Por serem mais vulneráveis perante a sociedade, as mulheres e meninas cristãs estão mais propícias à perseguição (Foto: Portas Abertas)
Por serem mais vulneráveis perante a sociedade, as mulheres e meninas cristãs estão mais propícias à perseguição (Foto: Portas Abertas)

O nascimento de uma menina não costuma ser tão celebrado quanto o de um menino em países de maioria islâmica, como no Norte da África e no Oriente Médio. Essa discriminação acompanha as garotas por toda a vida e as torna sujeitas às ordens e desejos dos homens da família. São eles que decidem com quem vão se casar, se podem estudar, trabalhar, sair de casa, viajar e como devem se vestir e se comportar.

A justificativa para esse controle é de proteção às mulheres, mas quando uma delas decide ir contra essas imposições, a punição pode ser severa, como expulsão de casa, agressão física e sexual, prisão domiciliar, tortura, casamento forçado e até morte. Esses crimes acontecem com frequência quando uma menina ou mulher decide deixar o islã para seguir a Jesus.

O resultado de tanta opressão às mulheres é a amargura contra os homens que causaram o sofrimento e contra um deus que as vê como seres incapazes e sem valor. Essas irmãs precisam descobrir o que Deus pensa sobre elas e o que Ele espera que cada uma faça em Seu reino de amor.

Conheça Azizah

Azizah (pseudônimo) é uma cristã de origem muçulmana do Irã, onde as mulheres costumam ser discriminadas em todos os âmbitos da sociedade. “No caso de herança, o direito da mulher é metade do direito do homem. Ela só pode obter um passaporte e viajar se tiver uma permissão oficial do marido. No tribunal, o testemunho de duas mulheres é igual ao de um homem”, explica.

Em sua caminhada de fé, Azizah viveu muitos conflitos em relação a sua identidade em Deus e seu valor cultural. “Apesar do que você lê na palavra, você ouve o dia inteiro outras mensagens que ainda fazem você se sentir inútil. Isso cria um grande conflito interior. A maioria das mulheres com quem trabalho tem os mesmos problemas”, relata a cristã.

Mesmo enfrentando perseguição, Azizah passou a agir com essa nova identidade em Cristo e hoje lidera outras mulheres que decidiram seguir a Jesus. “Algumas mulheres estão cansadas ou com raiva de Alá. Leva tempo para conhecerem o Deus da Bíblia e se comunicarem com ele. Mas quando descobrem quem ele é e seu poder, resistem a muitas dificuldades e sofrimentos. Muitas mulheres permanecem fortes”, finaliza.

O Senhor tem chamado mais mulheres do Norte da África e Oriente Médio para segui-lo. Ele deseja curá-las e revesti-las de uma nova identidade em Cristo. Ajude a transformar tanto a vida dessas irmãs na fé com treinamento bíblico, como as comunidades onde elas vivem.

Fonte: Portas Abertas

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