A Corte Suprema do Japão ratificou hoje a condenação à morte de Masato Yokoyama, um dirigente da seita Verdade Suprema, que lançou um ataque contra o metrô de Tóquio em 1995, no qual morreram 12 pessoas e mais de 6 mil ficaram feridas.

Segundo a agência “Kyodo”, o tribunal rejeitou a apelação de Yokoyama, o terceiro membro da seita condenado à morte pela Justiça japonesa.

Além de Yokoyama foram condenados Seiichi Endo, um químico que esteve envolvido na produção de armas químicas para a seita, e o guru do grupo, Shoko Asahara.

A Verdade Suprema foi rebatizada “Aleph” em 2002 e está incluída na lista de grupos terroristas elaborada pelos Estados Unidos após os atentados de 11 de setembro de 2001.

No Japão, ela é mantida sob vigilância.

O antigo porta-voz da seita, Fumihiro Joyu, apresentou este ano às autoridades um novo grupo, o Hikari no Wa (“Círculo de Luz”), composto de 57 monges, nove diretores e 106 fiéis.

Joyu, de 44 anos, se distanciou publicamente da seita original e da Aleph, e diz que abandonou a influência de Asahara.

Fonte: EFE

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