Bandeira da França
Bandeira da França

Uma igreja pentecostal foi identificada no início de março como uma importante fonte de contaminação pelo coronavírus.

O Covid-19 se espalhou de Cotentin (Norte da França) para a Córsega e Guiana Francesa, depois que mais de 2.000 pessoas (incluindo cerca de 300 crianças) vindas de toda a França, inclusive do exterior e de países vizinhos como Suíça, Bélgica e Alemanha, reuniram-se nessa igreja, de 17 a 24 de fevereiro, como parte da Semana de Jejum e Oração.

Segundo o jornal francês Le Monde, foi durante esse encontro anual tradicional, organizado pela The Christian Open Door, nos últimos 25 anos, que dezenas de fiéis foram infectados pelo vírus, exportando-o a territórios que, até então, vinham sendo poupados.

Pelo menos 25 casos foram confirmados em Borgonha-Franco-Condado; cinco na Guina; cinco na Córsega; três nos Altos Alpes; três na Mancha e dois na Nova Aquitânia, além de um em Paris e outro no Centro-Vale do Loire estão diretamente ligados ao evento na igreja pentecostal.

O pastor da igreja, Samuel Peterschmitt, e outros 20 membros de sua família estão entre os casos confirmados de coronavírus.

“Não moramos na mesma casa, mas estávamos todos, filhos e netos, na igreja durante a Semana de Jejum e Oração”, disse o médico Jonathan Peterschmitt, 33 anos, um dos seis filhos do pastor da igreja, em entrevista ao Le Monde.

Agora, a igreja Christian Open Door exibe um aviso em seu site, orientando os fiéis a respeito da suspensão das reuniões no templo: “Até 18 de março, apenas cultos por streaming”.

O pastor Samuel encoraja qualquer participante do evento que tenha sintomas de febre, dificuldades respiratórias, dor de cabeça, dores no corpo, gripe ou tosse para “se manifestar”, especificando ter participado do encontro evangélico, como forma de ajudar as autoridades a obterem informações que ajudarão na contenção do vírus.

Fonte: Gospel Mais e Revista Época on-line

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