O deputado evangélico Marco Feliciano (foto) foi pressionado por líderes partidários para deixar a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara.

O deputado federal pastor Marco Feliciano esteve reunido com líderes partidários na tarde desta terça-feira (9) para tratar sobre sua permanência no cargo de presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara.

O deputado José Guimarães (PT-CE) fez um apelo para que o parlamentar evangélico renuncie, mas Feliciano foi enfático ao dizer que permanecerá no posto a menos que os deputados condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) também renunciem.

“Renuncio se João Paulo Cunha e José Genoíno, condenados no julgamento do mensalão, também renunciarem aos cargos que ocupam na Comissão de Constituição e Justiça”, teria dito Marco Feliciano, segundo informa o blog de Gerson Camarotti, do portar G1.

Genoíno e Cunha foram condenados pelo STF por terem participação direta no maior escândalo de corrupção da história do Brasil, o mensalão, mesmo assim assumiram como membros titulares da CCJ, a comissão mais importante da Câmara.

Mesmo diante da pressão política e popular, o deputado eleito para o cargo decidiu permanecer e mostrar que pode liderar a Comissão. “Eu fico. Eu fui eleito democraticamente. Pedi uma chance de poder trabalhar. Vou mostrar o trabalho”, afirmou ele para os líderes partidários.

[b]Fonte: Gospel Prime[/b]

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