Martelo da justiça
Martelo da justiça

A organização Middle East Concern (MEC) relatou que quatro cristãos ex-muçulmanos foram absolvidos de acusações de proselitismo em uma audiência em 25 de dezembro.

Eles foram acusados de “incitar um muçulmano a mudar de religião”, uma infração de acordo com o Decreto 3-6, de 2006, punível com pena de prisão de dois a cinco anos e multa de aproximadamente 4.350 a 8.700 dólares. O promotor recorreu do veredito e pediu nova audiência em 20 de janeiro.

Em um segundo caso, outro cristão argelino, também ex-muçulmano, foi absolvido de acusações de blasfêmia em uma audiência em 30 de dezembro de 2018.

Este cristão, um fazendeiro da província de Ain-Defla, se converteu ao cristianismo em 2013.

Quando a família da esposa descobriu sua decisão de fé, eles o insultaram, perseguiram e ameaçaram, forçando a se mudar com a esposa e duas filhas jovens para outra província, onde encontrou trabalho como operário.

No final de 2017, os familiares da esposa descobriram o paradeiro deles e retomaram as ameaças. Eles convenceram a mulher a acusá-lo de insulto ao islã e de ameaçá-la, pedindo o divórcio.

A casa foi revistada pela polícia e ele foi brevemente detido e então acusado de blasfêmia. O divórcio foi concedido (com aplicação da lei islâmica de estado civil, na qual mulheres muçulmanas não podem casar com não-muçulmanos) e à esposa foi garantida a custódia das filhas (crianças ‘muçulmanas’ não podem ser criadas por não muçulmanos).

A família da esposa tem negado ocasionalmente acesso às filhas e as tentativas dele de mudar isso não são levadas a sério pela polícia.

Apesar da celebração dos cristãos argelinos pela absolvição das acusações de blasfêmia desse irmão, eles notaram o impacto da anulação do casamento e da perda do emprego.

Não é incomum que cristãos norte-africanos ex-muçulmanos enfrentem tais desafios.

Fonte: Missão Portas Abertas

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