A Igreja Anglicana anunciou que entrará em um processo formal para decidir questões relacionadas à doutrina da instituição em quesitos como sexo, sexualidade e casamento. Segundo o jornal inglês The Times, há a possibilidade de deliberação sobre o “casamento” de pessoas do mesmo sexo até 2022, quando os bispos prometeram tomar uma decisão sobre o tema.
De acordo com o diário inglês The Daily Mail, oficiais da Igreja lançaram uma seção no site da instituição intitulada “Vivendo em Amor e Fé”. No conteúdo, consta um livro de 480 páginas, vídeos, podcasts e cursos educacionais para tratar da temática do ‘casamento’ LGBT. Entretanto, membros da Igreja Anglicana afirmam que o “teste-chave” será concluir se essas ideias são consistentes com o ensino da Bíblia.
Oficiais da Igreja lançaram uma seção no site da Igreja, “Vivendo em Amor e Fé”, que inclui um livro de 480 páginas, vídeos, podcasts e cursos educacionais para tratar da temática do ‘casamento’ LGBT. No entanto, membros da Igreja da Inglaterra dizem que o “teste-chave” para eles será se essas ideias são consistentes com o ensino da Bíblia.
– Para aqueles que se envolveram no “Vivendo em Amor e Fé”, oferecemos nossos agradecimentos por seu tempo, energia, compromisso e empenho. Vamos olhar de perto os materiais agora publicados e responder plenamente no devido tempo. Para nós, trata-se de seguir a Cristo, submetendo-nos ao que as Escrituras dizem, assim como Ele fez – disse o reverendo Julian Henderson, Bispo de Blackburn e Presidente do Conselho Evangélico da Igreja Anglicana.
Ao longo dos anos, a Igreja promoveu várias mudanças doutrinárias acolhendo temas contemporâneos como a chamada “cultura de cancelamento”, que trava um embate contra as doutrinas da sexualidade declaradas no ensinamentos bíblicos. Tal fato gerou atrito entre os líderes e membros da igreja.
De acordo com o site Huffington Post, a Igreja Anglicana anunciou, em julho de 2019, que reconheceria o casamento envolvendo transexuais, mas somente se os cônjuges fossem de sexos opostos na época do casamento e optassem pela transição sexual no período seguinte aos seus casamentos heterossexuais.
Anteriormente, em dezembro de 2018, a Igreja havia emitido uma orientação de sua Casa dos Bispos para suas paróquias ao planejar serviços para ajudar no acompanhamento de transexuais durante suas transições de “mudança” de sexo. Um mês depois que a nova orientação foi emitida, uma carta aberta assinada por mais de 2.200 membros do clero da Igreja conclamou a Casa dos Bispos a “revisar, adiar ou retirar” esta nova orientação.
Andrea Minichiello Williams, que é chefe de uma das organizações evangélicas mais proeminentes no Reino Unido, a Christian Concern, disse na época que a Igreja estava continuando sua “trajetória devastadora em direção a uma negação total de Deus e de sua Palavra” ao virar as costas sobre o que Deus diz na Bíblia.
– Não há necessidade de os cristãos sacrificarem a Verdade em uma tentativa equivocada de ser amoroso. Não é amor induzir as pessoas – e a sociedade em geral – às falsidades e mitos da ideologia trans – concluiu.
Fonte: Pleno News