Início Site Página 3090

Convenção contra armas continua sem adesão de países

O presidente da Organização para a Destruição de Armas Químicas (OPAQ), Rogelio Pfirter, lamentou nesta segunda-feira o fato de alguns países do Oriente Médio ainda não terem aderido à convenção para a destruição de arsenais de armamentos deste tipo.

Na segunda sessão especial para a revisão do documento, aberta ontem em Haia, a OPAQ pretende ressaltar “sua preocupação” com os países do Oriente Médio que, sob a justificativa de estarem preocupados com sua segurança, ainda não manifestaram a intenção de aderir ao tratado.

Segundo dados da organização, 12 Estados, entre os quais se encontram Egito, Iraque, Líbano e Síria, ainda não reconheceram a Convenção de Armas Químicas, assinada em Paris em 1993 e que entrou em vigor quatro anos depois.

Durante seu discurso na abertura da conferência, que vai se estender até o dia 18, o presidente da OPAQ ressaltou as conquistas obtidas nos dez anos de existência do acordo, ao qual 183 países já aderiram.

Em uma década, mais de 35% das 70.000 toneladas de armas químicas declaradas por seis países-membros foram destruídas. A destruição do armamento restante deve acontecer até 2012, segundo dados divulgados pela OPAQ por ocasião da conferência aberta ontem.

Além disso, a Rússia destruiu cerca de um quarto de seu arsenal declarado e expressou a vontade de ter se desfeito de 45% dele até 2009.

Já os Estados Unidos destruíram metade das armas químicas que declararam ter, segundo os mesmos dados.

Fonte: EFE

Extremistas hindus aprimoram táticas para enganar cristãos

Extremistas hindus recentemente conduziram um plano bem arquitetado com o intuito de atrair para um templo um grande número de cristãos de vilas localizadas nos arredores da capital do Estado de Himachal Pradesh, na Índia, e convertê-los à força.

Oferecendo dinheiro, distribuindo ameaças ou fazendo os cristãos acreditarem que estavam indo para escritórios do governo, extremistas hindus do Vishwa Hindu Parishad (VHP) e do Rashtriya Swayamsevak Sangh (RSS) ludibriaram cerca de 200 cristãos até o Templo Satyanarayan, no coração de Rampur Bushar, em 27 de fevereiro. Inicialmente estimava-se que fossem apenas 40 cristãos ( leia mais).

No templo, um orador, juntamente com outras pessoas, pressionavam os cristãos presentes a se “reconverterem”, forçando muitos deles a participarem de rituais e cerimônias de purificação.

Homem cego conta sua experiência

Ramlal Kanol, que é cego, disse que quatro homens estiveram em sua casa em 26 de fevereiro, primeiro oferecendo dinheiro para que ele os seguisse, e depois o ameaçando de multa e prisão.

“Fui forçado a participar de rituais hindus, e eu não pude reagir no templo porque havia um grupo muito grande de pessoas nos cercando”, disse ele.

Como parte da cerimônia de purificação, os cristãos tiveram seus pés lavados e foram obrigados a beber Gangajal, a água do rio Ganges.

Ramlal Kanol, que foi um pregador do ministério com Amar Jyoti, no povoado de Bhutti, disse que os quatro extremistas hindus que foram à sua casa em 26 de fevereiro ofereceram dinheiro e depois fizeram ameaças a ele e a sua esposa, Meera Devi, dizendo que seriam presos por sete anos e teriam de pagar uma multa no valor de 15.000 rúpias (R$ 700) se não cumprissem o que estavam mandando.

Em nome de Ram

“Eles me ameaçaram, dizendo: ‘Continue seu trabalho com os pobres e curando os doentes, mas em nome de Ram, não de Cristo’”, disse ele.

Alegando que pertenciam a uma organização chamada Seva Bharati, os extremistas hindus ofereceram ao cego Ramlal Kanol um salário anual se ele fizesse seu serviço à comunidade, mas em nome do deus hindu.

Os extremistas hindus – “Heera Lal, Joginder, e uma moça chamada Nirmala” entre outros – persuadiram Kanol e sua mulher a acompanhá-los até Rampur Bushar “para realizar trabalhos oficiais”, disse ele.

Sua mulher, Meera Davi, completou: “Em vez disso, nós fomos levados ao templo hindu, onde eles lavaram nossos pés, colocaram um lenço hindu em volta de nossos pescoços e nos fizeram ir ao templo. Quando chegamos lá, por volta de 200 pessoas de vários outros lugares também tinham sido lá levados para a cerimônia de ‘reconversão’. Eu só reconheci uma delas”.

E o assédio não terminou neste dia. Alguns extremistas hindus foram à casa de Kanol na manhã seguinte para colocar um altar hindu no lugar do altar e da cruz cristãs.

“Eu disse claramente, ‘Eu nunca tiraria a cruz, nem que eu tivesse que morrer’”, disse Ramlal Kanol.

Hindus fingem se cristãos que se reconverteram

O pastor cristão Bhadur Singhque estima que aproximadamente 30% dos presentes eram hindus fingindo ser cristãos que se “reconverteram” ao hinduísmo.

“A multidão foi reunida para mostrar que todos eles eram ‘reconvertidos’ do cristianismo ao hinduísmo”, disse o pastor. Ele junto de outros 20 membros de sua igreja, foi ludibriado e levado ao templo por um policial local chamado Brij Lal.

O policial os levou de ônibus para que supostamente apoiassem sua candidatura para vencer as eleições municipais.

A mídia local reportou mais tarde que 60 famílias se “reconverteram” ao hinduísmo em cerimônias de purificação lideradas pelo sacerdote hindu Lal Dass.

Fonte: Portas Abertas

Cristãos chineses pagam um alto preço por causa das Olimpíadas

Os ataques iniciados pelo governo chinês contra os cristãos e suas igrejas é “o pior em anos” e marca uma nova “onda de perseguição” nesta nação comunista, de acordo com o diretor da Portas Abertas na Alemanha, Markus Rode.

Segundo ele, não há motivo para acreditar que a China ficou mais aberta e tolerante frente aos Jogos Olímpicos de Beijing.

A Portas Abertas é uma organização internacional que apóia os cristãos “perseguidos pela fé”. Ele disse ainda que os cristãos são “continuamente monitorados por forças de segurança”.

Markus Rode contou ainda que a organização teve de contrabandear 4,6 milhões Bíblias para a China, porque as autoridades limitam a distribuição de literatura cristã.

Além disso, ele contou ao “Bosnewslife” que igrejas domésticas foram fechadas, cristãos foram detidos, maltratados e castigados, enquanto tiveram suas propriedades confiscadas pelas autoridades.

Olimpíada 2008

Grupos cristãos de direitos humanos se uniram para alertar e orar contra as sanções severas praticadas pela liderança comunista (leia mais).

As autoridades chinesas temem que os cristãos usem os Jogos Olímpicos de 2008 como uma oportunidade para difundir o cristianismo no país e elevar a consciência sobre as violações documentadas contra os direitos humanos e religiosos.

Cristãos chineses estão pagando um alto preço por este evento esportivo internacional.

Markus Rode diz ainda que membros da Portas Abertas foram impedidos em seus trabalhos e que seus contatos locais foram ameaçados por autoridades locais. Ele disse a organização teve de adiar suas atividades, mas se recusou a fornecer mais detalhes.

Listas de cristãos

“Ficou extremamente difícil manter qualquer comunicação com os cristãos chineses”, disse Markus Rode. “Em universidades na China a transmissão de e-mails foi monitorada e desse modo as autoridades conseguiram descobrir listas com nomes de cristãos. Entre eles estão estudantes cristãos que planejam difundir o evangelho entre estudantes”, ele explicou.

O governo de China nega abusos aos direitos humanos e diz que os cristãos são livres para adorar dentro das denominações apoiadas pelo governo. Porém, a Portas Abertas e outras organizações disseram que muitos, e talvez a maioria dos cristãos, preferem realizar seus cultos fora do controle do governo comunista, em um movimento chamado de igrejas domésticas subterrâneas, que acontece nas casas de cristãos.

Classificação de países por perseguição

A China foi mencionada este ano como o 10º país mais perseguidor aos cristãos do mundo, segundo a Classificação de países por perseguição da Portas Abertas (veja mais aqui).

O governo quer garantir que não haja nenhuma instabilidade durante o ano de 2008. A forma como eles querem realizar isso difere de uma área para outra e de uma situação para outra.

Algumas vezes, usam de cortesia sem precedentes, mas também há relatos de invasão em igrejas não registradas e prisões. Um número sem precedentes de estrangeiros cristãos que vivem como missionários na China foi expulso do país em 2007.

Expulsões em massa

Fontes infiltradas no governo chinês relataram o lançamento dessa campanha maciça de expulsão. Acredita-se que essa campanha, intitulada Furacão nº 5, é parte do esforço contra a “infiltração” de estrangeiros cristãos a fim de impedir que eles se engajem em atividades missionárias antes e durante a Olimpíada de Beijing.

“Em 2007, muitas igrejas não registradas foram invadidas, cristãos foram presos; o governo, em alguns casos, usou de violência física contra os cristãos. Embora a situação na China seja diferente de uma região para outra, muitos cristãos continuam a ter dificuldade em praticar sua fé”, diz o relatório da Portas Abertas.

Alguns funcionários admitiram a ocorrência de tais práticas, oficialmente negadas pelo governo. Estima-se que existam 130 milhões de cristãos na China, embora seja difícil de verificar independentemente.

Fonte: Portas Abertas

Jesus erótico gera polêmica em exposição de arte na Áustria

Os curadores do Museu da Catedral Católica de Viena sabiam que seria arriscado exibir uma versão homoerótica de “A Última Ceia”, com Jesus Cristo, mas não estavam preparados para a enxurrada de mensagens iradas que receberam.

O motivo da polêmica, descrita pela mídia austríaca como a versão vienense da ira causada pelos cartuns do profeta Mohammad, é uma retrospectiva das obras do respeitado artista austríaco Alfred Hrdlicka, que completou 80 anos este ano.

Mas nem todos estão dando os parabéns a Hrdlicka. E tanto o diretor do museu da Catedral quanto o arcebispo de Viena, cardeal Christoph Schoenborn, vêm sendo fortemente criticados por católicos e alguns visitantes do museu.

A Igreja se apressou a retirar a obra central da exposição, descrita por Hrdlicka como “uma orgia homossexual” dos apóstolos de Cristo.

Mas os protestos continuam, para surpresa do Museu da Catedral, localizado em uma ruazinha estreita no histórico bairro gótico de Viena.

O diretor do museu defende tanto Hrdlicka quando sua decisão de exibir num museu ligado à Igreja Católica as polêmicas versões de imagens bíblicas criadas por ele.

“Achamos que Hrdlicka tem o direito de representar pessoas sob essa ótica carnal, drástica”, disse o diretor, Bernhard Boehler.

“Não vejo blasfêmia aqui”, disse ele, indicando um quadro da Crucificação que mostra um soldado ao mesmo tempo espancando Jesus e segurando seus genitais. “As pessoas podem imaginar o que quiserem.”

O trabalho mais contestado da mostra foi “A Última Ceia de Leonardo restaurada por Pier Paolo Pasolini”, que mostra os apóstolos deitados na mesa da ceia, masturbando uns aos outros.

Hrdlicka disse que representou os homens dessa maneira porque não há mulheres na tela de Da Vinci que o inspirou. Pasolini foi um polêmico cineasta e escritor italiano assassinado na década de 1970.

A exposição vem atraindo críticas ferrenhas em blogs religiosos da Áustria, Alemanha e até Estados Unidos, sendo tachada de “blasfêmia” e “profanação”.

Um artigo publicado no Web site católico conservador kreuz.net disse que “o diretor (do museu) deveria pedir desculpas aos católicos de todo o mundo” pela exposição.

O museu retirou a tela baseada na “Última Ceia” uma semana depois da abertura da exposição, chamada “Religião, Carne e Poder”, a pedido do cardeal Schoenborn, deixando uma parede negra vazia na entrada da mostra.

Comunista e ateu, o artista disse que a Bíblia é o livro mais emocionante que já leu e que imagens religiosos formam a base central de sua obra.

O diretor do museu, Boehler, comentou que os emails enfurecidos que recebeu o lembram da reação de alguns setores ao filme “A Paixão de Cristo” (2004), de Mel Gibson. Na opinião dele, as pessoas que criticaram a violência e a ênfase no físico nesse filme também não entenderam o mais importante.

“A Crucificação foi brutal, e seria mentira dizer que tudo em nosso mundo é bonitinho”, disse ele, destacando que Hrdlicka é ativista antiguerras que vivenciou em primeira mão os efeitos do nazismo e da violência.

Como Hrdlicka, Boehler disse que a discussão pode ser comparada à crise em torno dos cartuns dinamarqueses, em que uma imagem do profeta Mohammad com uma bomba em seu turbante enfureceu setores muçulmanos que a viram como blasfêmia.

Fonte: Reuters

Governo de Portugal investiga contas dos padres

A Segurança Social de Portugal está investigando mais de uma centena de padres de várias paróquias portuguesas depois de ter analisado que o salário declarado às Finanças é superior ao que consta nos seus serviços, diz o jornal “Correio da Manhã”.

Só na diocese de Braga foram 25 os padres intimados, sendo as cartas que receberem destinadas “ao gerente da empresa Fábrica da Igreja”.

D. Jorge Ortiga, presidente da CEP, lamentou esta situação relatando que tal “acontece devido ao atraso na regulamentação da Concordata”.

Fonte: Agência Financeira – Portugal

Igreja vence Ecad para tocar música em festas beneficentes

Ecad perde no tribunal batalha jurídica que trava com a Arquidiocese de Uberaba. Está mantido entendimento da juíza Régia Ferreira de Lima (3ª Vara Cível de Uberaba) ao isentar a Arquidiocese de pagar direitos autorais ao Ecad quando da execução de músicas em festas beneficentes realizadas sem fins lucrativos.

Desta forma a Arquidiocese estaria excluída do artigo 68 da Lei 9.610/98.

O respaldo ao entendimento da juíza da comarca é da 16ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas. No processo iniciado em 2005, o advogado Gláucio Humberto Marques buscou o Judiciário com ação própria (ação declaratória) postulando a isenção da cobrança dos direitos autorais quando da reprodução musical nas feiras de todas as igrejas e paróquias da arquidiocese que fossem realizadas para angariar fundos para suas obras assistenciais.

De pronto, a juíza concedeu liminar, mantida quando do julgamento do mérito na ação, acatando o pedido que entendeu como justo. O Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) recorreu nas duas oportunidades, ou seja, quando da liminar e do julgamento do mérito, sem êxito. Na decisão unânime dos desembargadores que participaram do julgamento, eles concluíram que não havia impedimento à pretensão da Igreja Católica em ver declarada a inexigibilidade da cobrança. Para eles, a interpretação literal do artigo 68 da lei 9.610, de fevereiro de 1998, estaria permitindo a cobrança indiscriminada e abusiva de direitos autorais, extrapolando o próprio texto legal.

Admitem que a questão seja polêmica, como diz o desembargador José Amâncio, relator na apelação agora julgada, ressalvando que “as festividades promovidas pelas entidades religiosas, com as tradicionais quermesses, buscam o congraçamento da comunidade e a arrecadação de fundos beneficentes. Em geral não vendem ingressos, realizando as quermesses no espaço campal das paróquias, não visando lucro direto ou indireto, o que tornaria impossível a cobrança dos direitos autorais sobre o evento”, diz trecho do acórdão contra o qual ainda cabe recurso.

Fonte: JM Online

Manifestantes questionam interferência religiosa na discussão sobre células-tronco

A grande polêmica que envolve a questão sobre a utilização das células-tronco embrionárias é provocada por “meia dúzia de pessoas que controlam essa questão e que acreditam que esse embrião usado para pesquisa é uma vida humana que não pode ser destruída”. A afirmação foi defendida no sábado pela vereadora paulistana Mara Gabrilli, organizadora de uma caminhada que ocorreu em São Paulo.

“É um embrião que está congelado, sem sistema nervoso e sangue e que se não for utilizado para pesquisa, vai para o lixo”, disse Gabrilli. Segundo a vereadora, será um “retrocesso para o Brasil” se o Supremo Tribunal Federal não aprovar as pesquisas com células-tronco embrionárias. “O Brasil vai ter de começar a importar pesquisa e pagar royalties por isso. Somente as pessoas com recurso é que vão poder ir para fora do país fazer o tratamento”.

Segundo Mayana Zats, diretora e pesquisadora do Centro de Estudos Genoma Humano da Universidade de São Paulo (USP), as pesquisas nessa área são muito importantes porque as células-tronco embrionárias são as “únicas que têm potencial de formar todos os tecidos do corpo e principalmente porque são as únicas com capacidade de formar neurônios, fundamentais no futuro para regenerar inúmeros tecidos e recuperar a capacidade de andar de pessoas que sofreram acidentes, que têm a doença de Parkinson ou que têm doenças neuro-musculares”.

De acordo com ela, há hoje no Brasil vários grupos fazendo pesquisas, mas com células-tronco adultas que, diferentemente das embrionárias, só podem formam sangue, ossos, cartilagens e músculos. Para Zats, as pessoas confundem a utilização de células-tronco embrionárias com aborto: “Estamos falando de embriões que foram gerados por fertilização assistida, nunca estiveram em útero e nunca estarão em útero e que se não forem utilizados para pesquisa, ficarão congelados para sempre”.

Para os manifestantes que participaram do ato no centro da capital paulista, a questão religiosa tem gerado um entrave na aprovação das pesquisas com células-tronco por defender que os embriões tenham vida. O apresentador Dudu Braga, defensor das pesquisas, acredita que essa discussão deveria ser “mais científica do que religiosa”.

“A discussão filosófica é muito ampla. Onde começa a vida? Se começar por aí, a gente não pode mexer em absolutamente nada. Sou um cara muito espiritualizado, católico, tenho a minha fé, mas sou totalmente a favor da evolução científica, que nesse caso é uma grande evolução da espécie humana”, afirmou.

Para o médico Marco Aurélio Cunha, “é uma obrigação as pesquisas prosseguirem: é um dever do estado garantir isso e é de dever e compreensão da religião evoluir também”.

“Vivemos num país de violência, de trânsito caótico, certamente teremos muitos lesados medulares por falta de condições de estradas, de diretrizes de trânsito, por falta de prevenção. Se pudéssemos combater isso seria muito bom, mas já que temos uma crise nesse sentido, seria interessante dar oportunidade a quem tenha sofrido uma situação dessa de uma chance de recuperação”, disse Cunha.

Em entrevista à TV Brasil, o padre Juares Pedro Castro, porta-voz da Cúria Paulistana, disse que a Igreja Católica não “acha que está interferindo” nas pesquisas ao se posicionar contrariamente a elas. “A Igreja é sempre a favor da vida e acha que é imoral que se destrua uma vida para garantir outra”, defende.

Fonte: Correio Web

Fiéis da Igreja Universal entram com ações contra O Globo

Quatro fiéis da Igreja Universal entraram com ações na Justiça, pedindo indenização por danos morais, contra o jornal O Globo. De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, os fiéis alegam que se sentiram ofendidos pela reportagem “Igreja Universal tenta intimidar jornalistas”, publicada pelo jornal fluminense em 14 de fevereiro.

O texto informava que dezenas de fiéis e pastores da igreja entraram na Justiça contra a Folha e a jornalista Elvira Lobato, autora da reportagem a “Universal chega aos 30 anos como império empresarial”, publicada em 15 de dezembro de 2007, sobre o patrimônio da Universal. Os pedidos de indenização, com muitos parágrafos idênticos, são apresentados em juizados especiais em vários estados, dificultando a defesa.

Nas ações movidas contra o O Globo, distribuídas nos dias 3, 7 e 12 de março, os fiéis são representados pelo mesmo escritório de advocacia. Eles reivindicam indenização porque a reportagem teria “denegrido a imagem e a honra, discriminando a Igreja Universal”.

O diretor de redação de O Globo, Rodolfo Fernandes, disse que os processos contra o jornal seguem a mesma lógica dos que os que os fiéis da Igreja Universal movem contra a Folha e o Extra. “Não se dão ao trabalho nem de mudar os textos”, afirmou. Contra a Folha já foram ajuizadas 77 ações em nome de fiéis da Igreja Universal do Reino de Deus. Do total, 23 foram julgadas, todas favoráveis ao jornal.

Fonte: Consultor Jurídico

Papa afirma que todo crente passa por crise de fé

O papa Bento XVI afirmou ontem que todos os crentes passam por momentos de crise de fé e que por isto o relato dos discípulos no caminho de Emaús representa “o caminho de uma purificação e amadurecimento da crença em Deus”.

O líder da Igreja Católica afirmou isto diante de milhares de pessoas que acompanharam a Regina Coeli, oração que substitui o Angelus no período da Páscoa, na praça de São Pedro.

O papa lembrou que a mensagem deste domingo é o relato dos discípulos que seguiam para Emaús e que não reconheceram seu mestre ressurrecto – que já havia sido crucificado – até cearem com ele.

Bento XVI disse que Emaús não foi localizada com certeza e que tudo leva a pensar que esta localidade representa “na verdade qualquer lugar, o caminho de cada cristão”.

O pontífice acrescentou que, durante a conversa com Jesus, os discípulos não reconhecem seu mestre.

“Quem não experimentou na sua vida um momento como este?”, perguntou o papa, que acrescentou que “às vezes a fé entra em crise por causa de experiências negativas que nos fazem sentir abandonados e traídos pelo Senhor”.

Segundo Bento XVI, o caminho para Emaús “se tornou uma via de purificação e de amadurecimento de nosso crer em Deus, já que nosso encontro com o Cristo ressurrecto nos dá uma fé mais profunda e autêntica, mais fortalecida e autêntica”.

O papa exortou os presentes a rezarem para que cada cristão em cada comunidade reviva a experiência dos discípulos de Emaús.

Fonte: EFE

Fiéis participam de caminhada em favor de padre acusado de pedofilia

Cerca de 200 fiéis participaram neste domingo (6) pela manhã de uma caminhada em favor do padre Rômolo Avagliano Rodrigues, das paróquias de Itapissuma e Itamaracá, região metropolitana do Recife, acusado de corrupção de menores e atentado violento ao pudor.

O grupo saiu da Igreja Nossa Senhora do Pilar, em Itamaracá, Litoral Norte de Pernamnuco, por volta das 9h, e seguiu até a Paróquia de São Gonçalo, em Itapissuma.

O padre Rômolo Avagliano Rodrigues vem sendo investigado por envolvimento com jovens que trabalharam ou trabalham nas duas paróquias como coroinhas ou auxiliares administrativos. Pelo menos quatro pessoas já confirmaram terem sido assediadas pelo religioso, no inquérito aberto pelo delegado da 8ª seccional da Polícia Civil, Aníbal Moura, que estava à frente do caso. Como a denúncia envolve corrupção de menores, a investigação já está a cargo da Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente (GPCA).

O fiel Gildo Júnior, que participou da caminhada, acredita na inocência do religioso. “Ele está aqui há sete anos e nunca soubemos de qualquer abuso por parte dele. Meus filhos, inclusive, freqüentam a igreja e nunca disseram nada contra o padre. Isso tudo é calúnia”, disse.

Fonte: JC Online

Ads
- Publicidade -
-Publicidade-