O primeiro-ministro do Egito, Sherif Ismail, pediu que o processo de legalização de igrejas não licenciadas seja “acelerado” após a concessão de um segundo lote de oficialização de igrejas nesta semana.
O governo legalizou 219 igrejas e edifícios afiliados a igrejas este ano, mas outras 3.511 permanecem na lista de espera.
As igrejas foram construídas sem licença, pois era “quase impossível” construir ou restaurar uma igreja até que a Lei para Construir e Restaurar Igrejas foi aprovada em setembro de 2016. A demanda por igrejas oficiais é uma resposta para congregações em crescimento e para a má condição das igrejas existentes, de acordo com o site de notícias Watani.
Os últimos números publicados pelo site cristão Operation World mostram que o número de cristãos na população está crescendo, especialmente dentro da igreja evangélica, que mostra um crescimento anual de 4,6%.
Mas o crescimento dos cristãos no Egito não tem sido popular, com várias igrejas que pediram licenças sendo atacadas por extremistas muçulmanos. Igrejas foram atacadas no dia 14 de abril, no mesmo dia da visita do Comitê de Autoridade Predial que foi inspecionar um prédio em preparação para legalizar a condição de uma igreja.
Fontes locais disseram a Portas Abertas que as autoridades muçulmanas tinham ouvido falar sobre a inspeção matinal e depois, por volta das 19h, atacaram a igreja e algumas casas de cristãos próximas. Alguns cristãos ficaram feridos e ouviram ataques verbais como: “Não queremos uma igreja na nossa aldeia” e “Allahu akbar”, que significa “Alá é o maior”.
Os cristãos do Egito pedem oração por proteção pois estão conseguindo avanços em seus direitos, para que os extremistas recuem nos ataques, e para que Deus levante profissionais e voluntários para ajudar nessa reconstrução, seja de forma profissional, como advogados e conselheiros, como pessoas que possam ajudar nas construções com seus talentos manuais.
Fonte: Missão Portas Abertas