Jovens cristãos na Malásia (Foto: Portas Abertas)
Jovens cristãos na Malásia (Foto: Portas Abertas)

Mesmo depois de alcançar a independência, há mais de 50 anos, a população da Malásia ainda se divide quanto a questões raciais.

A discriminação racial tem um impacto negativo na igreja, criando divisões e desunião. Porém, isso tem levado alguns líderes políticos a ver a necessidade de resolver a questão.

Um dos casos foi o do pregador indiano muçulmano, Zakir Naik, que despertou mal-estar na sociedade malaia durante uma turnê de palestras em Kelantan, estado predominantemente muçulmano na Malásia.

Um vídeo mostra ele questionando a lealdade da comunidade de indianos no país e da maioria hindu, sugerindo que confiassem mais no governo indiano que no malaio. Naik também afirmou que a minoria chinesa na Malásia, muitos deles cristãos, são apenas “convidados” no país e deveriam “voltar para a China”.

Houve vários pedidos para revogação da residência permanente de Zakir Naik na Malásia e extradição para a Índia. Entretanto, o então primeiro-ministro, Mahathir Mohamad, prometeu em 2018 que a Malásia não deportaria o pregador, que é procurado por supostos crimes, incluindo terrorismo e sonegação fiscal na Índia.

Esse é um lembrete de um ponto sensível que afeta a maioria malaia e preocupa as minorias. Por isso datas como o Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial, celebrada hoje, são necessárias. A discriminação racial ainda é realidade não apenas na Malásia, mas em muitos outros países, perseguidos ou não.

Ore para que haja mudanças positivas na comunidade e nação. Interceda para que a discriminação racial seja eliminada do país e que o amor de Deus alcance cada vez mais malaios.

Fonte: Portas Abertas

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