Morreu nesta segunda (1º), aos 86 anos, o apologista e filósofo cristão Norman Geisler. O comunicado oficial de sua morte foi divulgado na página do ministério oficial de Norman e redes sociais.
“É com grande tristeza que partilhamos esta notícia que Norman Geisler faleceu pacificamente esta manhã. Ele deixou para trás um legado incrível que vai continuar a ter um efeito de ondulação por muitos anos que estão por vir”.
Segundo informou o site do Ministério, Norman estava internado em coma “depois de um coágulo de sangue no cérebro ter causado alguns danos“.
Em abril, ele havia anunciado sua aposentadoria do Seminário Evangélico do Sul, na Carolina do Norte, nos EUA, onde lecionou nos últimos 27 anos. O afastamento aconteceu por conta de problemas de saúde. Segundo Richard Land, presidente da Seminário, Norman era chamado de “preeminente apologista cristão do último meio século”
Sobre Norman
Doutor em Teologia, mestre em Filosofia e autor, Norman é autor ou co-autor de mais de 100 livros e centenas de artigos. Várias livrarias cristãs do Brasil já editaram livros do teólogo.
Considerado como evangélico conservador, Geisler é mais conhecido pela suas contribuições para os assuntos acadêmicos de apologética cristã, filosofia e Arminianismo e é autor, co-autor, ou editor de mais de sessenta livros e centenas de artigos.
Foi professor universitário por cinqüenta anos e tem falado ou discutido em todos os estados americanos e em vinte e cinco países. É Ph.D. em filosofia pela Loyola University Chicago. Além de ser considerado por alguns como um dos principais apologistas protestantes da atualidade.
Geisler frequentemente participava de debates acadêmicos sobre temas como criação e evolução, ética humanística, moralidade sexual e a existência de Deus. Ele também é um autor prolífico. Em 1992, foi co-fundador do Southern Evangelical Seminary, juntamente com o evangelista e ex-pastor da Igreja do Calvário, Ross Rhoads, que faleceu em 2017.
Muitos líderes evangélicos consideram Geisler entre os principais pensadores cristãos nas últimas décadas, como pastor Derwin Gray que o chamava de “um dos maiores filósofos, apologistas e teólogos do cristianismo” e John Stonestreet, presidente do Colson Center, lembrando-o como “uma figura imponente na apologética e filosofia cristãs”.
Fonte: Comunhão