Grande Templo, sede da Igreja Evangélica Assembleia de Deus do Estado do Mato Grosso, tem capacidade para abrigar 22 mil pessoas sentadas
Grande Templo, sede da Igreja Evangélica Assembleia de Deus do Estado do Mato Grosso, tem capacidade para abrigar 22 mil pessoas sentadas

Em comunicado interno divulgado na última quinta-feira (1º), o pastor Silas Paulo de Souza, presidente recém-eleito da igreja Assembleia de Deus, em Mato Grosso, proibiu os pastores de setor, de sub-congregações, líderes de departamento e membros que exerçam cargos na igreja, de se envolverem em campanhas políticas na eleição de novembro.

O documento ainda diz que o membro da igreja que quiser manifestar apoio a qualquer candidato que seja poderá perder o cargo e que, caso insista, terá que abandonar a função dentro da Assembleia de Deus.
 
O comunicado também deixa claro que os membros que se lançaram candidatos a eleição e que exercem função dentro da administração da igreja, precisará entregar o cargo, assim como os que desejam apenas apoiar candidaturas.
 
A Assembleia de Deus é hoje a maior igreja evangélica do Estado e conta com aproximadamente 400 mil fiéis.
 
A determinação chamou a atenção pelo fato de que nos últimos anos eletivos, a igreja teve vários membros candidatos, que inclusive foram eleitos como o ex-deputado federal Victório Galli (Patriota), o deputado estadual Sebastião Rezende (PSC).
 
A mudança ocorre logo após a morte do pastor Sebastião Rodrigues de Souza, tio do pastor Silas de Souza e antigo presidente da Assembleia de Deus que no mês de junho deste ano faleceu vítima do Covid-19.
 
Líder da igreja por mais de 50 anos, pastor Sebastião era avô do vereador Abílio Junior (Podemos), que neste ano se candidatou à prefeito de Cuiabá.
 
A assessoria de imprensa da Assembleia de Deus em Cuiabá, que preferiu não comentar o assunto.

Fonte: Olhar Direto

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