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Evangélicos nos EUA usam a internet para evangelizar

Na era da informação, os “e-vangélicos” encontram na internet os novos caminhos para divulgar a palavra de Deus. Até mesmo filmes considerados uma blasfêmia pelos mais conservadores da Igreja, como “O Código Da Vinci”, são formas inovadoras de divulgar a mensagem da Bíblia.

Na era da informação, os “e-vangélicos” encontram na internet, nas mensagens de telefones celulares e podcasts os novos caminhos para divulgar a palavra de Deus.

Até mesmo filmes considerados uma blasfêmia pelos setores mais conservadores da Igreja, como “O Código Da Vinci”, são formas inovadoras de divulgar a mensagem da Bíblia.

Neste final de semana, o pastor californiano Ken Baugh, contra-atacou a estréia do filme polêmico distribuindo entradas de graça.

Os ingressos são acompanhados de um convite para tomar café em Starbucks ao final do filme e 325 iPod de presente, com seus sermões rebatendo os argumentos do livro de Dan Brown.

Em lugar de atacar o “thriller” que questiona as origens e o desenvolvimento teológico do Cristianismo, Baugh prefere a discussão.

Para isso, utiliza armas modernas para promover o diálogo entre os não convertidos sem ter que trazê-los à igreja, lugar que – segundo uma pesquisa recente – só 17% dos paroquianos consideram essencial.

Embora alguns considerem os argumentos exagerados, Baugh não é o primeiro que tanta levar a mensagem de Deus por outros formatos.

Pelos EUA, as formas de conquistar fiéis são as mais variadas.

No último “E3”, a maior convenção do entretenimento eletrônico, foi lançado o jogo “Left Behind: Eternal Forces”, uma luta contra o anticristo em um mundo pós-apocalíptico onde os aliados são os anjos e é preciso ler partes das Sagradas Escrituras.

Com o tema “Você falou com Deus hoje?”, a empresa FaithMobile oferece um serviço que, com o pagamento de US$ 5,99 mensais, os clientes podem receber mensagens bíblicas, proteção de tela, fotos e imagens, em seus telefones celulares.

Em MP3, as opções são variadas, com muitos sermões disponíveis na internet para que cada um escute em seu iPod.

Algumas congregações recorrem inclusive ao sexo – uma importante arma de marketing – para conseguir paroquianos, com campanhas como “www.mylamesexlife.com”, da igreja de Granger, em Indiana.

Parte do movimento WiredChurches.com, esta comunidade teve aumento de 70% no número de paroquianos com sermões como “O melhor sexo de sua vida”, um dos muitos que podem escolhidos no serviço “encontrando Deus no seu iPod”.

É uma “revolução” eclesiástica, como outros momentos na história, como os primeiros sermões radiofônicos, as missas cantadas ou os sermões televisivos.

As inovações despertam dúvidas e uma variedade de estudos teológicos, como o “E-vangélicos, conectando com a geração na rede” ou “Vendendo a Igreja: Os perigos da promoção eclesiástica”, que expõem os riscos de transformar a fé em mais um objeto de consumo.

No entanto, a propagação eletrônica da palavra de Deus é um fato, e 60% das igrejas protestantes nos EUA têm página na internet.

Além disso, há também grupos de oração na rede como “www.worldprayerteam.com”, onde as preces personalizadas cruzam fronteiras para pedir pela saúde de um paciente com câncer, pelo fim da violência entre vizinhos, entre outros desejos da intervenção divina.

Como confirma a empresa de publicidade cristã “Holy Cow Creative”, o objetivo é ter a chance de ser moderno, transgressor e relevante, e tirar o peso que sempre acompanha a palavra “sermão”, mesmo fora da Igreja.

Fonte: EFE

Presidente Lula se reúne com pastores em Brasília

O presidente Lula orou ontem com cerca de cem líderes evangélicos no Palácio do Planalto, deu testemunho da presença de Deus em sua vida e no governo e disse ver milagres nos programas sociais.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva orou na tarde de ontem com cerca de cem líderes evangélicos no Palácio do Planalto, deu testemunho da presença de Deus em sua vida e no governo e disse ver milagres nos programas sociais. Segundo pastores, em discurso de improviso, ele afirmou que “o tempo é curto e gostaria de continuar trabalhando pelo Brasil”.

“Estou na Presidência não apenas por força humana”, disse. “Sou um homem de fé, vejo a mão de Deus nas nossas ações.” Depois de ouvir a oração puxada pela ministra do Meio Ambiente, a evangélica Marina Silva, Lula não pediu apoio explícito aos pastores.

Ele deixou claro, no entanto, que quer manter a parceria com as igrejas em projetos destinados aos pobres e disse que Deus tem “dado força para superar as dificuldades” políticas. Foram rasgados os elogios à própria atuação. “O Brasil não será o mesmo depois do nosso governo”, afirmou.

“Os adversários disseram que era muito difícil governar, mas acho que não é tão difícil como pintavam”, completou.

Lula ressaltou que tem compromisso de governar para os mais pobres.

Ele voltou a citar os presidentes Getúlio Vargas (1930-1945 e 1951-1954) e Juscelino Kubitschek (1956-1961), que teriam sofrido injustiças. No discurso, avaliou que Jânio Quadros (1961) errou politicamente ao pensar que, ao renunciar, voltaria nos braços do povo. “No poder tem muita pressão, as pessoas têm de ter paciência e resignação para suportar essas coisas todas e tocar o barco.” Lula avaliou que, mesmo com a pressão, valeu a pena ser governo.

Ele voltou a pedir comparações de números obtidos pelo governo atual com a gestão Fernando Henrique Cardoso, especialmente nas áreas de energia e educação. Agradeceu o apoio das igrejas a programas do governo. “A Igreja Católica e as igrejas evangélicas têm sido canais de atendimento e inclusão social de nossa população.”

Ao dar testemunho, o presidente católico lembrou as origens. “Saí de Garanhuns e cheguei à Presidência, só pode ter mesmo a mão de Deus”, comentou. “Tenho um compromisso com os pobres, com a democracia, com a dignidade humana e a justiça social”, acrescentou. “A igreja evangélica é um braço que ajuda o governo sem ganhar nada por isso.”

Fonte: Estadão

Brasileiro mata mulher e enteado por causa de religião nos EUA

O crime ocorreu porque o agressor, o imigrante brasileiro Jeremias Bins, de 30 anos sentia ciúme da devoção de sua mulher a uma igreja mórmon, disse a polícia.

O imigrante brasileiro Jeremias Bins, de 30 anos, assumiu no último sábado, 20, ser o responsável pelas mortes de sua mulher, a também brasileira Carla Souza, de 37 anos, e do filho dela, Caíque Souza, de 11. Os três moravam no mesmo apartamento na cidade de Framingham, em Massachusetts, Estados Unidos.

De acordo com a imprensa local, Bins disse às autoridades ter assinado a mulher por não concordar com o tempo que ela passava na igreja. Carla e Caíque – filho de seu primeiro casamento – freqüentavam a comunidade lusófona de uma igreja mormon da cidade.

Segundo o jornal The Boston Globe, a polícia encontrou Carla e Caíque semiconscientes e com ferimentos profundos na cabeça. Minutos antes de ser atingida, a mulher pediu ajuda para o serviço de emergência local, alegando que estava tendo problemas com seu marido.

Cerca de uma hora e meia após a chegada da polícia ao local do crime, Bins se entregou ao departamento de polícia do distrito de Framinghan com seu filho mais novo no colo. O menino, de 5 meses, passava bem, e foi entregue ao Serviço Social da cidade. Ainda de acordo com o Globe, Bins também trazia a arma do crime: um martelo.

Um outro jornal do estado, o Boston Herald, destaca que a única coisa que Bins falou ao se apresentar à polícia foi que estava arrependido. Ele foi preso sem direito a fiança, e terá que responder a duas acusações de homicídio. A corte local discutirá o caso no dia 29 de junho.

Ciúmes

Embora o motivo do crime não tenha sido confirmado pelas autoridades que investigam o caso, a polícia de Framighan destaca que o casal vinha se desentendendo sobre a devoção de Carla à religião.

Em entrevista ao Boston Globe, o presidente da Igreja Mormon de Boston, Maurice Hiers, afirmou que a comunidade religiosa já havia discutido sobre o casal.

“Ele achava que a mulher ficava muito tempo na igreja, e não concordava com isso”, disse Hiers. “A questão é que ele nunca deu a impressão de que agiria de uma forma tão horrível como essa.”

Um conhecido do casal também afirma que Bins não aparentava ser capaz de matar. “Ele não era uma pessoa agressiva, mas estava cada vez mais impaciente com a situação”, disse Fernando Dutra.

Segundo um vizinho do casal, no entanto, Bins costumava ameaçar a mulher e o enteado, segundo o Boston Herald. “Ele prometeu ao Caíque: ´vou matar sua mãe. Vou dar um jeito em vocês dois´”, disse a vizinha Fátima Cardoso.

Carla vivia nos EUA há seis anos, e Bins há três. O pai de Caíque, que vive na Grande Boston, foi notificado do incidente. A família de Carla também já foi avisada.

Comoção

O crime chocou todos que conheceram Carla e Caíque. Na escola em que o garoto estudava, os alunos da 6ª série receberam a notícia em uma solenidade antes da aula. Cada classe receberá apoio de um conselheiro.

Segundo a diretora da escola, Carla era uma mãe devota e Caíque um aluno especial. “Ele tinha muita vida dentro dele”, lamentou Judith Kelly.

Fonte: Estadão

Nomeação de pastora lésbica gera protestos no Canadá

Sacerdotes canadenses se manifestaram contra a decisão do bispo anglicano Peter Coffin de nomear como pastora da diocese de Ottawa uma mulher que admitiu ser lésbica.

Sacerdotes canadenses se manifestaram contra a decisão do bispo anglicano Peter Coffin de nomear como pastora da diocese de Ottawa uma mulher que admitiu ser lésbica.

Em sinal de protesto, uma igreja de Ottawa se nega a receber ordens da diocese e vários pastores assinaram um documento contra a decisão do bispo Coffin.

Os sacerdotes dissidentes afirmam que “o bispo renegou o espírito da moratória nacional da Igreja anglicana sobre os casais do mesmo sexo”.

A pastora lésbica Linda Privitera, é membro do clero secular da Igreja de São João O Evangelista de Ottawa.

O bispo Coffin reagiu aos protestos: “Não considero a homossexualidade um pecado. Posso ser chamado de liberal e heterodoxo, mas creio firmemente que o semelhante deva ser tratado com respeito e dignidade”.

“Amar alguém com fidelidade até que a morte separe o casal, é uma verdadeira benção que extrapola a orientação sexual”, concluiu Coffin.

Fonte: ANSA

Violência doméstica está presente em todas as classes sociais

A violência doméstica é uma realidade que está presente em todas as classes sociais, independente de religião, disse a presidente da Casa de Isabel, em São Paulo, a pesquisadora Sonia Regina Maurelli.

Das três mil mulheres que, mensalmente, buscam ajuda na Casa de Isabel, no bairro Itaim Paulista, em São Paulo, 90% são evangélicas. A violência doméstica é uma realidade que está presente em todas as classes sociais, independente de religião, disse a presidente da Casa, pesquisadora Sonia Regina Maurelli.

“As mulheres evangélicas são mais tolerantes e pacientes e acreditam numa transformação profunda dos seus maridos”, apontou Maurelli. Elas só consideram o divórcio em última instância no caso de adultério, e “são orientadas a conviver com seus maridos para não viver em pecado”, disse a pesquisadora para a ALC, explicando as razões dessa maior freqüência de evangélicas na Casa de Isabel.

A pesquisadora atribui o alto percentual de violência à falta de perspectivas, ao desemprego, à utilização abusiva de bebidas alcoólicas e substâncias psicotrópicas, que desencadeiam um “desajuste comportamental no homem”. A falta de perspectivas e a violência social reprimidas manifestam-se no seio familiar.

Pesquisadora na área da violência, Maurelli afirmou que muitos pastores encaminham casos de agressão para tratamento psicoterapêutico na Casa de Isabel, embora ainda prevaleça a prerrogativa popular de que “em briga de marido e mulher não se mete a colher”.

As igrejas precisam promover espaços seguros para que as mulheres possam falar dos problemas de ordem privada, defendeu a pastora luterana Elaine Neuenfeldt, também professora de Teologia Feminista na Escola Superior de Teologia (EST), em São Leopoldo, ao tomar conhecimento da estatística divulgada pela ONG paulistana Casa de Isabel.

Na avaliação da pastora Neuenfeldt, a postura das igrejas em relação ao assunto da violência doméstica é muito tímida diante da grandeza da realidade das mulheres que sofrem. “Quando, nas igrejas, a oração incluiu as mulheres em situação de violência?” – indagou, após destacar que o silêncio é uma forma perigosa de se lidar com a questão.

“Se no âmbito jurídico a violência doméstica é chamada de crime, na linguagem do mundo das igrejas deveria ser denominada de pecado”, sublinhou a pastora da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB).

De acordo com dados apresentados na Conferência Nacional de Saúde On Line, os custos com a violência doméstica no Brasil representam uma perda de 10,5% do seu Produto Interno Bruto (PIB). Pesquisa da Sociedade Mundial de Vitimologia, da Holanda, realizado em 54 países e ouvindo 138 mil mulheres, indica que 23% das mulheres brasileiras estão sujeitas à violência doméstica.

Fonte: ALC

CMI motiva igrejas do Brasil em meio à violência

Em carta dirigida às igrejas brasileiras, o Comitê Executivo do Conselho Mundial de Igrejas (CMI) manifestou preocupação com o aumento da violência no Brasil e instou-as a dar testemunho da esperança e significado às pessoas nesse período de medo e terror.

Em carta dirigida às igrejas brasileiras, o Comitê Executivo do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), reunido em Genebra nos dias 16 a 19 de maio, manifestou preocupação com o aumento da violência no Brasil e instou-as a dar testemunho da esperança e significado às pessoas nesse período de medo e terror.

“Enquanto ressoam os disparos de armas de fogo e a violência, esperamos que o chamado das igrejas e da sociedade civil pela paz e fim para a violência prevaleça”, diz a carta assinada pelo moderador do CMI, o pastor luterano Walter Altmann, do Brasil, e o secretário geral do organismo ecumênico, o pastor metodista Samuel Kobia, do Quênia.

A manifestação do CMI reporta-se à violência “sem precedentes” instaurada em São Paulo na sexta-feira, 12, por grupos criminosos, liderados pelo Primeiro Comando da Capital (PCC), e que resultou na morte de mais de uma centena de pessoas e destruição do patrimônio público.

“É pertinente que as igrejas não estejam somente chocadas pelas ações de uma organização criminal, mas também percebam a insuficiência do sistema legal e a superlotação das prisões. As reformas têm sido difíceis devido à corrupção, impunidade e falta de vontade política”, assinala a carta do CMI.

Balanço da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, divulgado ontem à noite, registra 293 ataques contra instituições públicas e privadas, a servidores públicos de corporações militares e civis, iniciadas às 20h da última sexta-feira. Nos confrontos morreram 107 pessoas, das quais 41 policiais e quatro civis.

O Comitê Executivo do CMI une-se às igrejas do Brasil oferecendo sinceras condolências aos familiares das vítimas dessas agressões. Lembra, também, que o foco da Década para a Superação da Violência em 2006 é a América Latina, evento que pode contribuir para “superar esse flagelo de violência que está destruindo nossas sociedades”.

Essa foi a primeira reunião do Comitê Executivo do CMI depois da realização da IX Assembléia do organismo ecumênico internacional, realizada em Porto Alegre, de 14 a 23 de fevereiro, e a primeira reunião presidida pelo novo moderador, Walter Altmann, escolhido na ocasião. O Comitê Executivo é constituído por 23 conselheiros eleitos para o Comitê Central do CMI, que tem, no seu todo, 152 integrantes.

O CMI define-se como uma fraternidade de igrejas que confessam Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Ele reúne 348 igrejas protestantes, ortodoxas e anglicanas, que somam 590 milhões de cristãos em 110 países.

Fonte: ALC

Igrejas reafirmam liberdade religiosa e acordam código sobre conversões

O Vaticano e o Conselho Mundial de Igrejas (CMI) afirmaram que a liberdade religiosa é um direito humano “não negociável”, mas advertiram que é preciso superar a obsessão de querer converter os outros.

O Vaticano e o Conselho Mundial de Igrejas (CMI) afirmaram que a liberdade religiosa é um direito humano “não negociável”, mas advertiram que é preciso superar a obsessão de querer converter os outros.

“Liberdade religiosa é um direito fundamental, inviolável e não-negociável de todo o ser humano em cada país do mundo”, diz o relatório da reunião realizada em Velletri, a 40 km de Roma, dias 12 a 16 de maio. Na ocasião, foi acordada a formulação de um código comum sobre o controverso tema das conversões religiosas.

Os 27 participantes da reunião, entre eles representantes do budismo, cristianismo, hinduismo, islamismo, judaísmo e da religião africana yoruba, declararam que o direito à liberdade religiosa implica a responsabilidade de respeitar as outras crenças e “nunca denegri-las, vilipendiá-las ou tergiversá-las com o propósito de afirmar a superioridade da própria fé”.

O relatório recomenda que seja superada a obsessão de converter os outros e destaca que nesse campo falharam crentes de todas as religiões que cometeram erros e injustiças. O texto sugere que todas as comunidades religiosas façam um exame autocrítico de seus antecedentes históricos e de sus bases doutrinais.

Como resultado da autocrítica e arrependimento, deveriam ser realizadas reformas visando uma aproximação saudável no tema da conversão. Algumas propostas concretas incluem desalentar e rechaçar meios anti-éticos, evitar aproveitar-se de pessoas vulneráveis, como crianças e portadoras de deficiência, e fazer trabalho humanitário sem intenções subalternas.

Os participantes acolheram a idéia de um código de conduta sobre a conversão, desenvolvido conjuntamente pelo Conselho Pontifício para a Unidade dos Cristãos do Vaticano e o CMI, e sugeriram que o diálogo inter-religioso sobre essa questão continue em diferentes níveis.

A Igreja Católica conta com cerca de 1.2 bilhão de fiéis no mundo, enquanto o CMI agrupa 347 igrejas protestantes, anglicanas e ortodoxas em mais de 120 países, com uma membresia estimada em mais de 450 milhões de crentes.

Fonte: ALC

Câmara britânica estuda lei autorizando eutanásia

A Câmara dos Lordes começou a debater um projeto de lei que permitirá que médicos ajudem pessoas com doenças terminais a morrer, uma medida que enfrenta forte oposição na opinião pública e não conta com o apoio do governo.

A Câmara dos Lordes começou a debater um projeto de lei que permitirá que médicos ajudem pessoas com doenças terminais a morrer, uma medida que enfrenta forte oposição na opinião pública e não conta com o apoio do governo.

A discussão envolve desde questões espirituais às práticas, incluindo teologia cristã e o preço do serviço de saúde. Mais de 90 nobres se inscreveram para tratar do assunto, incluindo uma falange de bispos, liderados pelo arcebispo de Canterbury, Rowan Williams.

“Como uma sociedade com compaixão, não podemos ficar sentados e permitir, de forma complacente, que pacientes com doenças terminais, sofrendo de modo insuportável, continuem a sofrer para o bem da sociedade”, disse Lorde Joel Joffe, em apoio à medida. “Devemos encontrar uma solução para o sofrimento insuportável de pacientes cujas necessidades não podem ser atendidas pelo tratamento paliativo”.

Tanto a eutanásia quanto o suicídio assistido são proibidos no Reino Unido. A Lei da Morte Assistida para Doentes Terminais permitiria que médicos receitassem medicamentos que a pessoa doente poderia tomar para acabar com a vida.

O arcebispo Williams disse que, apesar de muitos na comunidade religiosa se oporem à lei, o combate não se deve apenas a questões religiosas. “Sabemos que nosso Serviço Nacional de Saúde está sob grave pressão financeira, e embora o padrão de atendimento paliativo britânico seja um dos melhores do mundo, sua distribuição é injusta”, disse ele. “Que incentivo haverá para melhorar e ampliar o padrão, se houver um modo mais simples e barato de resolver essas pressões?”

Junto ao cardeal Cormac Murphy-O’Connor, líder da Igreja Católica Romana na Inglaterra e país de Gales, e Sir Jonathan Sacks, rabino das Congregações Hebréias Unidas da Comunidade Britânica, Williams assina uma carta publicada no “The Times” pedindo a rejeição da lei.

Fonte: Último Segundo

Comunistas se aliam com evangélicos nas campanhas

Foi-se o tempo em que os comunistas eram ateus. Hoje, eles fazem o sinal da cruz quando passam em frente às igrejas e muitos não dispensam um “aleluia” entusiasmado nos cultos evangélicos.

Foi-se o tempo em que os comunistas eram ateus. Hoje, eles fazem o sinal da cruz quando passam em frente às igrejas e muitos não dispensam um “aleluia” entusiasmado nos cultos evangélicos. Essa mudança de comportamento tem rendido alianças importantes ao pequeno PCdoB, hoje com aproximadamente 200 mil filiados no país.

No Distrito Federal, por exemplo, o pré-candidato a governador Agnelo Queiroz, ex-ministro do Esporte, recebeu grupo de 15 pastores quando se apresentou para concorrer ao GDF. No Rio de Janeiro, o senador Marcelo Crivella (PRB), integrante da Igreja Universal do Reino de Deus, trabalha aliança com a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ). “Essa história de preconceitos acabou”, comenta o presidente do PCdoB, Renildo Calheiros.

Renildo conta que, no Rio, as conversas estão adiantadas. “Temos conversado com Crivella, que gostaria de ter a deputada Jandira como senadora em seu palanque”, diz. Ele não descarta a aliança, mas afirma que o projeto prioritário é com o PT e, como há a verticalização, talvez não seja possível o PCdoB se coligar ao PRB de Crivella. Mas, no que se refere a diferenças religiosas, nada impediria a coligação. “Não existe referência à religião ou até mesmo ao ateísmo no estatuto do partido”, diz Renildo.

A relação dos comunistas com os evangélicos vai desde os movimentos sociais e se prolonga no Parlamento. Foi assim, por exemplo, que se deu a aproximação de setores da Assembléia de Deus no Distrito Federal com Agnelo. “Nossa relação aqui é política, sem preconceitos religiosos. São militantes e pastores ligados a partidos políticos que, assim como no passado, apoiaram Cristovam Buarque e hoje estão com Agnelo”, comenta o vice-presidente do PCdoB no Distrito Federal, Messias José de Souza, que coordena a pré-campanha do partido ao GDF.

A receptividade é recíproca. O coordenador da frente parlamentar evangélica no Congresso, deputado Adelor Vieira (PMDB-SC), por exemplo, lembra empolgado que os comunistas “também são cristãos” ao ressaltar o sucesso das parcerias cada vez mais constantes com os seguidores da cartilha Marxista. Apesar de destacar que os políticos-pastores não têm partido constituído, Vieira aposta na comunhão entre os dois blocos em boa parte dos estados nas eleições deste ano. “Essas alianças entre nós e os comunistas são feitas em nome de interesses políticos comuns. O PCdoB é um dos partidos que, nos últimos anos, mais se aproximaram de nós. Na hora de defender melhorias e brigar por ideais que beneficiem o país, as divergências religiosas são deixadas de lado”, comenta.

Não é de hoje que os evangélicos se convertem em aliados de primeira hora do PCdoB. Algumas afinidades chegaram a entrar para o folclore político. Além de se juntar a um grupo de orações à época da disputa pela presidência da Câmara, o então candidato Aldo Rebelo (PCdoB-SP) — apelidado pelos colegas de “comunista do Senhor” — chegou a pedir “pelo amor de Deus” a dois colegas que parassem uma briga no plenário da Casa. “Aldo Rebelo é nosso irmão. E até nos pediu uma bíblia”, elogia Vieira.

Fonte: DE BRASÍLIA.COM

Religião faz bem para a pressão arterial, diz estudo

Culto
Culto

Participar de atividades religiosas tem um efeito positivo sobre a pressão sangüínea, de acordo com estudo apresentado em reunião da Sociedade Americana de Hipertensão, em Nova Iorque.

Participar de atividades religiosas tem um efeito positivo sobre a pressão sangüínea, de acordo com estudo apresentado em reunião da Sociedade Americana de Hipertensão, em Nova Iorque.

Ao término de um estudo feito entre mais de 5.300 pessoas de raça negra nos EUA, pesquisadores do Centro Médico da Universidade de Mississippi encontraram os efeitos positivos.

“Nossas conclusões mostram que a integração da religião e da espiritualidade – freqüentar a igreja e rezar – podem proteger indivíduos do stress e evitar os efeitos destrutivos da hipertensão”, diz Sharon Wyatt, uma das autoras do trabalho.

Fonte: Estadão

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