O Ministério Público Federal (MPF) denunciou ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) o ex-governador do Rio de Janeiro que se diz evangélico, Anthony Garotinho, o ex-chefe da Polícia Civil e deputado estadual Álvaro Lins e mais 14 pessoas.

Segundo a denúncia, eles integram uma organização criminosa que usou a estrutura da Polícia Civil para praticar lavagem de dinheiro, facilitação de contrabando e corrupção.

A Polícia Federal cumpre hoje sete mandados de prisão preventiva contra policiais civis denunciados e realiza busca e apreensão em 15 endereços locais. Álvaro Lins foi preso no início da manhã e duas casas de Garotinho já foram vasculhadas pela PF.

Álvaro Lins foi denunciado pelos crimes de lavagem de dinheiro, formação de quadrilha armada, facilitação de contrabando e corrupção passiva. Já Garotinho responderá por formação de quadrilha armada.

Segundo as investigações, a quadrilha seria responsável pelos crimes de facilitação de contrabando, por não reprimir a atividade de exploração de máquinas caça-níqueis pelo grupo criminoso de Rogério Andrade, e de corrupção ativa e passiva, relacionados diretamente com as atividades da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente.

Garotinho foi denunciado pelo fato de garantir politicamente a manutenção do grupo de Álvaro Lins à frente da Polícia Civil. Tiveram a prisão preventiva decretada, para garantia da ordem pública e da instrução criminal, os policiais civis Ricardo Hallak, Alcides Campos Sodré Ferreira, Fábio Menezes de Leão, Helio Machado da Conceição, Jorge Luiz Fernandes, Luiz Carlos dos Santos e Mário Franklin Leite Mustrange de Carvalho.

Fonte: Redação Terra

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