Leland Bohannon, militar que teve sua promoção a general cancelada por se opor ao casamento gay
Leland Bohannon, militar que teve sua promoção a general cancelada por se opor ao casamento gay

A Força Aérea dos Estados Unidos suspendeu um coronel altamente condecorado e revogaram sua recomendação de promoção, porque ele se recusou a assinar um documento não oficial que reconhecia o casamento homoafetivo de um subordinado aposentado.

O coronel Leland B.H. Bohannon, comandante da Agência de Inspeção da Força Aérea na Base da Força Aérea de Kirtland, em Albuquerque, N.M., assinou todos os documentos necessários para a cerimônia de aposentadoria de seu subordinado que aconteceria em maio, mas preferiu não assinar um documento que não era obrigatório para a realização do ofício: uma carta de “apreciação do cônjuge” para o parceiro homossexual.

Bohannon alegou que suas convicções cristãs sobre o casamento o colocam em desacordo com o pedido de assinar a carta não oficial e opcional, e ele procurou conselho de seu capelão e juiz defensor geral.

Enquanto aguardava a orientação de seu conselheiro, Bohannon tentou repassar a assinatura do documento a outro general que não se opunha a assinar o documento.

Mas o oficial que estava requerendo a aposentadoria apresentou uma queixa, alegando que Bohannon agiu de forma discriminatória contra ele com base, por causa de sua orientação sexual. Uma investigação fundamentou o pedido do oficial e condenou Bohannon pelo ato de discriminação ilegal, de acordo com os advogados da ‘First Liberty’, que têm apoiado o coronel neste caso.

Em uma carta de 5 de outubro ao diretor do Conselho da Força Aérea, os advogados da ‘First Liberty’ solicitaram uma reversão das acusações e penalidades contra Bohannon para evitar um processo judicial.

“Sua carreira provavelmente acabou e ele provavelmente terá que se aposentar como um coronel em vez de fazê-lo como um general, já que ele estava prestes a ser promovido”, disse o advogado do Instituto ‘First Liberty’, Michael Berry, ao programa ‘Todd Starnes Show’.

O Instituto ‘First Liberty’, um dos escritórios de advocacia que age em casos onde a liberdade religiosa das pessoas é ameaçada nos EUA.

“Isso envia uma mensagem clara – se você não concorda com o ponto de vista politicamente correto, você não é bem-vindo nas forças armadas”, disse Berry. “As Forças Armadas não são mais um lugar de diversidade e inclusão, se você é uma pessoa que detém uma crença ‘tradicional’ sobre o casamento”.

Fonte: Guia-me

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