O Papa recebeu em audiência privada, no final da tarde da segunda-feira, (09/05), a atriz e ativista brasileira Letícia Sabatella, acompanhada da juíza substituta do Tribunal de Justiça de São Paulo, Kenarik Boujikian.

[img align=left width=300]http://media02.radiovaticana.va/photo/2016/05/10/RV15563_Articolo.jpg[/img]Em entrevista à Rádio Vaticano, Sabatella falou a respeito da temática da audiência com Francisco.

“O Papa Francisco foi extremamente acolhedor, gentil, demonstrou-se preocupado com esse clima de ódio e de polarização no país. Ele acolheu a nossa colocação. Ele guarda suas reflexões para o que venha a pronunciar ou fazer. Ele nos escutou e nos acolheu, profundamente”.

[b]Constituição[/b]

“Ele já reza pelo Brasil. Disse que vai falar algo sobre o diálogo, sobre a possibilidade de dialogar, que é o princípio da democracia. Acho que a democracia é para ser cuidada neste momento em que está correndo um grande risco, em que está sendo aviltada, no momento em que a Constituição é rasgada e é imposto o impeachment sem justificativa, a gente fica preocupado com quantos direitos vão ser perdidos a partir daí. Acho que o Papa Francisco deve falar algo em breve sobre o diálogo, sobre essa busca pelo diálogo, para que a gente chegue a conclusões melhores. Mas o que eu posso dizer é que ele nos escutou”.

Já a juíza Kenarik Boujikian falou sobre a motivação do encontro com o Papa.

“O encontro se deu em razão de um pedido dos movimentos populares para manter este diálogo com o Papa Francisco que já há algum tempo já mantém uma conversa com os movimentos populares. O primeiro encontro, em 2014, aqui no Vaticano, tinha três temas fundamentais: terra, trabalho e teto. Em razão dos acontecimentos no Brasil os movimentos populares queriam trazer ao Papa Francisco as suas preocupações. Por esta razão, eu e Letícia Sabatella, estivemos aqui, por quase uma hora, relatando o que está acontecendo em nosso país”.

[b]Fonte: Rádio Vaticano[/b]

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