Segundo o arcebispo da diocese de Acapulco, Felipe Aguirre, há suspeitas de que o ex-presidente John Kennedy “foi eliminado pela máfia porque era católico”. Segundo o prelado ocorrem, ainda hoje, tentativas de “diminuir a autoridade moral da Igreja católica”.

Aguirre defendeu seu colega de Los Angeles, Roger Mahoney, acusado de encobrir sacerdotes pedófilos e culpou a igreja protestante de alardear o escândalo. Ele afirmou que o movimento protestante incita a um “anticlericalismo jacobino” e que a pedofilia existe “em todo o mundo, em todas as instituições, nas escolas”.

O bispo de Acapulco, o mais conhecido centro de veraneio mexicano, na costa do Pacífico, afirmou que a Igreja “é santa por causa de seu fundador e seus conteúdos, mas pecadora porque é formada por seres humanos, suscetíveis ao pecado”.

Aguirre admitiu que os abusos sexuais na diocese de Los Angeles, cometidos por cerca de 200 sacerdotes e que obrigaram a Igreja a pagar cerca de US$ 600 milhões a suas vítimas, foram um “grande crime de pedofilia”.

Ainda assim, relativizou a crítica ao afirmar que não há apenas clérigos envolvidos, mas também laicos e professores de escolas católicas. Além de Mahoney, o cardeal arcebispo Primado do México, Norberto Rivera, é acusado de encobrir há onze anos atos de pedofilia cometidos pelo sacerdote Nicolas Aguilar, acusado de abusar de 90 crianças em seu país e nos Estados Unidos.

Fonte: ANSA

Comentários