Na última terça-feira (25), a Câmara Municipal de São Paulo (SP) aprovou com 42 votos a 2, em segundo turno (final), o Plano Municipal de Educação (PME), porém eliminou do texto do projeto de lei, as referências à ideologia de gênero. Agora, o projeto segue para a sanção do prefeito da capital, Fernando Haddad (PT).
A votação ocorreu em um contexto, no qual grupos que se posicionavam contra e a favor a inclusão da ideologia de gênero se manifestavam com cartazes e faixas em frente à Câmara Municipal, como grupos cristãos, defensores dos direitos da família e militantes de grupos LGBT.
Após ser sancionado pelo prefeito, o Plano Municipal de Educação deverá orientar o planejamento do sistema educacional de São Paulo (SP) pelos próximos dez anos.
A inclusão da ideologia de gênero no projeto de lei do novo PME propunha a promoção de discussões sobre temas como “homofobia”, “discriminação por gêneros em ambientes escolares”, partindo de um ponto de vista de que o adolescente e até mesmo a criança tem o direito de escolher “qual é o seu próprio gênero”.
Por volta das 15h20, tanto defensores dos Direitos da Família, como militantes de grupos LGBT, ocuparam as galerias sobre o plenário da Câmara e acompanharam os debates.
[b]Projeto substitutivo
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A discussão sobre questões de gênero foi retirada do PME por um projeto substitutivo, de autoria do vereador Ricardo Nunes (PMDB – SP). Segundo ele, o assunto não cabe ao novo PME, porque não cabe às escolas, orientarem crianças de 0 a 14 anos sobre questões de opção sexual.
“A gente acha que não é correto criança discutir sexualidade, se quer ser menino ou menina”, afirmou.
[b]Estratégia[/b]
Segundo o procurador da República, Guilherme Schelb, a proposta da inclusão da ideologia de gênero nas escolas do município não é apenas inconstitucional, mas também esconde uma estratégia extremamente ardilosa por parte de partidos comunistas.
“O que eles querem é exatamente esta ruptura entre o sexo biológico das crianças e o seu comportamento sexual. Isto faz parte, não somente do Partido dos Trabalhadores, mas também de uma lógica marxista socialista cultural”, disse.
[b]Fonte: Guia-me[/b]