A Aliança Evangélica Espanhola (AEE) enviou carta à embaixada do México em Madri pedindo que o governo desse país centro-americano garanta a liberdade religiosa e os direitos humanos dos evangélicos que vivem em Chiapas.

A carta foi assinada por Jaume Llenas, secretário-geral da AEE, entidade que reúne evangélicos e protestantes há mais de 130 anos.

Llenas destacou ao governo mexicano que evangélicos são assassinados, expulsos e discriminados em Chiapas. Diante desta situação, “não foi tomada uma ação clara, concreta e contundente por parte das autoridades competentes”. O secretário-geral argumentou que o governo mexicano é cúmplice das violações aos Direitos Humanos, pois não toma as ações que lhe cabe como autoridade de um Estado soberano.

Por essas razões, “rogamos – e moralmente exigimos – que se dê a proteção necessária às pessoas que manifestam a fé evangélica assim como ocorre em relação a todos os outros cidadãos”.

A AEE pede que seja garantido às pessoas, independentemente de sua confissão, o direito de se reunirem e expressarem sua fé. Llebas informou à embaixada do México que expôs a situação ao escritório da Aliança Evangélica Européia em Bruxelas e ao Parlamento Europeu, e que serão tomadas as medidas necessárias para que o princípio da liberdade religiosa prevaleça.

O pastor da Igreja presbiteriana, Fernando Martínez Aguilar, assinalou recentemente que nas últimas quatro décadas os indígenas evangélicos pagaram com a expulsão de suas terras ancestrais o fato de professarem uma fé diferente da católica. Martínez manifestou que apesar da crescente expansão evangélica, os usos e costumes e a rejeição dos católicos tradicionalistas continuam sendo os principais obstáculos dos credos protestantes.

Fonte: ALC

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