Luis Ruiz ouviu os tiros, sentiu o cheiro do revólver e sentiu um terror absoluto quando um atirador abriu fogo, matando 49 pessoas dentro da boate Pulse, um night club LGBT em Orlando, Flórida, em junho de 2016.
Ruiz quase perdeu a vida no ataque. Mas agora, ele diz que Jesus é seu Salvador pessoal e que abandonou a homossexualidade.
“Eu deveria ter sido o número 50!”, escreveu Ruiz em um post no Facebook.
“Passando por fotos antigas daquela noite trágica na Pulse, lembro-me de minhas lutas de perversão e bebedeiras para abafar tudo e fazer sexo promíscuo que me levou a contrair o HIV”, continuou ele.
“O inimigo tinha controle sobre mim, mas agora Deus me tirou daquele momento e eu me entreguei a Cristo Jesus. Eu conheci o Seu amor em um nível mais profundo. Duas das 49 pessoas que morreram ali eram meus amigos íntimos e não estão mais com eles, porque perderam a vida naquela noite”, lamentou o rapaz.
“Eu deveria ter sido o número 50, mas agora eu tenho a chance de viver em relacionamentos e não sob religião – não apenas amando Cristo, mas estando apaixonado por Cristo e compartilhando Seu amor. Eu sei quem eu sou e eu não sou mais definido pelo o que o inimigo diz que eu costumava ser – mas pelo o que Jesus Cristo diz que eu sou”, ele postou.
Ruiz é apenas um dos muitos jovens que voluntariamente abandonaram seus estilos de vida LGBT e se entregaram a Jesus. Agora, eles estão se reunindo na capital do país no próximo sábado, 5 de maio, para compartilhar suas histórias no que eles chamam de “Marcha da Liberdade”.
“Eu sou um exemplo vivo de que há reavivamento na comunidade LGBT”, disse MJ Nixon, ex-lésbica e co-fundadora da marcha, à CBN News. “Quando me entreguei a Cristo, Ele realmente me mostrou a verdade e a minha verdadeira identidade.”
Nixon é CEO do Uprooted Heart, um ministério dedicado a ajudar aqueles que lutam contra a homossexualidade e o transgenerismo a encontrar Cristo. Recentemente, ela produziu um documentário chamado “Here My Heart”, que compartilha os depoimentos de 12 jovens que deixaram o estilo de vida LGBT.
“Eu estava apenas desejando que alguém me amasse”, disse Edward Byrd, uma das pessoas que participaram do documentário, em depoimento à CBN News. “Eu mudei meu nome. Eu estava começando a usar maquiagem. Eu tinha deixado o meu cabelo crescer por muito tempo.”
Como muitos outros, Byrd havia vinculado sua identidade a bandeiras de arco-íris, festas e promiscuidade sexual.
“Perseguir todas essas coisas naquele estilo de vida me fez sentir desejado. Me fez sentir como se eu fosse aceito por esse grupo que me amava e me fazia sentir aceito por quem eu era”, disse Joshua Buchanan, que também compartilha seu testemunho no filme. .
“Fiz o teste de HIV em 2009 e descobri um mês depois que me tornei soropositivo … Quando você descobre algo assim, isso literalmente muda o curso de sua vida”, disse ele.
A identidade que eles criaram eventualmente desmoronou.
“Eu estava me sentindo como se minha vida nunca fosse mais do que era. O que foi quebrado, que foi caótico, que era sem objetivo, que era sem amor”, disse Fatima McCray, outra ex-lésbica que compartilha seu testemunho no grupo.
Mas apesar de seu estilo de vida, Deus continuou a alcançá-los e mostrar-lhes Seu amor.
“Eu pensava que ser homossexual era o mais detestável, o mais degradável dos pecados que alguém poderia fazer parte e que Deus não me queria mais. Mas descobri que Deus me amava, apesar dos meus erros. Eu Descobri que Ele enviou Seu filho para dar Sua própria vida por mim “, disse Ronald McCray, que também é destaque no documentário.
Nixon acredita que é hora da Igreja abraçar e amar a comunidade homossexual sem comprometer sua posição sobre o casamento bíblico, especialmente em uma época em que mais pessoas da geração do Millenials (jovens) se identificam como LGBT do que qualquer outra geração anterior.
“A igreja deve ser o primeiro lugar que as pessoas pensam em dizer ‘este é o lugar mais seguro que posso ir e posso me abrir com as pessoas sobre o que estou passando”, disse ela. “Deus enviou Seu filho para que ninguém perecesse … e isso também é sobre todo mundo na comunidade homossexual”.
Fonte: Guia-me
