na véspera de fazer os exames de inglês. A ação não foi justificada, mas tem se repetido com alunos de minorias religiosas.

A cristã já teve problemas para obter o cartão de estudante, com a justificativa de que ela era “virtualmente inelegível” para frequentar as aulas, e depois a proibição tornou-se oficial.

De acordo com o site Article 18, Fatemeh é uma cristã ex-muçulmana, de 21 anos, que prefere ser chamada de Mary. Ela já ficou seis meses presa por ser membro de uma igreja doméstica na capital do Irã, e tem um perfil ativo em redes sociais, como o Twitter.

Nos posts, ela costuma tratar de assuntos referentes à perseguição religiosa, e da luta para tornar o Irã um local onde as pessoas possam adorar a Deus sem a necessidade de seguranças.

O Irã está em 9º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2019, com 85 pontos. A opressão islâmica é um dos fatores que dificultam a existência dos cristãos na área.

É comum que os seguidores de Jesus sejam condenados por supostamente ameaçar a segurança nacional ao se reunirem com outros irmãos.

O país é uma República Islâmica, e por isso qualquer crença diferente do islã é considerada uma ameaça estrangeira. 

Fonte: Portas Abertas

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