A Jordânia sentenciou nesta quinta-feira 12 homens entre 15 e 20 anos à prisão por atirar em um grupo de músicos de um coral e profanar uma igreja, disseram fontes judiciais.

Os homens abriram fogo em um coro libanês depois de uma performance ao ar livre na capital, em julho de 2008.

Um dos homens foi morto e várias pessoas ficaram feridas. Forças de segurança disseram á época que os atiradores pensavam que os músicos eram israelenses.

Os homens também foram condenados por atirar bombas em uma igreja e um cemitério e, Irbid, no norte do país, depois de divulgar vídeos que mostravam cristãos zombando do profeta Maomé e de muçulmanos.

Eles foram condenados ainda por planejar ataque a turistas ocidentais perto do anfiteatro romano em Amã.

A corte militar disse que os homens são culpados por “ataques terroristas com explosivos, fabricação e posse de explosivos e conspiração para cometer atentados terroristas”.

Cinco dos atiradores escaparam da pena de morte que a corte evitou, já que os ataques não deixaram vítimas.

Os promotores disseram que o líder do grupo, Shaker al-Khatib, que foi sentenciado a 20 anos de prisão, foi treinado no Líbano por militantes vinculados à rede terrorista Al Qaeda.

A defesa disse que as confissões foram extraídas sob abusos e disse que o caso tinha motivação política. Os acusados declararam inocência.

A Jordânia deteve e condenou dezenas de homens nos últimos anos por planejar ataques contra israelenses, ocidentais e forças de segurança e alvos do governo.

Fonte: Folha Online

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