A pastora Helena Tannure. (Foto: Reprodução /Pinterest)

Helena Tannure e João Lucio Tannure gravaram um vídeo onde apresentam diversas dicas sobre o casamento. O casal aborda temas como compromisso, ser uma boa influência, família do cônjuge, submissão, autoridade, TPM, perdão, diferenças e intimidade.

A pastora começa falando das mulheres que desejam ter o marido convertido. “Qual é sua motivação?”, pergunta. Helena diz que a mulher precisa estar interessada na salvação do marido, antes de querer apenas ter um marido cristão para mostrar aos outros.

Ela lembra que o apóstolo Pedro instrui as mulheres que são casadas com homens que não servem ao Senhor ou não creem nas mesmas coisas que elas acreditam. “Ele diz que nós devemos apresentar o Salvador aos nossos maridos sem palavras, mas pelo nosso sábio procedimento”. Helena diz que “aquilo que você quer colher, é o que você deve plantar”.

“Mais do que falar na cabeça dele, que você ore e sirva ao seu marido com amor e sinceridade”, explica Helena, dizendo que muitas mulheres não ganham seus maridos porque falam e reclamam demais.

Para as mulheres que o marido proíbe de irem à igreja, Helena aconselha: “Que você seja crente dentro de casa, servindo ao seu marido e aos seus filhos, lendo a palavra, orando”.

João Lucio afirma que o grande problema de hoje é quando a pessoa quer levar vantagem nas situações. “O que importa é eu me sentir bem; se está tendo algum lucro, algum retorno… Começou a dar trabalho, alguns espinhos apareceram? Aí pulo fora”, disse ele, explicando que isso não é atitude de uma pessoa equilibrada.

O marido de Helena diz que as pessoas precisam se lembrar que “o casamento é a união de duas pessoas diferentes, com criações diferentes que terão parafusos para serem apertados e muitos ajustes”. João Lucio testemunha sobre o seu casamento, dizendo que na cerimônia o pastor Márcio Valadão disse a ele que não estava se casando para ser feliz, mas para fazer a Helena feliz. A mesma coisa foi dita para Helena.

“Trabalhando os dois com esse propósito não tem como dar errado”, garante João Lucio. “Se pensarmos só em nós e no nosso desejo, não vai funcionar. Se entrar no casamento pensando, ah, se não der certo eu separo, então é melhor não entrar”, aconselha João, lembrando que “se você deseja se casar que seja um compromisso pra valer”.

Diante das dificuldades, o melhor é que os dois conversem para superar a desavença. “Isso é ser uma família, é viver em casamento e feliz”, diz João Lucio.

Helena colocou dois tipos de comportamentos que as mulheres podem ter: influenciadora ou manipuladora. Ela diz que “nós mulheres somos dotadas pelo próprio Deus do poder de influenciar, onde tem uma mulher feliz, de bem com a vida, todo mundo em volta sente os efeitos disso; e numa casa onde tem uma mulher azeda ou de TPM todo mundo ao redor também sente os efeitos disso”.

A mulher foi feita como “auxiliadora idônea”, e tem essa capacidade em sua essência, afirma Helena, explicando que o termo significa ser “apta, capaz, competente e moralmente correta”.

“Nós temos essa capacidade de sugerir, de ensinar, de influenciar, mas a linha que divide a influência da manipulação é muito tênue e nós temos que viver uma vida aos pés do Senhor para discernir e não sermos como aquela mulher rixosa ou com palavras amargas e destrutivas”, diz Helena.

Ela dá o exemplo de duas mulheres da Bíblia. Abigail e Sarai. “Sarai foi aquela que sugeriu Agar para o seu marido, para dar um jeitinho e apressar o plano de Deus e as consequências estão aí até hoje; Abigail foi aquela mulher que se calou, se dirigiu a Davi e agiu como intercessora entre a fúria de Davi e a tolice de seu marido”, disse Helena, explicando que a atitude de Abigail levou vida para sua casa.

Submissão

Após João Lucio dizer o famoso ditado “quem casa quer casa” e explicar que um casal precisa ter uma vida a dois independe de seus pais, Helena entrou num tema que classificou como polêmico: a submissão da mulher ao marido. Ela convidou as mulheres a refletir sobre o termo, que para muitos parece absurdo.

Mostrando o texto de Efésios 5, ela disse que ser submissa não é ser capacho. “O apóstolo Paulo está instruindo como as mulheres devem proceder dentro do casamento e como os maridos devem proceder em relação às mulheres dentro do casamento, e também pais e filhos na sua relação familiar”, explica.

“Nós mulheres temos uma necessidade primordial de nos sentimos amadas e valorizados naquilo que a gente faz, pensa, sente e busca, assim como o homem quer ser respeitado”, disse Helena, contando que essa é uma das principais queixas deles.

Helena diz que a orientação de Deus para o casal, na carta de Efésios diz respeito ao amor às mulheres e respeito aos maridos. “Vale lembrar que é a mulher que apresenta aos filhos a autoridade masculina, que é muito importante”, diz.

Ela diz que “muito do que se vê aí fora hoje, é porque as mulheres abriram mão do seu papel de educadoras de ensinar a próxima geração de homens a serem homens”. Helena mostra que muitos modelos de homens estão desfigurados: ou são muito autoritários ou omissos.

Traição

Ao falar no assunto traição, Helena diz que, embora não tenha passado pelo problema, já presenciou de “perto essa dor tão aguda”. Ela diz que mesmo diante de algo tão sério, a palavra de Deus ensina a perdoar e prosseguir.

“Muitas pessoas não conseguem perdoar, elas remoem a dor, alimentam o ressentimento e vivem na amargura. Mas o que a Bíblia diz é para nos proporcionar liberdade que flui do perdão. E as pessoas não querem perdoar porque elas estão com a razão. Nós não estamos querendo justificar a desobediência, o pecado, a falta de ninguém, mas quando existe uma traição, talvez seja o momento do casal se assentar, repensar e conversar na relação”, diz

“Perdão é uma ordem divina para que a gente prossiga sem fardo nas costas”, diz. Helena fala que a mulher não pode viver sob constante abuso, mas o perdão é necessário. “É tempo de deixarmos o Senhor tomar conta do nosso coração, permeando os nossos relacionamentos, para que se acontecer uma traição a gente se reinvente, saia disso, não olhe mais para trás e caia no mesmo buraco”.

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Fonte: Guia-me

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