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Mais de 80 refugiados muçulmanos – do Irã e do Afeganistão – que se converteram ao cristianismo foram batizados na última quinta-feira (5), em Hamburgo, Alemanha.

“O motivo para a mudança de fé é o mesmo para muitos: eles estão decepcionados com o islamismo”, disse o pastor Albert Babajan à revista alemã Stern. O líder cristão foi quem celebrou o batismo em massa.

Uma refugiada iraniana, chamada Shima, disse à Stern que “o islamismo nunca lhe trouxe sua liberdade” e que ela vivia sob “constante medo do pecado”.

“Eu estive, por toda a minha vida, procurando pela paz e felicidade, mas no islamismo, eu não as encontrei”, disse ela. “Ser cristão significa felicidade para mim”.

Outro refugiado iraniano, Solmaz, disse: “No Islã, nós sempre viveu com medo. Medo de Alá, medo do pecado, medo da punição. No entanto, Cristo é um Deus de amor…”

A cerimônia foi realizada no parque da cidade de Hamburgo, e os convertidos usavam vestes brancas, antes de serem batizados no lago.

Conversões ao cristianismo entre a população de refugiados na Alemanha não são mais incomuns. O pastor Babajan batizou 196 muçulmanos em 2016 e, segundo informações, ele espera que esse número aumente para 500 até o final do ano.

Tem havido alguma suspeita quanto ao verdadeiro motivo por trás daqueles que procuram conversões ao cristianismo como forma de ganhar algum asilo.

Autoridades de imigração Alemanha dão prioridade aos refugiados cristãos, considerando que eles poderiam enfrentar um processo judicial ou até serem assassinados, se eles voltassem para seus países de origem.

No Irã e no Afeganistão, “apóstatas” (do islamismo) enfrentam a pena de morte.

“Se eu tiver a impressão de que alguém não crê de coração [em Cristo], então eu não irei batizá-lo(a)”, disse Babajan.

Ao invés de seguir a litugia comum com a recitação de escrituras memorizadas, Babajan pergunta às pessoas batizadas sobre como suas vidas mudaram.

“Porque a fé cristã mudou sua maneira de pensar, sua visão de mundo. Se alguém me dissesse que pode perdoar um velho inimigo, por exemplo, então eu sei que em seu coração ele é um cristão”, disse.

O pastor recusou-se a batizar muitos que ele suspeitava que estivessem mal-intencionados.

“Há talvez 20 ou 30 por cento que realmente querem ouvir o evangelho. Para aqueles que querem simplesmente ter uma licença, devo fechar as portas… É muito fácil: quem não crer que não será batizado”, disse.

Além da Alemanha, a Áustria também está vivendo um contexto de muitas conversões e batismos de refugiados, com dezenas de migrantes declarando sua fé em Cristo e se apresentando para batismos em igrejas cristãs.

[b]Fonte: Guia-me[/b]

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