Israel lança contra-ataque em Gaza (Foto: Reprodução)
Israel lança contra-ataque em Gaza (Foto: Reprodução)

O conflito entre Israel e o grupo islâmico Hamas entrou no segundo dia hoje (8), com o registro de novas explosões na Faixa de Gaza.

O gabinete de segurança de Israel declarou oficialmente estado de guerra, de acordo com a assessoria de imprensa do governo neste domingo (8).

A guerra “foi imposta ao Estado de Israel num ataque terrorista assassino a partir da Faixa de Gaza” no sábado (7), afirmou o comunicado do governo.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu que o país “se vingará poderosamente” pelo ataque de militantes palestinos.

A declaração de guerra foi tomada de acordo com o Artigo 40 da Lei Básica de Israel, disse a assessoria de imprensa. Israel não tem uma constituição escrita, mas as suas 13 Leis Básicas cumprem uma função semelhante.

O principal oficial das Forças de Defesa de Israel encarregado das atividades nos territórios palestinos disse após os ataques que o Hamas “abriu as portas do inferno”. Israel tem atacado Gaza com ataques aéreos, que mataram mais de 300 pessoas.

Premiê fala em guerra

Benjamin Netanyahu, afirmou que o país está entrando em uma guerra longa e difícil contra o Hamas. A declaração foi dada após o grupo extremista realizar um ataque sem precedentes na madrugada deste sábado (7).

“Estamos embarcando em uma guerra longa e difícil. A guerra nos foi imposta por um ataque assassino do Hamas”, disse após uma reunião do gabinete de segurança política de Israel, na qual foi determinada a resposta do país ao ataque surpresa.

“A primeira fase termina com a destruição da maioria das forças inimigas que penetraram no nosso território. Ao mesmo tempo, iniciamos a formação ofensiva, e ela continuará sem trégua até que os objetivos sejam alcançados”, Netanyahu disse.

Israel tem como objetivo “anular a capacidade e o desejo do Hamas de ameaçar e prejudicar os cidadãos de Israel por muitos anos por vir (…) Restauraremos a segurança dos cidadãos de Israel e venceremos”, acrescentou Netanyahu.

O gabinete de segurança política do país tomou uma “série de decisões operacionais destinadas a provocar a destruição das capacidades militares e governamentais do Hamas e da Autoridade Palestiniana”, de acordo com um comunicado do gabinete do Primeiro-Ministro de Israel.

Mortes em Israel

O último balanço divulgado por Israel é de mais de 600 mortos no país. Na Palestina, autoridades locais falam em 370 civis mortos. Segundo os porta-vozes dos dois lados, esses números ainda devem subir.

Zaka, um serviço de resgate de emergência especializado no tratamento de corpos de mortos, disse à CNN no domingo que confirmou que “cerca de 500” pessoas estão mortas.

Esse número não inclui pessoas que morreram ou foram declaradas mortas em hospitais, e Zaka não conseguiu chegar a todos os locais onde se pensa que pessoas foram mortas, o que significa que o número total é quase certamente superior a 600.

Fonte: CNN e UOL

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