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Arcebispo seqüestrado no Iraque é achado morto

Foi encontrado o corpo do Arcebispo iraquiano Paulos Faraj Rahho, desaparecido desde o dia 29 de fevereiro. “Encontramos ele morto nos arredores de Mossul, os sequestradores tinham-no sepultado”, revelou à agência italiana SIR o Bispo auxiliar de Bagdad, D. Shlemon Warduni.

Segundo este responsável, os seqüestradores tinham indicado ontem que D. Rahho se encontrava “muito mal” e posteriormente comunicaram a sua morte. Hoje de manhã indicaram que o tinham sepultado, o que levou um grupo de jovens a seguir as indicações dos sequestradores e encontrar o local onde se encontrava o corpo do Bispo.

“Ainda não sabemos se morreu por causas ligadas à sua precária saúde [D. Rahho, de 67 anos, tinha problemas cardíacos] ou se foi assassinado”, concluiu D. Warduni.

Os responsáveis eclesiásticos no país tinham manifestado por diversas vezes uma profunda apreensão pelo fato de nunca ter sido possível falar com D. Rahho depois do seqüestro, quando foram assassinadas as três pessoas que o acompanhavam, à saída de uma igreja de Mossul.

Ao longo dos últimos dias tinham-se multiplicado os encontros de oração com representantes de todas as igrejas cristãs e com membros de outras religiões, pedindo a libertação do Arcebispo iraquiano.

No domingo passado, o papa Bento XVI fizera votos de paz para o Iraque, “enquanto tememos ainda pela sorte de Sua Excelência Mons. Rahho e tantos iraquianos continuam a sofrer uma violência cega e absurda”.

A morte do Arcebispo caldeu de Mossul é o primeiro caso a atingir um membro do episcopado local. Em junho de 2007, um padre e três diáconos foram assassinados em Mossul, capital da província de Nínive. Na mesma cidade, em Janeiro de 2005, fora seqüestrado o arcebispo da comunidade siro-católica, D. Basile Georges Casmoussa.

A Igreja caldeia

A comunidade caldeia reza na mesma língua que Jesus falava, o aramaico, e sobrevive há 2 mil anos sem nunca ter tido um rei ou um império cristão no território. Vivem no país antes de Maomé e falam a língua local, mas a recente hostilidade de grupos muçulmanos armados desencadeada com a invasão norte-americana já reduziu o número de cristãos para cerca de metade.

Estes cristãos representam umas das mais antigas comunidades do Oriente, remontando ao século II. A chamada Igreja Assíria do Oriente, obteve a autonomia no concílio de Markbata, em 492, com a possibilidade de eleger um Patriarca com o título de “Católico”.

Em 1830 o Papa Pio VIII nomeou o “Patriarca da Babilónia dos Caldeus” como chefe de todos os católicos caldeus. A sede deste Patriarcado era Mossul, no norte do Iraque, e seria transferida para Bagdad em 1950, após a II Guerra Mundial.

O rito Caldeu é um dos 5 principais ritos do cristianismo oriental e desenvolveu-se entre os séculos IV e VII, antes da conquista árabe. A denominação de “caldeu” prevalece no Ocidente desde o séc. XVII, embora os habitantes da região prefiram a designação “siro-oriental”.

Quase 5 anos depois da intervenção militar no Iraque por parte de uma coligação internacional, liderada pelos EUA e pelo Reino Unido, os cristãos são alvo dos sunitas e dos xiitas, vítimas de atentados, de sequestros, de pressão para que abandonem os seus lares e da cobrança ilegal do tradicional imposto que os governantes muçulmanos arrecadavam aos seus súbditos não-muçulmanos.

Fonte: Agencia Ecclésia

Mundo muçulmano debaterá islamofobia durante cúpula

A Organização da Conferência Islâmica (OCI), cuja décima primeira reunião de cúpula terá início nesta quinta-feira em Dacar, discutirá a “islamofobia” gerada pela campanha internacional contra o terrorismo fundamentalista islâmico e os meios para combatê-la.

Os líderes dos 57 países da OCI, que representam 1,3 bilhão de muçulmanos, deverão “tomar as decisões apropriadas contra os atos de islamofobia”, considerou por escrito à AFP o secretário-geral da OCI, o turco Ekmeleddin Insanoglu.

Um “observatório” criado pela secretaria da OCI para estudar este fenômeno apresentará na capital senegalesa seu primeiro relatório sobre a “islamofobia”.

“É preciso resolver esta questão da islamofobia por meio de um diálogo político decidido e uma reconciliação histórica entre o Islã e o Ocidente”, acrescentou.

Cerca de 5,5 mil delegados e pelo menos 33 chefes de Estado deverão participar desta reunião de dois dias.

O encontro será realizado pouco depois da reprodução por 17 jornais dinamarqueses, em meados de fevereiro, de uma caricatura que representava o profeta Maomé usando um turbante em forma de bomba.

Enquanto isso, a Holanda reforçou no início deste mês seu nível de alerta antiterrorista devido à iminente exibição de um curta-metragem contra o Islã elaborado por um deputado ultraconservador, Geert Wilders.

O filme, que deverá ser divulgado em março provavelmente na internet, pretende, segundo Wilders, apresentar o caráter “fascista” do Alcorão, comparado com o livro Mein Kampf de Adolf Hitler.

Dedicada à promoção da solidariedade muçulmana, a OCI foi criada em setembro de 1969 durante uma reunião de 24 chefes de Estado muçulmanos após um incêndio na mesquita al-Aqsa de Jerusalém.

Seus membros, entre eles a Autoridade Palestina, enfrentam em sua maioria o aumento do fundamentalismo e um recrudescimento da violência por parte de grupos radicais hostis aos regimes no poder.

Fonte: AFP

Igreja Ortodoxa resiste em fazer lista de novos pecados

A Igreja Ortodoxa Russa (IOR) resistem em seguir o exemplo da Igreja Católica na hora de elaborar sua própria lista de pecados capitais que incluam vícios da globalização, como engenharia genética, clonagem e o dano ao meio ambiente.

“A ortodoxia parte de uma noção espiritual do pecado, de um enfoque teológico-pastoral que não requer uma rígida sistematização e regulamentação”, assegura o chefe do departamento de relações cristãs do Patriarcado de Moscou, Ígor Vizhánov.

A IOR se desvincula assim das declarações do bispo Gianfranco Girotti, membro da Penitenciaria, que em uma entrevista ao diário Vaticano, L’Osservatore Romano, falou sobre o conceito de pecado no mundo globalizado.

Segundo o bispo, a manipulação genética, a degradação do meio ambiente, a acumulação excessiva de riqueza e o consumo de drogas são práticas que contrariam os dez mandamentos bíblicos e, portanto, são pecaminosas.

Curiosamente, a IOR sempre foi ultraconservadora em matéria de moral e essa é precisamente uma das razões do recente aproximação entre ortodoxos e católicos, cujas relações alcançaram seu ponto mais baixo durante o pontificado de João Paulo II.

O Patriarca russo, Alejo II, elogiou desde o início o novo papa romano, Bento XVI, intransigente no que se refere a práticas como a contracepção e a clonagem e declarou, inclusive, que o “inferno existe”.

No entanto, Vizhánov se pergunta: “É necessária uma lista uma lista como essa? Na prática espiritual da ortodoxia cada vício tem seu nome e lugar, mas quando falamos de pecado, nos referimos à alma de uma pessoa concreta”, segundo a agência Interfax.

Em sua opinião, “dificilmente se pode capturar em uma lista as diferentes matizes e estados transitórios da pessoa” que comete uma falta.

A IOR, que foi acusada de conivência com as políticas do Kremlin, duvida da catalogação como “pecado” de perversões e fraquezas sociais e políticas.

Segundo a IOR, pecado é “quando uma pessoa atua contra a vontade de Deus, infringindo seus mandamentos”.

Paradoxalmente, a Igreja Ortodoxa elaborou em 2004 um código de dez mandamentos para os empresários que deviam servir de “normas morais” para sua gestão administrativa.

Os preceitos incluídos na “Bíblia popular do empresariado” tipificavam fenômenos como a riqueza e a pobreza, a evasão fiscal, a nacionalização, a publicidade e os lucros.

“O culto da riqueza é incompatível com a moralidade, porque destrói a cultura jurídica e econômica, e cria injustiça no partilhar os frutos do trabalho e dos direitos sociais”, diz a bíblia do empresariado.

Diferentemente de outras denominações religiosas, a ortodoxa não se caracteriza pela austeridade, o que há atraído críticas pela suntuosidade das vestimentas e a rica decoração dos templos.

Fonte: Estadão

Bispo católico questiona lista de novos pecados na Igreja

A divulgação de novos pecados capitais pelo Vaticano, no domingo, ainda causa estranheza na comunidade católica de Rio Preto e região.

O que surpreende padres e bispos é a falta de um comunicado oficial vindo dá Santa Sé. “Não recebemos e nem sabemos de nada”, afirma o bispo de Catanduva, Celso Queiroz.

O bispo, que foi vice presidente e secretário-geral da CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil), considera que houve precipitação no anúncio, que criou margem para interpretações. “Não avalio como novos pecados. Isso tudo sempre foi pecado. Pecado capital significa a raiz de todos os pecados”, afirmou o bispo ontem ao BOM DIA.

Pecado não se mede

Ao comentar os “novos” pecados capitais, que incluem ficar rico e poluir o meio ambiente, ele diz que o que muda é a noção que as pessoas têm sobre o que seja pecado. “Não se pode medir pecado com uma régua: maior ou menor. Não tem isso. O que existe é a interpretação que os cristãos dão para o pecado que pode ser minimizada de acordo com o momento.”

O bispo refere-se aos parâmetros de comparação do que seja pecado.

“As pessoas não se importam, por exemplo, com um país devastado pela guerra. Mas dão importância para assuntos ligados a sexo. Devastar com bombas é muito mais grave do que pensamentos sexuais”, diz.

O olhar da fé, para o bispo, é o que realmente im porta. “Não interessa se são sete ou 14 pecados. O que importa é o olhar da fé, e cada um tem o seu”, afirma.

Sem informação

Ao procurar os padres da Basílica Menor de Nossa Senhora Aparecida e da Catedral de São José, ambas em Rio Preto, o jornal Bom Dia foi informado de que eles não teriam conhecimento do assunto e que não receberam informe oficial. O bispo da diocese local, Paulo Mandes Peixoto, está viajando.

Fonte: Jornal Bom Dia S. J. Rio Preto

Uma em quatro jovens americanas tem DST, diz governo dos EUA

Uma em cada quatro adolescentes de 14 a 19 anos de idade apresenta algum tipo de doença sexualmente transmissível (DST) nos Estados Unidos, segundo um estudo do Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) do governo americano.

Ao todo, o centro estima que cerca de 3,2 milhões de jovens estão infectadas com pelo menos uma das doenças sexualmente transmissíveis mais comuns: papilomavirus humano (HPV), clamídia, herpes simples e tricomoníase.

O estudo apresentado na Conferência Nacional de Prevenção de DSTs, em Chicago, mostra que a incidência dessas doenças é bem mais alta entre as adolescentes afro-americanas (48% estão infectadas com pelo menos uma delas) em comparação com as jovens brancas e as de origem mexicana (apenas 20%).

Este foi o primeiro estudo a examinar a prevalência da combinação das DSTs mais comuns entre as adolescentes em todo o país.

A análise foi feita sobre dados coletados pela Pesquisa Nacional de Exame de Saúde e Nutrição de 2003 e 2004.

Representatividade nacional

Os autores estudaram informações sobre uma amostra de 838 adolescentes que teriam representatividade nacional.

“Os dados demonstram os significantes riscos para a saúde que as DSTs apresentam para milhões de jovens mulheres neste país a cada ano”, disse Kevin Fenton, diretor do Centro para HIV/AIDS, Hepatite Viral, DSTs e Prevenção de Tuberculose do CDC.

Segundo o estudo, 15% das jovens apresentavam mais de uma infecção. A mais comum era por HPV – vírus associado a verrugas genitais e câncer cervical – encontrado em 18,3% das jovens, e clamídia, encontrado em 3,9% das adolescentes.

“Levando-se em conta que os efeitos das DSTs para as mulheres – da infertilidade ao câncer cervical – são particularmente severos, os exames de rotina para DSTs, vacinas e outras estratégias preventivas para as mulheres sexualmente ativas estão entre as prioridades do setor de saúde pública.”

O centro ainda recomenda a vacinação de meninas de 11 e 12 anos contra o vírus HPV tipos 16 e 18, responsáveis por 70% dos casos de câncer cervical e 6 e 11, responsáveis por quase todas as verrugas genitais.

Os autores notam que a incidência de doenças sexualmente transmissíveis entre as jovens pode ser ainda mais alta, já que não foram realizados exames de sífilis, HIV e gonorréia – mas a prevalência dessas doenças costuma ser baixa nesta faixa etária.

“Os altos índices de infecção de DSTs entre as jovens mulheres, particularmente as jovens afro-americanas, são sinais claros de temos que continuar a desenvolver modos de alcançar aqueles que sofrem maior risco”, disse John M. Douglas, diretor da Divisão de Prevenção das DSTs do CDC.

Ao todo, metade das jovens no estudo disse ter feito sexo. Entre elas, a prevalência das infecções foi de 40%.

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças diz que apóia um amplo programa de prevenção, que inclui a abstinência sexual, a monogamia e o uso correto de preservativos entre as pessoas sexualmente ativas para diminuir o risco de contágio.

Fonte: BBC Brasil

Argentina planeja descriminar consumo de drogas

O governo da presidente Cristina Fernández de Kirchner quer a descriminação do consumo de drogas na Argentina, segundo o ministro do Interior, Aníbal Fernández.

Fernández defendeu a descriminação e a atenção médica aos usuários de substâncias químicas na segunda-feira, durante a sessão extraordinária sobre consumo de drogas e narcotráfico organizada pelas Nações Unidas (ONU) em Viena, na Áustria.

O ministro informou que o governo quer modificar a legislação atual contra entorpecentes. Nesta terça-feira, diante da polêmica gerada com suas afirmações, Fernández deu declarações a diferentes emissoras de rádio da capital argentina.

“Não haverá nunca droga livre em Buenos Aires”, disse à rádio Diez. “O que estamos dizendo é descriminar e erguer a mão (aos usuários), investir nisso (na atenção ao usuário).”

Combate

O ministro afirmou que a medida não reduzirá o combate do governo às drogas. Segundo ele, 60% dos casos que tramitam na Justiça Federal do país estão ligados ao narcotráfico e, desse total, apenas 4% terminam em condenação.

“Um caso por porte (de drogas) custa US$ 5 mil e manter um dependente preso custa 1,5 mil pesos por mês (cerca de US$ 500)”, disse Fernández.

“Esse dinheiro é desperdiçado e não ajuda o usuário (de droga)”, acrescentou. “Nós defendemos que esse dinheiro deve ser destinado ao sistema de saúde para poder tratar o usuário.”

Fernández, que foi ministro da mesma pasta no governo anterior, de Néstor Kirchner, acrescentou que o projeto foi estudado durante muito tempo pelos ministérios da Justiça, da Saúde e da Educação.

De acordo com o ministro, é hora de realizar uma “revisão profunda” da legislação em vigor para que se possa atuar de forma mais eficiente no combate ao narcotráfico.

A lei atual entrou em vigor em 1989 e incrementou o castigo aos usuários, que eram apontados como o primeiro degrau de uma corrente que acabaria no narcotráfico.

Para modificar a legislação atual, o projeto deverá ser discutido antes no Congresso Nacional, onde o governo tem maioria.

‘Notáveis’

Mas, antes de o texto seguir para o Parlamento, um grupo de especialistas – batizado de “grupo de notáveis” – analisa como deverá ser a nova lei.

O grupo foi criado pelo Ministério do Interior e, de acordo com sua coordenadora, a promotora de justiça Monica Cuñarro, o sistema atual prejudica os mais pobres.

“O dependente que tem dinheiro pode pagar um plano de saúde e advogado”, disse Cuñarro à rádio Continental. !Mas os mais carentes acabam fichados na Justiça e estigmatizados, o que marcará sua vida profissional para sempre.”

Uma pesquisa de opinião, realizada pelo governo no ano passado e publicada nesta terça-feira pelo jornal La Nación, indica que existem 440 mil consumidores habituais de cocaína e, na opinião da maioria dos entrevistados (45,2% dos 56 mil consultados), não é difícil conseguir a droga na Argentina.

Fonte: BBC Brasil

Deputado holandês exibirá filme contra Corão na internet

O deputado holandês Geert Wilders, líder do Partido da Liberdade (PVV), anunciou nesta quarta-feira que exibirá seu filme contra o Corão somente na internet e que não apresentará a produção em entrevista coletiva, como previsto, pois não pode arcar com os custos de segurança.

Wilders disse que não pode pagar para obter as medidas de segurança necessárias para que aconteça a entrevista coletiva, que queria que fosse realizada no centro de imprensa de Haia (Nieuwspoort).

Wilders, cuja legenda tem 9 dos 150 deputados do Parlamento holandês, quer que seu filme, intitulado “Fitna” (em árabe, “Caos” ou “Confronto”), mostre o Corão como um livro que incita a violência.

Os partidos Verde (GroenLinks) e Democrata-Liberal (D66), minoria no Parlamento, afirmam que o Estado deveria arcar com os custos da entrevista coletiva, mas nem a maioria do Congresso nem o governo aprovam a idéia.

O deputado quer agora exibir seu curta-metragem, de 15 minutos, na internet, provavelmente no final deste mês e através do domínio www.fitnathemovie.com.

As televisões holandesas se recusaram a transmitir o filme de Wilders, porque o parlamentar exigia como condição indispensável que fosse exibido na íntegra e sem cortes.

O anúncio de Wilders de que transmitirá o filme colocou o governo holandês em uma encruzilhada. O Executivo precisou intensificar os contatos internacionais no mundo muçulmano para evitar reações negativas como as que ocorreram após a publicação das charges de Maomé por um jornal dinamarquês.

Fonte:Folha Online

Na Etiópia, a ordem aos muçulmanos é erradicar o cristianismo

Militantes islâmicos na província sulista de Nensebo, na Etiópia, mataram três cristãos e deixaram dezenas de feridos como parte de um plano para erradicar o cristianismo na região. O atentado ocorreu na última sexta-feira, 7 de março.

Oito dos feridos foram levados para hospitais na cidade de Awassa, enquanto outras vítimas seriamente feridas foram encaminhadas para o Hospital Black Lion, em Adis-Abeba.

Entre os feridos está um policial e um cristão “cuja mão foi cortada fora pelos radicais islâmicos”, contou uma testemunha que não quis se identificar. Nenhum detalhe adicional sobre como os cristãos morreram foi conhecido.

Wahhabi Islã faz campanha contra missionários

Na segunda-feira anterior, dia 3 de março, militantes muçulmanos use uniram ao movimento Wahhabi Islã, juraram destruir igrejas e ameaçaram acabar com “qualquer grupo cristão que realize um trabalho missionário na região”.

“Os cristãos e muçulmanos na Etiópia estavam vivendo em uma relativa calma até a chegada do Wahhabi Islã, da Arábia Saudita, ao país”, disse a testemunha.

O Wahabismo é um movimento de reforma sunita do século 18º fundado por Muhammad ibn Abd-al-Wahhab, na Arábia Saudita.

A expansão do wahhabismo, abastecido pelo apoio financeiro da Arábia Saudita e de outros países do Golfo, está influenciando e financiando os muçulmanos, – que em troca estão se tornando hostis aos cristãos.

Há uma expansão crescente de radicalização muçulmana ao longo do país. Ore pela proteção dos cristãos e dos evangelistas que vivem na região. Que Deus possa conduzi-los na obra com sabedoria e força em meio à perseguição. Ore também pela conversão destes radicais.

Fonte: Portas Abertas

Cristãos são discriminados em empregos e escolas públicas

O pastor Jacob Bako, da Igreja Evangélica de Cristo na Nigéria (ECCN, em inglês), disse que a atitude hostil dos muçulmanos e seus administradores têm forçado alguns cristãos a deixarem o local onde vivem no Estado de Kano.

Se a congregação não fosse formada principalmente de policiais e suas famílias, mais de duas décadas de hostilidade já teriam acabado com a igreja. No entanto, ele acrescenta que nem mesmo os policiais são poupados.

“Recentemente, durante as eleições locais, um policial muçulmano matou a tiros um eleitor que colocava seu voto na urna. O policial continua livre e nenhuma acusação foi feita contra ele”, conta o pastor.

“Há pouco tempo também, ladrões armados atacaram uma empresa depois de agredirem o policial em serviço, que é cristão. Ainda assim, o policial está preso enquanto falo com você – não porque ele cometeu um crime, mas porque ele foi dominado pelos assaltantes durante a situação. Por que a discriminação?”

Filhos de cristãos não podem ir à escola

O pastor conta que os cristãos em Dawakin Kudu também enfrentam discriminação em instituições públicas – eles dão afastados de cargos em empresas públicas e seus filhos são proibidos de se matricularem em escolas públicas.

“Nossos filhos são forçados a mudar seus nomes e adotarem um nome muçulmano antes de fazer a matrícula em escolas públicas”, diz ele, “e mesmo quando eles mudam o nome, são obrigados a se converterem ao islamismo ou serem expulsos da escola”.

“As meninas cristãs são obrigadas a usar o hijab (véu) nas escolas públicas como prova de que se converteram ao islã”, ele acrescenta.

O pastor conta que a discriminação é desenfreada nas duas escolas públicas de ensino médio, a Escola Secundária de Ciência do Governo – Dawakin Kudu e na Escola Secundária do Governo – Maidubi.

Servidores da Secretaria de Educação do estado de Kano preferiram não fazer comentários a respeito do assunto. As autoridades policiais também não comentaram nada a respeito das questões levantadas.

Ameaça cristã ao islã

O pastor Bako conta que a sharia, a lei islâmica, foi implementada no Estado de Kano não para os muçulmanos, como o Estado alega, mas para lidar com os cristãos e para deter o que os muçulmanos chamam “de ameaça cristã ao islã”.

O pastor só vê uma saída: “A única chance de paz para o norte da Nigéria depende do Governo Federal tomar uma atitude urgente em relação à discriminação religiosa enfrentada pelos cristãos”.

Fonte: Portas Abertas

Escolas de Berlim deverão criar salas de oração para alunos muçulmanos

O Tribunal Administrativo de Berlim reconheceu o direito dos alunos muçulmanos de rezar nos centros educativos da cidade, que foram aconselhados a criar salas de oração para esses estudantes.

A sentença dá razão à denúncia apresentada por um estudante muçulmano de 14 anos do Instituto de Ensino Médio Diesterweg, no bairro de Wedding, que tinha reivindicado seu direito de orar pelo menos uma vez por dia durante uma pausa ou uma hora livre, revela hoje o jornal “Berliner Zeitung”.

A decisão, da qual autoridades educativas da capital alemã apelaram, poderia ser vinculativa a todos os centros de ensino na Alemanha.

O estudante, cuja identidade não foi informada, chamou a atenção em seu instituto em novembro do ano passado quando, junto a outros sete companheiros, aproveitou uma pausa no horário escolar para rezar em um corredor olhando em direção à Meca durante dez minutos.

Ao tomar conhecimento do fato, a direção do colégio entrou imediatamente em contato com os pais dos adolescentes, que foram comunicados sobre o compromisso de neutralidade do Estado, que obrigava a proibição aos alunos de praticar sua religião na escola.

Os pais do aluno de 14 anos e o próprio estudante apresentaram então a denúncia no Tribunal Administrativo de Berlim, que em sua decisão opina que a liberdade de religião pertence também à liberdade de sua prática.

Além disso, estabelece que a prática dessa oração não afeta diretamente o professorado ou o resto dos alunos, mas aconselha o centro a “criar as condições adequadas” para que se possa rezar sem ser incomodado em um quarto no próprio colégio.

O jornal assinala que, segundo os juízes, para a convivência pacífica em um colégio laico é necessário respeitar e tolerar as convicções religiosas dos demais.

Fonte: EFE

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