Três empresas mexicanas que forneciam a bebida suspenderam sua produção, disse nesta quinta-feira um porta-voz eclesiástico.

Por este motivo, a Igreja Católica do México está em busca de novos produtores de vinho para consagração, e poderia até importá-lo do Chile, Espanha, Itália ou França.

As casas Domecq, El Vergel e Casa Madero, que produziam vinho de consagrar no México, segundo país com mais católicos na América Latina, suspenderam nos últimos meses sua produção, segundo a imprensa. Aparentemente, o motivo foi a pouca lucratividade do produto.

“Lamentamos que se deixe de produzir nacionalmente, veremos a necessidade de importar, mas nos surpreende que não haja interesse de outras casas de vinho já que no México há um consumo considerável”, disse Hugo Valdemar, porta-voz da Arquidiocese da Cidade do México.

A hierarquia eclesiástica não tem uma cifra exata do volume de garrafas de vinho de consagrar que são consumidos no México, onde 80% dos 106 milhões de habitantes se dizem católicos.

O vinho usado nas missas tem características especiais como ser fabricado com uvas maduras e baixo nível de álcool (de 6 a 8 graus), explicou Valdemar. Pode ser branco ou tinto, ainda que no México se utilize mais o segundo.

Os vinhos usados localmente custavam menos de US$ 3 (R$ 5) a garrafa, enquanto os importados podem custar até cinco vezes mais.

[b]Fonte: Folha Online[/b]

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