Personagem Ansiedade, do filme Divertidamente 2 (Foto: Pixar/YouTube)
Personagem Ansiedade, do filme Divertidamente 2 (Foto: Pixar/YouTube)

A ansiedade, segundo a psicanálise freudiana, é um fenômeno complexo que desempenha um papel central na dinâmica da psique humana. Freud a considera um sinal de alerta do ego para um perigo iminente, que pode ser tanto interno quanto externo. Essa experiência é uma resposta a conflitos inconscientes entre os desejos do id, as exigências do superego e as realidades do mundo externo. Além disso, a ansiedade é vista como uma força motivadora para o comportamento humano, guiando as ações do indivíduo na tentativa de evitar a dor e buscar o prazer. Em muitos casos, a ansiedade pode ser paralisante, mas também pode servir como um catalisador para a mudança e o crescimento pessoal.

Freud categoriza a ansiedade em três tipos principais: realística, moral e neurótica. A ansiedade realística é uma resposta ao perigo real no mundo externo. A ansiedade moral surge do conflito entre o ego e o superego, muitas vezes relacionada à culpa ou vergonha quando os padrões morais internos são violados. Já a ansiedade neurótica está ligada a conflitos inconscientes que ameaçam emergir na consciência, provocando uma sensação de ameaça indefinida. Esses tipos de ansiedade não apenas afetam o bem-estar emocional, mas também têm implicações físicas, como tensão muscular, insônia e problemas digestivos. A compreensão desses tipos de ansiedade é crucial para a intervenção terapêutica eficaz, pois cada tipo pode exigir abordagens diferentes para ser tratado.

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