O Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) anulou a denúncia de coação de uma testemunha e concedeu um habeas corpus ao pastor Marcos Pereira.
O líder fundador da Igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias (ADUD) está atualmente preso no Complexo Penitenciário de Bangu, Zona Oeste.
Além da acusação de coação, Marcos Pereira responde por outros dois processos de crimes de estupro. O pastor é acusado de estuprar duas fieis de sua igreja em São João de Meriti, na Baixada Fluminense.
Devido a esses dois processos, dos quais pedidos de habeas corpus foram negados, Marcos Pereira deve permanecer preso.
De acordo com o Ministério Público, Marcos Pereira teria feito ameaças a uma testemunha do processo de abuso sexual. A vítima diz ter sido ameaçada por pessoas ligadas ao líder religioso. Entretanto, a decisão de receber a denúncia foi anulada e o inquérito será remetido de volta ao MP.
O TJ não informou o motivo de a denúncia ter sido rejeitada, pois o processo corre em sigilo de Justiça.
As acusações de estupro vieram em meio às investigações iniciadas por denúncias feitas pelo coordenador da ONG AfroReggae, José Júnior, contra o pastor.
José Júnior trabalhava com Marcos Pereira na ressocialização de detentos e retirada de pessoas do crime no Rio de Janeiro. Entretanto, os dois se tornaram ‘inimigos’ depois de um suposto desentimento.
Marcos Pereira passou a ser investigado também por envolvimento com o tráfico, lavagem de dinheiro e participação em homicídio.
[b]Primeira Audiência
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Na primeira audiência ocorrida no dia 17 de junho, quatro testemunhas de acusação foram ouvidas na audiência e confirmaram os abusos sexuais por parte do pastor. De acordo com relatos da mídia, nenhuma delas foi capaz de confirmar os fatos narrados na denúncia do processo.
Uma testemunha de acusação contra o pastor Marcos Pereira retirou sua queixa.
Entre as testemunhas de defesa estiveram, a esposa do pastor e uma outra suposta vítima, que voltou atrás em sua denúncia e passou a figurar como testemunha de defesa do pastor.
A mulher de Marcos Pereira, Ana Madureira da Silva, foi inclusive, uma das supostas vítimas iniciais, a qual negou a acusação de estupro.
[b]Fonte: The Christian Post[/b]