Para o pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil de Ji-Paraná, em Rondônia, Alberto de Souza Júnior, o momento é de conscientização geral. “Este momento eleitoral é decisivo, por isso, a responsabilidade deve ser compartilhada com os líderes de opinião para alertar a população para o bem comum”, salientou.
Para o pastor a cabeça do homem é complicada, muitas informações chegam a sociedade através dos veículos de comunicação, e muitas vezes o próprio material elaborado pelos políticos acaba por fazer certa confusão na cabeça do eleitor deixando-o dividido, e, conseqüentemente, falhando na hora de votar.
Quando perguntado sobre a situação política em Rondônia, sobre a soma de informações recebidas, fazendo lembrança as ações da Polícia Federal e CPI´s, disse: “Existem aqueles que não querem enxergar a realidade. Através dessas notícias há possibilidades e tranqüilamente para definir em quem votar. Os acontecimentos mostram claramente elementos suficientes que foram divulgados através dos Meios de Comunicação para saber distinguir a verdadeira face de muitos que usam o poder público para adquirir vantagens para si”, observou. “Há condições suficientes para votar certo e consciente, só não faz quem não quer”, ressaltou Pastor Alberto.
Eleitor em discussão
“Se existe ‘algo’ sendo falado sobre o cidadão que é um político, não importa se é um deputado ou governador, ou outras funções, ele precisa estar colocando à sociedade a realidade. Se for contrária ao que está sendo dita e o cidadão precisa estar avaliando os dois lados: o que se fala dele e o que ele fala de si mesmo, sua vida particular conta muito”, diz Alberto de Souza.
Alberto lembrou do compromisso cidadão das pessoas, em acompanhar a vida pública dos políticos onde afirmou que: “Conscientemente ou não é possível estarmos contribuindo com situações como estamos vivendo por que muitas vezes votamos e não acompanhamos e verificamos se o trabalho esta sendo feito devidamente. Não verificando se o papel dos políticos e servidores do Estado e nação no cumprimento de suas atividades está acontecendo, muitas vezes o eleitor, de modo geral, falho na omissão”, lembrou o Pastor.
Evangélicos no poder podem não ser infalíveis
“Acredito que não deve haver passividade, não é por eles serem evangélicos que são infalíveis. É possível que possa ser uma realidade, não vamos dizer que é. Eles têm o direito de defender-se, comentou referindo-se aos deputados Agnaldo Muniz e Nilton Capixaba, que levantam a bandeira dos evangélicos e estão tentando a sorte no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara por acusação de envolvimento na “máfia dos sanguessugas”.
E ainda alertou o povo rondoniense: “Aqueles que procuram realmente buscar a conscientização nessa área não pode ficar inerte diante desses fatos, não simplesmente dos políticos evangélicos, mas qualquer um outro que tem ou não se sabe de qual religião. Independentemente disso, se termos passividade estaremos sendo cúmplices daquilo que está sendo dito sobre essas pessoas e se for realidade estaremos contribuindo para que o erro continue, assim continuando a reconduzir essas pessoas ao pleito. Agora se a informação for inverídica, temos que buscá-los e acompanhar-los dando apoio sendo evangélico ou não, se possível pessoalmente, conversando com eles”, esclareceu Pastor Alberto.
Na ocasião o Pastor fez uma análise a respeito do boicote as eleições deste ano, onde diz que através do voto nulo ou em branco muitas vezes colaboramos para que as pessoas que não querem o bem da comunidade ocupem um cargo público, abandonando depois o seu povo. Por isso ele é enfático: “Se há pessoas que podemos avaliar e que possam assumir esse lugar e fazer um bom trabalho, precisam ser votadas. Mas, é preciso acompanhar, cobrar e ajudar e não mais contribuindo para a situação que está hoje nosso Estado de Rondônia e país”, finalizou.
Fonte: Rondonoticias