Manifestantes pró-vida protestam em frente à Assembleia Nacional do Equador. (Foto: Reprodução/ED)
Manifestantes pró-vida protestam em frente à Assembleia Nacional do Equador. (Foto: Reprodução/ED)

A Assembleia Nacional do Equador rejeitou na na semana passada, uma nova legislação sobre o aborto. O texto proposto pela Comissão de Justiça do parlamento equatoriano recebeu 65 votos, cinco abaixo dos 70 necessários para aprovar essa lei.

A questão dividiu o parlamento equatoriano em dois, com 59 deputados votando contra a moção.

A proposta estabelece que um feto pode ser abortado nos casos de estupro, inseminação não autorizada, malformação do feto ou incesto.

O aborto é legal no Equador somente quando a vida ou a saúde da mãe estão em risco, e no caso de mulheres com deficiência mental que foram estupradas. Agora que a moção foi rejeitada, a lei continuará contemplando apenas esses dois casos.

Pastores evangélicos e padres pediram um dia coletivo de oração no Equador para impedir a aprovação da lei.

Alfredo Espinoza, arcebispo de Quito (capital do país) havia chamado os representantes políticos do Parlamento “para não derramar sangue nas mãos”.

Em Guayaquil, ministros evangélicos colocaram caixões brancos com cruzes negras nas ruas para condenar a morte de “vidas formadas desde a concepção”.

Muitos também protestaram fora do parlamento durante a sessão. Mais tarde, eles comemoraram o resultado de joelhos, orando e cantando louvores.

“Eles queriam legalizar um crime contra inocentes, mas a vontade do povo foi respeitada no final”, disse Amparo Medina, da organização pró-vida Pro Vida. “É uma vitória das crianças que ainda não nasceram”.

Fonte: Guia-me com informações de Evangelical Focus

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