A Igreja Católica de Cuba não apoiaria jamais, nem aceitaria nenhuma intervenção estrangeira, declarou o arcebispo de Havana, cardeal Jaime Ortega Alamino, no domingo, em diálogo com a imprensa.

O cardeal Ortega recusou-se a comentar a situação cubana, seis dias depois que o presidente Fidel Castro viu-se obrigado a passar, temporariamente, todos os poderes ao seu irmão Raúl e a dirigentes do Partido Comunista, por causa de complicações gastrointestinais.

Ortega leu na catedral de Havana a mensagem dos bispos católicos. A mensagem diz que o delicado estado de saúde do presidente Castro constitui um momento especialmente significativo para o povo, e exortou-o a orar “para que Deus acompanhe o presidente em sua enfermidade”.

O religioso reconheceu que os bispos estão preocupados e isso se reflete na Carta da Conferência Nacional dos Bispos. “Pedimos às nossas comunidades oração pelo presidente enfermo, pelos que o sucedem no poder transitoriamente e, ao mesmo tempo, por Cuba”. “É nossa forma de pôr o futuro nas mãos do Senhor; nesse momento, é o que corresponde à Igreja”, agregou.

Ortega qualificou de importante o pedido dos bispos de que “nada rompa a harmonia e nada perturbe a paz entre os cubanos”.

Fonte: ALC

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