Mampa da região onde ficam Azerbaijão, Armênia e Nagorno-Karabakh (Foto: Reprodução/G1)
Mampa da região onde ficam Azerbaijão, Armênia e Nagorno-Karabakh (Foto: Reprodução/G1)

Estima-se que mais de dez mil pessoas atravessaram a fronteira de Nagorno-Karabakh em direção à Armênia. Desde que o Azerbaijão conseguiu o controle da região, uma área disputada no Sul do Cáucaso, muitos armênios fugiram por medo do novo governo.

Algumas vítimas não conseguiram fugir e estão enclausuradas na área de conflito que existe há décadas. A última mudança no cenário do conflito foi o avanço da ofensiva militar na região em meados de setembro, que resultou em um acordo de cessar-fogo e no desarmamento das forças étnicas armênias.

Fuga em massa

Dois líderes de igrejas locais conversaram com parceiros da Portas Abertas e pediram que oremos por eles. “Sim, a situação está difícil agora. Precisamos de oração por paz, para que o Senhor pare a guerra. Por toda a vizinhança há soldados mortos, mesmo entre nossos parentes. Agora, os civis estão deixando a área.”

É uma área historicamente complexa. Tanto a Armênia quanto o Azerbaijão eram parte da União Soviética (URSS). Quando a antiga URSS começou a se desintegrar, no final dos anos 1980, o parlamento votou para que a região fosse anexada à Armênia e separada do Azerbaijão.

Desde então, começou a guerra na região. Ao longo dos anos, milhares de pessoas foram mortas e mais de um milhão de vítimas se tornaram deslocadas internas por causa das atrocidades cometidas pelos dois lados do conflito.

Ameaça à liberdade religiosa

Um especialista da Portas Abertas afirmou: “Vamos orar para que o Senhor proteja os seus filhos nessa região e para que a paz seja restaurada. Ore pelos que estão sofrendo e para que a violência pare. Nenhum dos lados confia no outro e muitos armênios ainda planejam deixar Karabakh”.

Outro pastor disse: “O mais importante é orar para que o conflito seja resolvido, para que não haja mais derramamento de sangue. Há muitas vítimas, ore por essas famílias e para que Deus as console”.

Cristãos estão afetados nos dois lados do conflito, o que preocupa organizações internacionais. Restrições para o registro de igrejas, vigilância sobre a literatura religiosa e outras limitações para atividades cristãs são alguns dos desafios que a comunidade cristã teme enfrentar sob o governo do Azerbaijão.

Fonte: Portas Abertas

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