Jovens muçulmanos vandalizaram cinco igrejas, lojas e outros prédios no bairro de Kiamaiko, ao sul de Nairóbi, capital do Quênia.
Vários veículos também foram danificados. A multidão de agressores supostamente acusava os pastores dessas igrejas de insultar o profeta Maomé.
Ainda é desconhecido o real motivo dos ataques, mas já se sabe que eles são mais propensos a ocorrer na época do Ramadã, o mês do jejum islâmico.
Este ano, o ritual (que é um dos cinco pilares do islamismo e deve ser observado por seguidores de Maomé em todo o mundo) começou no dia 5 de maio e vai até o dia 4 de junho.
O Quênia é um dos países onde os cristãos são perseguidos por causa da sua fé e está na 40ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2019.
Ano passado, o governo do Quênia alertou a população quanto à possiblidade de ataques do Al-Shabaab e de outros grupos radicais islâmicos no país durante o Ramadã.
Um xeique moderado chegou a admitir o fato de que pessoas com uma visão radical acreditam que “ataques feitos durante o Ramadã tenham grande recompensa”.
Fonte: Portas Abertas