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Editora dos EUA compra romance polêmico sobre esposa de Maomé

A editora norte-americana Beaufort Books adquiriu os direitos de publicação de um romance sobre a menina que foi feita noiva do profeta Maomé, um mês depois de sua concorrente Random House desistir do lançamento por temer que o livro “incite a atos de violência”.

Eric Kampmann, presidente da Beaufort, disse em nota que “The Jewel of Medina” (“A Jóia de Medina”) deve sair em outubro, com uma sequência em 2009.

A mesma Beaufort havia publicado “If I Did It” (“Se eu tivesse feito”), de O.J. Simpson, depois que a Regan Books, subsidiária da Harper Collins, cancelou a edição desse livro em que o ex-jogador de futebol americano fala do assassinato da sua mulher — crime do qual foi suspeito.

A Random House, subsidiária da alemã Bertelsmann, deveria ter publicado “The Jewel of Medina”, romance de estréia da jornalista Sherry Jones, 46 anos, em 12 de agosto.

Mas a Random House desistiu alegando ter recebido “conselhos não só de que a publicação pode ser ofensiva para parte da comunidade muçulmana, mas também que poderia incitar a atos de violência por parte de um pequeno segmento radical.”

Em nota, Jones se disse satisfeita por ter encontrado um editor “que não tenha se deixado assustar pela polêmica”.

Fonte: Folha Online

Casal Renascer recorre ao STF para arquivar ação por lavagem de dinheiro

Os fundadores da Igreja Apostólica Renascer em Cristo, Estevam e Sônia Hernandes, entraram com recurso no STF (Supremo Tribunal Federal) para arquivar a ação que respondem na 1ª Vara Criminal de São Paulo por lavagem de dinheiro por organização criminosa.

No recurso, o casal tenta reverter decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça), que não trancou o processo.

A reportagem procurou a assessoria do casal, que ainda não se manifestou sobre a iniciativa de seus advogados.

Segundo denúncia do Ministério Público de São Paulo, o casal teria arrecadado “altíssimos valores em dinheiro” após terem fundado a igreja. Para os promotores, Sônia e Estevam teriam ludibriado fiéis e não teriam honrado compromissos financeiros. Além disso, a igreja “manipulava” inúmeras empresas.

A Promotoria ressalta na denúncia que o aumento de patrimônio do casal nos últimos 20 anos, seria o reflexo de ganhos com a exploração da fé alheia. Para os promotores, a igreja assumiu feição de organização criminosa, dada sua estrutura, e com isso, cometeria inúmeros crimes.

Segundo os advogados do casal, a denúncia teria sido baseada em informações da imprensa. A defesa argumenta que o fato imputado ao casal não estaria previsto como crime. Isso porque a legislação prevê que, para que se configure o crime de lavagem de ativos, seria necessária a existência de crime antecedente.

Outro questionamento da defesa no recurso é que a legislação não define o que seria organização criminosa, e dessa forma, não se poderia imputar tal conduta aos pastores da Renascer em Cristo.

Estados Unidos

Além desse processo, os fundadores da Igreja Renascer em Cristo respondem a várias outras ações na Justiça de São Paulo e dos Estados Unidos.

Nos Estados Unidos, por exemplo, o casal foi condenado em agosto de 2007 pelos crimes de contrabando de dinheiro e conspiração para contrabando de dinheiro.

Eles foram presos em 9 de janeiro de 2007 no aeroporto de Miami com dólares escondidos em uma bolsa, na capa de uma Bíblia, em um porta-CDs e em uma mala. Pela lei, eles deveriam ter informado, na alfândega, que portavam mais de US$ 10 mil.

Em agosto, a Justiça americana decidiu que eles terão de cumprir 140 dias de reclusão, mais cinco meses de prisão domiciliar e mais dois anos de liberdade condicional. Além disso, cada um vai pagar uma multa de US$ 30 mil.

Sônia e Estavam já cumpriram os 140 dias de pena em regime fechado. Enquanto ela cumpria pena em regime fechado, Estevam cumpria a pena em regime domiciliar.

Fonte: Folha Online

Papa Bento XVI era doador de órgãos quando cardeal

No período em que ainda era cardeal, o papa Bento XVI havia se inscrito na Associação Italiana para a Doação de Órgãos (Aido), declarando-se disponível, informou nesta quarta-feira, 3, o site da própria associação.

“É permitido aderir, espontaneamente e em pleno conhecimento, à cultura dos transplantes e da doação de órgãos. Eu me inscrevi há anos na associação e levo sempre comigo este documento, onde está escrito que estou disponível para oferecer meus órgãos a quem necessitar deles. É um ato de amor”, é a frase atribuída a Bento XVI sobre o assunto.

Aderir à associação dos doadores de órgãos implica, mesmo que não explicitamente, em um reconhecimento da definição de morte cerebral, condição básica para que o transplante possa ocorrer.

O Vaticano, no entanto, defendeu na terça-feira, 2, em um editorial no jornal oficial Osservatore Romano que a declaração de “morte cerebral” não pode mais ser parâmetro para definir o fim de uma vida, e deve ser revista em virtude dos novos avanços científicos.

Segundo o jornal: “a idéia de que a pessoa deixe de existir quando o cérebro pára de funcionar considera a existência do ser levando em conta somente o funcionamento cerebral. Este fato entra em contradição com a concepção católica da existência e, dessa forma, com as orientações da Igreja no que se refere aos casos de coma profundo”.

Fonte: Estadão

Para Hamilton, religião e família são cruciais na sua carreira

Lewis Hamilton, da McLaren, destacou que sua família e seu apego à religião são fundamentais em sua carreira no automobilismo. Para o piloto inglês, o apoio que recebe dos parentes tem sido crucial para o seu sucesso na Fórmula 1.

“Minha família tem um papel importantíssimo na minha vida. Eu não consigo passar um dia sequer sem meus familiares. Eles são a minha equipe de apoio, me ajudam, e me dispensam do estresse que é ser um piloto de F-1”, indicou Hamilton ao diário 20 minutos.

O líder do mundial 2008 mencionou que se tornou piloto por vontade de Deus. “Eu sempre fui religioso e católico. Eu sinto minha fé muito próxima, especialmente nestes últimos dois anos”, contou.

Neste final de semana, Hamilton disputa a 13° etapa da temporada, o GP da Bélgica, em Spa-Francorchamps. O inglês lidera o campeonato com seis pontos de vantagem para o brasileiro Felipe Massa, da Ferrari, e tem treze a mais que Kimi Räikkönen, também do time italiano.

Fonte: UOL

Perseguição: Will Smith é atacado por ativistas

Não é só Katie Holmes quem sofre com perseguição de grupos anti-Cientologia. Nesta manhã de quarta-feira, dia 3, ativistas fizeram uma greve em frente a uma escola em Calabasas, Califórnia, fundada pelo ator Will Smith e sua mulher.

No protesto, pessoas seguravam cartazes com os seguintes dizeres: ‘Cientologia desune as famílias’ e ‘Qual religião persegue críticos? Cientologia’.

E não foi só esse grupo que se manifestou. Estudantes de outra escola que passavam por perto mostraram que não gostam nem do colégio fundado pelo ator nem do próprio famoso.

– Nós odiamos Will Smith!, gritou uma criança de 11 anos.

Enquanto outra disse…

– Tirem essa escola maluca de Calabasas!

O lugar foi estabelecido pelo artista e sua esposa como uma tentativa de criar um colégio baseado nos ensinamentos de L. Ron Hubbard, fundador da seita científico-religiosa. No entanto, parece que a população local não gostou muito da iniciativa…

Fonte: UOL

Médicos adotam a espiritualidade como recurso para combater doenças

Médicos e instituições hospitalares do mundo todo começam a incluir nas suas rotinas de maneira sistemática e definitiva a prática de estimular nos pacientes o fortalecimento da esperança, do otimismo, do bom humor e da espiritualidade.

O objetivo é simples: despertar ou fortificar nos indivíduos condições emocionais positivas, já abalizadas pela ciência como recursos eficazes no combate a doenças. Esses elementos funcionariam, na verdade, como remédios para a alma – mas com repercussões benéficas para o corpo. No Brasil, a nova postura faz parte do cotidiano de instituições do porte do Instituto do Coração (InCor), em São Paulo, da Rede Sarah Kubitschek e do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), no Rio de Janeiro, três referências nacionais na área de reabilitação física. Nos Estados Unidos, o conceito integra a filosofia de trabalho, entre outros centros, do Instituto Nacional do Câncer, um dos mais importantes pólos de pesquisa sobre a enfermidade do planeta, e da renomada Clínica Mayo, conhecida por estudos de grande repercussão e tratamentos de primeira linha.

A adoção desta postura teve origem primeiro na constatação empírica de que atitudes mais positivas traziam benefício aos pacientes. Isso começou a ser observado principalmente em centros de tratamento de doenças graves como câncer e males que exigem do indivíduo uma força monumental. No dia-a-dia, os médicos percebiam que os doentes apoiados em algum tipo de fé e que mantinham a esperança na recuperação de fato apresentavam melhores prognósticos. A partir daí, pesquisadores ligados principalmente a essas instituições iniciaram estudos sobre o tema.

Hoje há dezenas deles. Um exemplo é um trabalho publicado na edição deste mês da revista científica BMC Câncer sugerindo que o otimismo é um fator de proteção contra o câncer de mama. “Verificamos que mulheres expostas a eventos negativos têm mais risco de contrair a doença do que aquelas que apresentam maiores sentimentos de felicidade e positivismo”, explicou Ronit Peled, da Universidade de Neguev, de Israel, autor da pesquisa. Na última edição do Annals of Family Medicine – publicação de várias sociedades científicas voltadas ao estudo de medicina da família – há outra mostra do que vem sendo obtido. Uma pesquisa divulgada na revista revelou que homens otimistas em relação à própria saúde de alguma forma ficaram mais protegidos de doenças cardiovasculares. Os cientistas acompanharam 2,8 mil voluntários durante 15 anos. Eles constataram que a incidência de morte por infarto ou acidente vascular cerebral foi três vezes menor entre aqueles que no início estavam mais confiantes em manter uma boa condição física. Provas dos efeitos da adoção da espiritualidade na melhora da saúde também começaram a surgir. Nos estudos sobre o tema, a prática aparece associada à redução da ansiedade, da depressão e à diminuição da dor, entre outras repercussões.

A partir de informações como essas, os cientistas resolveram identificar o que levava a esse impacto. Chegaram basicamente a duas razões. Uma é de natureza comportamental. Em geral, quem é otimista, tem esperança e cultiva alguma fé costuma ter hábitos mais saudáveis. Além disso, essas pessoas seguem melhor o tratamento. “Uma postura positiva leva a gestos positivos. Os pacientes se cuidam mais, alimentam-se bem, fazem direito a fisioterapia, mesmo que ela seja dolorosa”, explica a clínica geral carioca Cláudia Coutinho.

A outra explicação tem fundamento biológico. Está provado que a manutenção de um estado de espírito mais seguro e esperançoso desencadeia no organismo uma cadeia de reações que só trazem o bem. “Se o paciente é otimista, encara um problema de saúde como um desafio a ser vencido. Nesse caso, as alterações ocorridas no corpo poderão ser usadas a seu favor”, explica o pesquisador Ricardo Monezi, do Instituto de Medicina Comportamental da Universidade Federal de São Paulo. O bom humor, por exemplo, é capaz de promover o aumento da produção de hormônios que fortalecem o sistema de defesa, fundamental quando o corpo precisa lutar contra inimigos. Além disso, o riso provoca relaxamento de vários grupos musculares, melhora as funções cardíacas e respiratórias e aumenta a oxigenação dos tecidos.

É esse arcabouço de informações que permite hoje o uso, na prática, da espiritualidade, do otimismo, da esperança e do bom humor como recursos terapêuticos dentro da medicina. Nos Estados Unidos, por exemplo, pesquisadores da Universidade do Alabama preparam-se para começar a aplicar um tratamento batizado de “terapia da esperança”. O sistema consiste em ajudar os pacientes a construir e a manter a esperança diante da doença. “O primeiro passo é auxiliá-los a encontrar um objetivo importante que dê sentido a suas vidas. Depois, aumentar a motivação para alcançá-lo e orientálos sobre os caminhos a serem seguidos”, explicou à ISTOÉ Jennifer Cheavens, da Universidade de Ohio e participante do grupo que desenvolveu a novidade. Essa construção é feita com base em técnicas usadas na terapia cognitivo-comportamental, cujo objetivo é treinar o indivíduo a pensar e a agir de forma diferente para conseguir lidar de modo mais eficiente diante de condições adversas. O treinamento é feito com duas sessões semanais realizadas durante dois meses. A terapia será usada em portadores de deficiências visuais e nas pessoas responsáveis por seus cuidados. “Acreditamos que ela ajudará muito na redução da depressão e de outros problemas associados à perda da visão. Os pacientes ficarão mais motivados a lutar contra as dificuldades e a participar dos trabalhos de reabilitação”, explicou à ISTOÉ Laura Dreer, professora do departamento de oftalmologia da Universidade do Alabama, nos EUA.

No Brasil, a inclusão da ferramenta na prática médica está mudando a rotina dos hospitais. No Instituto de Ortopedia, no Rio de Janeiro, por exemplo, o trabalho médico é acompanhado pelo suporte psicológico, dedicado especialmente a fortalecer uma atitude mais positiva. O trabalho, claro, não é simples. Os pacientes costumam ser vítimas de traumas medulares ocorridos em situações como acidentes ou quedas. De uma hora para outra, têm a vida totalmente limitada. “Por isso, precisamos ajudá-los a enfrentar a nova situação. Eles têm de passar por uma reabilitação física e emocional”, explica a psicóloga Fátima Alves, responsável pelo grupo. E quem faz isso usando o otimismo e a esperança como armas sai ganhando. “Mostramos principalmente aos mais descrentes que a postura positiva no enfrentamento da doença é um remédio”, afirma Tito Rocha, coordenador da unidade hospitalar do instituto. Em breve, eles abrirão um grupo para incentivar o cultivo da espiritualidade pelos doentes.

Na Rede Sarah, os pacientes são estimulados a participar de atividades que melhorem o humor e a disposição. Entre eles, estão o remo, a dança e os jogos. “No processo de reabilitação, esses recursos são fundamentais”, afirma Lúcia Willadino Braga, presidente da Rede Sarah e considerada uma das melhores neurocientistas do País. “A doença deixa de ser o foco. Quando isso acontece, a recuperação é acelerada. O paciente fica menos tempo internado e retorna às suas atividades mais rapidamente”, afirma. Constatações semelhantes são obtidas no InCor, em São Paulo. Lá, quem está internado recebe suporte psicológico para não entrar em depressão – já considerada fator de risco para doenças cardíacas – e manter o otimismo. “É preciso dar força para o espírito para que o corpo se recupere”, afirma o cardiologista Carlos Pastore, diretor de serviços médicos da instituição.

Talvez o símbolo mais emblemático do fim do preconceito da medicina ocidental contra questões relativas à emoções e espiritualidade seja o que está acontecendo na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), a mais tradicional do País. Em novembro, a instituição sediará um evento para mostrar aos profissionais de saúde a importância de recursos como a espiritualidade e o bom humor na recuperação de pacientes. O curso será ministrado pelo geriatra Franklin dos Santos, professor de pós-graduação da disciplina de emergências médicas da universidade. No programa, há um bom espaço para ensinar os médicos e enfermeiros a usarem essas ferramentas. “Discutimos como isso deve ser aplicado na prática”, diz o médico, que tem dado palestras pelas escolas de medicina do País inteiro.

Nos Estados Unidos, também há um esforço para treinar os profissionais de saúde. Só para se ter uma idéia, o Instituto Nacional de Câncer americano criou uma espécie de guia para orientar médicos, enfermeiros e psicólogos sobre como usar a espiritualidade do paciente a seu favor. Todo esse interesse é o sinal mais patente de que a revolução vai durar. Por isso, ninguém deve se surpreender se quando chegar ao consultório médico for indagado sobre suas condições de saúde, obviamente, mas também sobre sua relação com a espiritualidade ou disposição de esperança. “Questões como essas devem começar a ser cada vez mais levantadas”, defende Brick Johnstone, professor de psicologia médica da Universidade Missouri-Columbia, nos EUA.

Fonte: Revista IstoÉ

Encontro ecumênico discute mídia e igreja

Diretores de veículos de comunicação e assessores de imprensa participam de uma conferência sobre ecumenismo e mídia, promovido pela Conferência das Igrejas Européias -KEK, que ocorre de hoje até domingo na cidade suíça de Genebra.

O encontro debaterá, entre outros temas, o interesse da mídia pelo trabalho eclesial e a visibilidade das instituições, no contexto da imprensa européia. Além de representantes dos veículos católicos, participarão da reunião anglicanos, ortodoxos e protestantes.

Conforme o porta-voz do evento, Luca Negro, o objetivo é refletir sobre como as igrejas poderão ser mais incisivas na comunicação, especialmente em nível europeu.

Negro ressalta que a intenção é despertar uma maior atenção da mídia sobre as ações eclesiais, bem como reforçar o ecumenismo. Segundo o porta-voz, a convivência entre as confissões cristãs parece estar em crise, mas é, na verdade, uma realidade cotidiana bastante viva e rica.

Fonte: Rádio Vaticano

Pressa de padre em casamento gera indenização de R$ 2.000

Uma igreja de Minas Gerais deverá indenizar um casal porque o padre celebrou o casamento com pressa e descaso. A cerimônia foi feita em 15 minutos e não teve nem mesmo a bênção final.

A decisão é da 17ª Câmara Cível do TJ-MG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais), que condenou a Mitra Arquidiocesana de Belo Horizonte a pagar R$ 2.000 por danos morais.

De acordo com o tribunal mineiro, o casamento foi celebrado em outubro de 2005, na Igreja Santa Luzia, no Barreiro. Segundo os noivos, a cerimônia estava marcada para as 20h30. Porém, quando o noivo chegou à igreja, o padre já estava enfurecido, afirmando que a cerimônia estava marcada para as 20h e que não iria celebrar o casamento devido ao suposto atraso dos noivos.

Segundo o depoimento da noiva, ela foi avisada do tumulto quando ainda estava no salão de beleza e teve que sair às pressas sem acabar de se arrumar. Ao chegar à igreja, ela tentou argumentar com o padre que havia ocorrido um erro da secretaria, que passou para ele o horário errado.

No entanto, segundo ela alega, o padre estava irredutível e nervoso, inclusive chamando-a de inconseqüente, irresponsável e cara-de-pau e que iria celebrar o casamento em cinco minutos.

O casal alegou que o padre celebrou o casamento em pouco mais de 15 minutos. Sem dar a bênção final, ele tirou a batina no próprio altar e saiu da igreja tratando a todos de forma grosseira, além de ter impedido os músicos contratados de fazer a apresentação final.

Na ação, o casal alega ter sofrido danos materiais devido ao cancelamento da recepção já marcada. Eles pediram também indenização por danos morais pelo constrangimento causado a eles e aos convidados, além da destruição de um dia tão especial.

O padre, por sua vez, comprovou que o casamento estava marcado para as 20h e alegou que os noivos chegaram atrasados. Ele argumentou ainda que, para compensar a falta da bênção final, ele havia providenciado uma bênção por escrito do Papa Bento XVI.

Decisão

Em primeira instância, a indenização por danos materiais foi negada por falta de provas. O juízo entendeu que o ocorrido não chegava a configurar danos morais.

Os desembargadores do TJ de Minas reformaram parcialmente a sentença. Eles negaram a indenização por danos materiais, mas julgaram cabível a indenização por danos morais.

Segundo o relator do caso, desembargador Luciano Pinto, “na cerimônia do casamento faltaram duas partes essenciais: a homilia, conforme o próprio padre confessou, e a bênção final, de acordo com depoimento testemunhal”.

Para o relator, “mesmo sendo a homilia parte essencial para a validade da cerimônia do casamento, a meu ver, sua ausência não macularia o ato, mas a falta da bênção final, essa sim compromete as expectativas dos noivos, causando-lhes forte frustração”.

Com relação à bênção do papa, o relator concluiu que ela não anula a conduta do padre quando não concedeu a bênção final no casamento, nem a conseqüente frustração sentida pelos noivos no dia da cerimônia.

Fonte: Última Instância

Funcionários do gabinete de Crivella são exonerados para trabalhar em campanha

O candidato do PRB à Prefeitura do Rio de Janeiro Marcelo Crivella confirmou a demissão de 14 funcionários do seu gabinete de senador. A medida teria sido adota para que eles fizessem campanha sem acusação de uso da máquina pública na campanha.

O candidato disse que pretende readmiti-los após as eleições. O candidato negou que Adriana Crivella, funcionária de seu gabinete, seja sua parente.

“A família Crivella é como Silva na Itália. A Adriana Crivella não é minha prima, irmã, filha, tia, sobrinha. Não tem nenhum grau de parentesco comigo. Nunca empreguei parente porque sou contra o nepotismo”

Bispo da Igreja Universal, Crivella negou uma “hegemonia” sobre os eleitores evangélicos e lamentou a baixa participação dos “irmãos” na política. “Entre 40% e 50% dos evangélicos votam Crivella. Mas muitos também acham que não devem participar do processo político, para minha amargura. Eles têm uma parcela importante na construção da nova sociedade brasileira.”

Sobre a conversa com o filho do prefeito Cesar Maia (DEM), Rodrigo Maia (DEM), o senador afirmou que qualquer pergunta sobre aliança no segundo turno deve ser feita ao DEM. “Você tem que perguntar para o DEM, e não para mim. Eu divergi durante seis anos do antigo PFL no plenário do Senado. Como candidato a prefeito do Rio tenho um programa de governo. Aqueles que quiserem aderir serão bem vindos.”

Fonte: Folha Online

Espanha prepara reforma na lei sobre aborto

A Espanha tomou o primeiro passo para mudar sua restritiva legislação sobre o aborto. Foi nomeado hoje um painel com 13 advogados, médicos e outros especialistas para recomendar mudanças no texto, informou a ministra da Igualdade, Bibiana Aido.

Segundo ela, as sugestões devem ser apresentadas ao Parlamento no primeiro semestre de 2009. Ela não soube dizer se seria permitido o aborto até 12 ou 14 semanas de gravidez, como solicitado por grupos de ativistas.

A atual legislação, que vale desde 1985, permite o aborto nas 12 primeiras semanas em caso de estupro, 22 semanas em caso de má-formação e em qualquer momento se a saúde da mãe estiver em risco. Grande parte dos quase 100 mil abortos realizados anualmente no país se relacionam com riscos para a mãe. Os contrários ao aborto afirmam que há um abuso desse tópico da lei, difícil de fiscalizar.

A ministra disse que a legislação deve ser alterada, pois em algumas das 17 regiões semi-autônomas do país as mulheres têm dificuldade para abortar, mesmo em casos previstos por lei. “Isso não pode ocorrer.” A Espanha é uma país de forte tradição católica e a Igreja e a oposição conservadora condenam o aborto.

Em sua primeira campanha, em 2004, o primeiro-ministro José Luis Rodríguez Zapatero prometeu aprovar uma legislação para facilitar os abortos. No entanto, depois de eleito deixou de lado o tema sensível. Reeleito em março, Zapatero voltou a dizer que a reforma na lei sobre aborto deve ser uma prioridade.

Fonte: Estadão

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