Feita em bronze, pesando 4 toneladas e com 4,50 metros de altura, a estátua de São Paulo foi inaugurada, nesta segunda-feira, 9, na Praça Vinicius de Moraes, no Morumbi, zona sul.

O projeto original da obra é de 1964. A obra demorou mais de 40 anos para sair do papel e foi inaugurada com um erro. A citação sobre a salvação por Deus não é do capítulo e versículo 6 do livro Atos, da Bíblia, como está escrito na placa de mármore da escultura, e sim do capítulo 28, versículo 28.

O prefeito Gilberto Kassab tirou do papel um projeto engavetado desde 1964, de autoria do artista plástico italiano Galileo Emendabili (1889-1974), encomendado pelo então governador Adhemar de Barros.

“Logo veio o golpe militar e esqueceram da estátua ”, disse Fiammetta Emendabilli, de 72 anos, filha do artista, durante a inauguração, acompanhada de Kassab e de Andrea Matarazzo, secretário de Coordenação das Subprefeituras.

Formado pela Academia Real de Belas Artes de Urbino, na Itália, Galileo chegou a São Paulo, em 1923, aos 25 anos, tornando-se amigo de paulistanos influentes como Ciccillo Matarazzo, industrial e mecenas. Galileo deixou seis obras públicas na capital, entre elas o Obelisco do Ibirapuera, na zona sul.

A estátua do apóstolo, segundo o projeto original, teria 105 metros de altura e seria instalada no Pico do Jaraguá, o ponto mais alto da cidade, na zona oeste. Hoje, estaria para São Paulo como o Cristo, para o Rio. Mas será que ganharia como uma das sete novas maravilhas do mundo moderno?

Fonte: Estadão

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