Crucifixo sobre sangue (Foto: Reprodução/Flickr)
Crucifixo sobre sangue (Foto: Reprodução/Flickr)

Foi lançada a Lista Mundial da Perseguição 2023, uma classificação dos 50 países em que é mais difícil ser um seguidor de Jesus. Apresentamos a seguir as principais mudanças quanto à perseguição aos cristãos no mundo em relação ao ano anterior. No total, 25 países subiram de posição, 21 caíram, dois se mantiveram na mesma posição e dois passaram da Lista de Países em Observação para o Top50.

Dentre as principais mudanças, a Coreia do Norte retorna ao topo como o país mais perigoso para os cristãos, seguida da Somália.

Após ter ocupado a 1ª posição em 2022, o Afeganistão continua no Top10, agora na 9ª posição. Como muitos cristãos fugiram do país e os poucos que ficaram tiveram que se esconder ainda mais, incidentes de violência contra cristãos praticamente não foram registrados, levando o país a pontuar menos na pesquisa deste ano.

Entre os países que mais subiram, os destaques são Cuba, Burkina Faso, Moçambique, Colômbia, Mali, República Centro-Africana e Malásia. Cuba foi quem mais subiu posições, 10 no total, passando de 37º para 27º. Isso se deu por conta do aumento da pressão e violência, já que a ditatura no governo intensificou suas táticas repressivas contra todos os líderes cristãos e ativistas que se opõem aos princípios comunistas.

Em seguida estão Burkina Faso e Moçambique, que subiram nove posições cada. Burkina Faso foi do 32º lugar para o 23º e Moçambique, do 41º para o 32º. Já Colômbia subiu oito posições, passando da 30ª para a 22ª colocação, enquanto Mali, República Centro-Africana e Malásia, subiram oito posições. Mali saiu de 24º para 17º, República Centro-Africana de 31º para 24º e Malásia de 50º para 43º.

Quem entrou, caiu e permaneceu igual

Entre os que mais caíram de colocação, estão Catar, Egito, Omã, Jordânia e Afeganistão. O país que foi sede da última edição da Copa do Mundo, o Catar, passou da 18ª para a 34ª posição. Essa queda significativa foi porque não houve o fechamento de nenhuma igreja no período de pesquisa, apesar de diversas igrejas domésticas que foram fechadas no período anterior não terem sido reabertas. Apesar disso, a pressão aos cristãos, principalmente convertidos do islamismo, permanece extremamente alta.

O Egito também teve uma grande alteração de colocação, descendo 15 posições, saindo do 20º para o 35º lugar. Isso se deu principalmente devido à queda na pontuação da violência. Mesmo assim, ao menos cinco cristãos foram mortos e mais de 20 atacados, entre outros incidentes. Omã caiu 11 posições, passando de 36º para 47º, a Jordânia caiu dez, saindo do 39º para o 49º lugar, e o Afeganistão deixou a 1ª para a 9ª posição, caindo oito lugares.

Dois países se mantiveram na mesma posição, o Uzbequistão em 21º lugar e Brunei em 46º. Outros dois deixaram a Lista de Países em Observação e ficaram entre os primeiros 50 lugares, ambos subindo 11 colocações – Comores passou de 53º para 42º e a Nicarágua de 61º para 50º.

Confira a lista completa clicando aqui.

Fonte: Portas Abertas

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